tag:blogger.com,1999:blog-24349324462429147392024-03-13T19:34:46.304-03:00SEMPRE NÔMADENada na vida é definitivo... Nem minhas opiniões!Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.comBlogger2767125tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-57446394736557168862012-11-11T10:54:00.003-02:002012-11-11T10:54:42.489-02:00Teórico do dominio do fato repreende STF<i><b>E agora José???</b></i><br />
<br />
<a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/teorico-do-dominio-do-fato-repreende-stf">Do Luis Nassif</a><br />
<br />
<span class="submitted"></span>
<br />
<div class="field field-type-userreference field-field-comentarista-blog">
<div class="field-items">
<div class="field-item odd">
<span class="comentarista-post">Por Sanzio</span> </div>
</div>
</div>
<div class="content">
<div class="title">
<br /></div>
<div class="title">
<strong style="font-size: large;">Da Folha</strong></div>
<div class="title">
<span style="font-size: small;"><strong><span>Participação no comando de esquema tem de ser provada</span></strong></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><span>Um dos responsáveis por teoria citada no julgamento do STF, jurista alemão diz que juiz não deve ceder a clamor popular</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-size: xx-small;"><span> Daniel Marenco/Folhapress <img alt="" height="215" src="http://f.i.uol.com.br/fotografia/2012/11/11/208797-400x215-1.jpeg" width="400" /></span></span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><span>Claus Roxin, que esteve há duas semanas em seminário de direito penal do Rio</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><span>Da Folha</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><span>Insatisfeito com a
jurisprudência alemã -que até meados dos anos 1960 via como
participante, e não como autor de um crime, aquele que ocupando posição
de comando dava a ordem para a execução de um delito-, o jurista alemão
Claus Roxin, 81, decidiu estudar o tema.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><span>Aprimorou a teoria do
domínio do fato, segundo a qual autor não é só quem executa o crime, mas
quem tem o poder de decidir sua realização e faz o planejamento
estratégico para que ele aconteça.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><span>Roxin diz que essa decisão precisa ser provada, não basta que haja indícios de que ela possa ter ocorrido.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><span>Nas últimas semanas, sua
teoria foi citada por ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) no
julgamento do mensalão. Foi um dos fundamentos usados por Joaquim
Barbosa na condenação do ex-ministro José Dirceu.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><span>"Quem ocupa posição de
comando tem que ter, de fato, emitido a ordem. E isso deve ser provado",
diz Roxin. Ele esteve no Rio há duas semanas participando de seminário
sobre direito penal.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><strong><span>Folha - O que o levou ao estudo da teoria do domínio do fato?</span></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><span><strong>Claus Roxin</strong> -
O que me perturbava eram os crimes do nacional socialismo. Achava que
quem ocupa posição dentro de um chamado aparato organizado de poder e dá
o comando para que se execute um delito, tem de responder como autor e
não só como partícipe, como queria a doutrina da época.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><span>Na época, a jurisprudência
alemã ignorou minha teoria. Mas conseguimos alguns êxitos. Na Argentina,
o processo contra a junta militar de Videla [Jorge Rafael Videla,
presidente da Junta Militar que governou o país de 1976 a 1981] aplicou a
teoria, considerando culpados os comandantes da junta pelo
desaparecimento de pessoas. Está no estatuto do Tribunal Penal
Internacional e no equivalente ao STJ alemão, que a adotou para julgar
crimes na Alemanha Oriental. A Corte Suprema do Peru também usou a
teoria para julgar Fujimori [presidente entre 1990 e 2000].</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><strong><span>É possível usar a teoria
para fundamentar a condenação de um acusado supondo sua participação
apenas pelo fato de sua posição hierárquica?</span></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><span>Não, em absoluto. A pessoa
que ocupa a posição no topo de uma organização tem também que ter
comandado esse fato, emitido uma ordem. Isso seria um mau uso.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><strong><span>O dever de conhecer os atos de um subordinado não implica em co-responsabilidade?</span></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><span>A posição hierárquica não
fundamenta, sob nenhuma circunstância, o domínio do fato. O mero ter que
saber não basta. Essa construção ["dever de saber"] é do direito
anglo-saxão e não a considero correta. No caso do Fujimori, por exemplo,
foi importante ter provas de que ele controlou os sequestros e
homicídios realizados.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><strong><span>A opinião pública pede punições severas no mensalão. A pressão da opinião pública pode influenciar o juiz?</span></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><span>Na Alemanha temos o mesmo
problema. É interessante saber que aqui também há o clamor por
condenações severas, mesmo sem provas suficientes. O problema é que isso
não corresponde ao direito. O juiz não tem que ficar ao lado da opinião
pública.</span></span></span></div>
<div>
</div>
</div>
<div class="clear-block clear">
</div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-12605344837602127782012-11-10T12:38:00.001-02:002012-11-10T12:38:06.534-02:00Documento falso derrubou aprovação para a educação<a href="http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2012/11/cotado-para-secretariado-de-haddad-zarattini-lamenta-derrota-nos-royalties">Da Rede Brasil Atual</a><br />
<br />
<h1 class="documentFirstHeading">
<span class="" id="parent-fieldname-title">
Documento falso impediu 100% de royalties para educação, acusa relator
</span>
</h1>
<div class="documentDescription">
<span class="" id="parent-fieldname-description">
Segundo Carlos Zarattini, tabela com números incorretos
levou deputados a erro na votação do projeto sobre utilização recursos
do petróleo que são repassados aos estados </span></div>
<div class="documentDescription">
<span class="" id="parent-fieldname-description"> </span>
</div>
<span>
<div class="documentByLine">
<span id="autormateria"> Por: <a href="http://www.redebrasilatual.com.br/fale-com-o-autor?uid=mthus&assunto=Mensagem%20para%20Maur%C3%ADcio%20Thuswohl,%20da%20Rede%20Brasil%20Atual">Maurício Thuswohl, da Rede Brasil Atual </a></span></div>
<div class="documentByLine">
<span id="autormateria">
</span>
</div>
</span><span></span><img alt="Documento falso impediu 100% de royalties para educação, acusa relator" class="newsImage" height="262" src="http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2012/11/cotado-para-secretariado-de-haddad-zarattini-lamenta-derrota-nos-royalties/image_preview" title="Oposição comemora derrota do projeto que previa 100% dos royalties para a educação (Foto: Sérgio Lima/Folhapress) " width="400" />
<div class="newsImageContainer">
<a href="http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2012/11/cotado-para-secretariado-de-haddad-zarattini-lamenta-derrota-nos-royalties/image" id="parent-fieldname-image" title="Oposição comemora derrota do projeto que previa 100% dos royalties para a educação (Foto: Sérgio Lima/Folhapress) "></a>
<div class="discreet">
<span class="" id="parent-fieldname-imageCaption">
Oposição comemora derrota do projeto que previa 100% dos royalties para a educação (Foto: Sérgio Lima/Folhapress)
</span>
</div>
</div>
<div class="plain" id="parent-fieldname-text">
<br />
<div style="text-align: justify;">
Rio
de Janeiro – Relator do substitutivo sobre a divisão dos royalties do
petróleo
na Câmara dos Deputados, Carlos Zarattini (PT-SP) acusa a Confederação
Nacional dos Municípios (CNM) de ter induzido ao erro os deputados que,
na terça-feira (6), votaram contra o projeto que destinava 100% dos
royalties do petróleo à educação. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo ele, a confederação distribuiu em plenário uma "tabela falsa"
com a informação de que os municípios ganhariam mais dinheiro com a
proposta original aprovada no Senado. "Votaram um projeto que não pensa
os problemas do Brasil, principalmente por derrotar uma questão
fundamental que era vincular esses recursos ao gasto com a educação, que
é uma necessidade enorme que o Brasil tem", critica Zarattini.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele também viu falta de empenho do governo federal no episódio. "Eu
acho que por parte do Planalto poderia ter havido um apoio maior e mais
decisivo ao nosso projeto", afirmou. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para além das questões nacionais, Zarattini convive hoje com a
especulação de que pode assumir a Secretaria de Transportes na
administração Fernando Haddad em São Paulo. Ele foi coordenador dessa
área durante a elaboração do programa de governo do petista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo sem confirmar as movimentações, o deputado falou, em entrevista à <strong>RBA</strong>, sobre algumas das principais propostas de Haddad para o setor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Leia
a seguir a íntegra da entrevista exclusiva:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>A que o sr. atribui a surpreendente reviravolta na votação sobre a divisão dos royalties do
petróleo, com a retomada do projeto do Senado? Na elaboração de seu
substitutivo, o sr. cometeu um erro de avaliação política ao não separar as
áreas já licitadas das que estão ainda por licitar?</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
O
problema que houve foi que nós fizemos um projeto que buscou chegar a um
consenso, a um equilíbrio que atendesse aos estados e municípios produtores,
mas que também transferisse recursos para os demais estados do Brasil.
Infelizmente, houve uma atuação tanto da oposição quanto da Confederação Nacional
de Municípios, que distribuíram uma tabela falsa que induziu os deputados a um
equívoco. Votaram um projeto que não pensa os problemas do Brasil, principalmente
por derrotar uma questão fundamental que era vincular esses recursos ao gasto
com a educação, que é uma necessidade enorme que o Brasil tem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>O sr. acredita que a postura contrária das bancadas dos estados produtores ao seu
projeto acabou influenciando nesse resultado? A postura das bancadas do Rio de
Janeiro e do Espírito Santo, que unificou todos os partidos, pode ter causado
alguma distorção na avaliação política do projeto na Câmara?</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Evidentemente,
a posição do governador Sérgio Cabral e da bancada do Rio de não aceitar nenhum
tipo de acordo prejudicou um pouco a negociação. A bancada do Espírito Santo
apoiava o nosso projeto, nós tivemos o voto do Espírito Santo. Então, o Rio de
Janeiro estava praticamente isolado. Essa posição dos deputados do Rio
evidentemente atrapalhou, mas, fundamentalmente, eu acho que o maior equívoco
foi a divulgação dessa tabela da Confederação Nacional de Municípios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Olhando para
trás, o sr. faria algo diferente na condução política desse processo,
sobretudo no que diz respeito à relação com o Palácio do Planalto?</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu
acho que por parte do Planalto poderia ter havido um apoio maior e mais
decisivo ao nosso projeto. Faltou um pouco de clareza em relação a isso. O
governo não se posicionou muito claramente em relação a essa questão, mas ainda
assim acabou levando consigo essa derrota, que é bastante grave.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>O sr. foi um
dos coordenadores do plano de governo do prefeito eleito de São Paulo, Fernando
Haddad, na área de transportes. Foi convidado a integrar o secretariado? Já
houve alguma sondagem em relação a isso?</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Não,
ainda não houve nenhum convite aqui. O prefeito eleito certamente ainda está
pensando, analisando e discutindo os nomes que vai convidar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Qual será a
melhor maneira de o prefeito Haddad realizar a implementação do Bilhete Único
Mensal? Como fazer as negociações necessárias com o governo estadual?</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu
acredito que o prefeito vai dialogar com o governador (<em>Geraldo Alckmin, PSDB</em>) para fazer o Bilhete
Único Mensal valer no metrô e nos trens. Agora, na outra vez que nós iniciamos
o bilhete único, o governo do estado não quis fazer junto, mas acabou aderindo
depois. Eu acredito que é inevitável que o estado acabe no fim das contas
apoiando e introduzindo o Bilhete Único Mensal no metrô e nos trens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>O sr. acredita que aí possa residir uma questão política que dificulte esse acordo
com o PSDB? Uma vez dando certo a iniciativa do Bilhete Único Mensal, isso será
mais um fator de fortalecimento do PT para as eleições ao governo de São Paulo
em 2014...</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Evidentemente
que pode existir essa visão política. Mas, se o PSDB e o governo do estado tiverem
uma visão política, se analisarem a questão por esse ponto de vista, será pior
ainda para eles, porque nós vamos implantar o Bilhete Único Mensal em um ano de
governo no máximo e isso vai beneficiar a população. O povo quer que isso seja
ampliado, então é evidente que eles vão acabar ampliando.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Haddad falou
na implementação de 150 quilômetros de corredores de ônibus em São Paulo. Se o
sr. pudesse sugerir ao prefeito eleito os locais para essa implementação,
quais sugeriria?</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós ainda estamos em uma fase de análise.
Estabelecemos 400 quilômetros de corredor que pretendemos fazer, mas não dará
para fazer isso em quatro anos. Desses 400 quilômetros, nós vamos fazer uma
análise de custo-benefício para ver onde que o investimento repercute e
favorece o maior número de pessoas. Em seguida, nós vamos selecionar a rede de
150 quilômetros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-43981015793957645402012-11-10T12:28:00.000-02:002012-11-10T12:28:01.402-02:00E o mensalão tucano? Justiça para todos ou só para alguns?<a href="http://www.cartacapital.com.br/politica/o-mensalao-tucano/">Da Carta Capital</a><br />
<br />
<h4 class="sizefont2">
Mino Carta</h4>
<b>O “mensalão” tucano</b>
<div class="addthis_toolbox addthis_default_style ">
<a class="addthis_button_facebook_like at300b" href="http://www.cartacapital.com.br/politica/o-mensalao-tucano/#" title="Facebook_like"><span style="height: 20px; width: 94px;"></span></a><a class="atc_s addthis_button_compact" href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2434932446242914739"><span></span></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A
mídia nativa entende que o processo do “mensalão” petista provou
finalmente que a Justiça brasileira tarda, mas não falha. Tarda, sim, e a
tal ponto que conseguiu antecipar o julgamento de José Dirceu e
companhia a um escândalo bem anterior e de complexidade e gravidade
bastante maiores. Falemos então daquilo que poderíamos definir
genericamente como “mensalão” tucano. Trata-se de um compromisso de <em>CartaCapital</em>
insistir para que, se for verdadeira a inauguração de um tempo novo e
justo, também o pássaro incapaz de voar compareça ao banco dos réus.</div>
<br />
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_100922" style="width: 238px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/87.jpg"><img alt="" class="size-medium wp-image-100922" height="300" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/87-228x300.jpg" width="228" /></a><div class="wp-caption-text">
<strong>A privataria.</strong> Não adianta denunciar os graúdos: a mídia nativa cuida de acobertá-los</div>
<div class="wp-caption-text">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Réu mais esperto, matreiro, duradouro. A tigrada atuou impune por uma
temporada apinhada de oportunidades excelentes. Quem quiser puxar pela
memória em uma sociedade deliberadamente desmemoriada, pode desatar o
entrecho a partir do propósito exposto por Serjão Motta de assegurar o
poder ao tucanato por 20 anos. Pelo menos. Cabem com folga no enredo
desde a compra dos votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso,
até a fase das grandes privatizações na segunda metade da década de 90,
bem como a fraude do Banestado, desenrolada entre 1996 e 2002.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Um best seller</strong> intitulado <em>A Privataria Tucana</em>
expõe em detalhes, e com provas irrefutáveis, o processo criminoso da
desestatização da telefonia e da energia elétrica. Letra morta o livro,
publicado em 2011, e sem resultado a denúncia, feita muito antes, por <em>CartaCapital</em>,
edição de 25 de novembro de 1998. Tivemos acesso então a grampos
executados no BNDES, e logo nas capas estampávamos as frases de alguns
envolvidos no episódio. Um exemplo apenas. Dizia Luiz Carlos Mendonça de
Barros, presidente do banco, para André Lara Rezende: “Temos de fazer
os italianos na marra, que estão com o Opportunity. Fala pro Pio (<em>Borges</em>) que vamos fechar daquele jeito que só nós sabemos fazer”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Afirmavam os protagonistas do episódio que, caso fosse preciso para
alcançar o resultado desejado, valeria usar “a bomba atômica”, ou seja,
FHC, transformado em arma letal. <em>Veja</em> e <em>Época</em> foram o
antídoto à nossa capa, divulgaram uma versão, editada no Planalto e
bondosamente fornecida pelo ministro José Serra e pelo secretário da
Presidência Eduardo Jorge. O arco-da-velha ficou rubro de vergonha,
aposentadas as demais cores das quais costuma se servir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ah, o Opportunity de Daniel Dantas, sempre ele, onipresente, generoso
na disposição de financiar a todos, sem contar a de enganar os tais
italianos. Como não observar o perene envolvimento desse monumental
vilão tão premiado por inúmeros privilégios? Várias perguntas temperam o
guisado. Por que nunca foi aberto pelo mesmo Supremo que agora louvamos
o disco rígido do Opportunity sequestrado pela PF por ocasião da
Operação Chacal? Por que adernou miseravelmente a Operação Satiagraha? E
por que Romeu Tuma Jr. saiu da Secretaria do Ministério da Justiça na
gestão de Tarso Genro? Tuma saberia demais? Nunca esquecerei uma frase
que ouvi de Paulo Lacerda, quando diretor da PF, fim de 2005: “Se
abrirem o disco rígido do Opportunity, a República acaba”. Qual
República? A do Brasil, da nação brasileira? Ou de uma minoria dita
impropriamente elite?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Daniel Dantas</strong> é poliédrico, polivalente, universal. E
eis que está por trás de Marcos Valério, personagem central de dois
“mensalões”. Nesta edição, Leandro Fortes tece a reportagem de capa em
torno de Valério, figura que nem Hollywood conseguiria excogitar para um
policial <em>noir</em>. Sua característica principal é a de se prestar a
qualquer jogo desde que garanta retorno condizente. Vocação de sicário
qualificado, servo de amos eventualmente díspares, Arlequim feroz pronto
à pirueta mais sinistra. Não se surpreendam os leitores se a mídia
nativa ainda lhe proporcionar um papel a favor da intriga falaciosa, da
armação funesta, para o mal do País.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois é, hora do dilema. Ou há uma mudança positiva em andamento ou
tudo não passa de palavras, palavras, palavras. Ao vento. É hora da
Justiça? Prove-se, de direito e de fato. E me permito perguntar, <em>in extremis</em>:
como vai acabar a CPI do Cachoeira? E qual será o destino de quem se
mancomunou com o contraventor a fim de executar tarefas pretensamente
jornalísticas, como a <em>Veja</em> e seu diretor da sucursal de Brasília, Policarpo Jr., uma revista e um profissional que desonram o jornalismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-63212045906433600192012-11-08T11:11:00.001-02:002012-11-08T11:11:23.951-02:00Acabou a pressa do STF<a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-stf-sem-pressa-de-encerrar-o-julgamento">Do Luiz Nassif</a><br />
<br />
<strong><span style="font-size: medium;">Por Marco Antonio L.</span></strong><br />
<br />
<strong><span style="font-size: small;">Do Balaio do Kotscho</span></strong><br />
<strong><span style="font-size: small;"><a href="http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/2012/11/07/stf-perde-a-pressa-e-lembra-mesa-redonda/" target="_blank" title="STF perde a pressa e lembra mesa redonda">STF perde a pressa e lembra mesa redonda</a></span></strong><br />
Ricardo Kotscho<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Apesar dos esforços do presidente Ayres Britto, empenhado em terminar
tudo antes de se aposentar na próxima semana, os outros ministros
perderam a pressa, uma vez passadas as eleições municipais, e a primeira
parte da sessão desta quarta-feira do Supremo Tribunal Federal que
julga o mensalão fez lembrar uma dessas mesas redondas de futebol das
noites de domingo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ministro relator Joaquim Barbosa, mais exaltado do que em outras
sessões, não admitia nenhuma contestação às penas por ele estabelecidas,
interrompendo a todo momento os votos dos outros ministros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando Britto suspendeu a sessão para o intervalo, às cinco da tarde,
depois de muito bate boca, ainda não havia sido concluída sequer a
dosimetria das penas de Ramon Hollerbach, sócio de Marcos Valério, o
segundo dos 25 réus condenados a entrar na pauta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Logo no início da sessão, o ministro Marco Aurélio Mello, em seu
estilo peculiar que lembra Jânio Quadros, pediu a palavra para contestar
o tamanho da pena aplicada pelo relator Barbosa a Marcos Valério:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"A problemática da continuidade delitiva e a problemática da
agravante. Saber ser observada a agravante alusiva à liderança. Até para
que não se tenha o que está estarrecendo o mundo acadêmico _ algúem
condenado a 40 anos".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Joaquim Barbosa não gostou do comentário, retrucou, e Marco Autrélio subiu o tom:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Eu lhe peço que cuide das palavras que venha a utilizar quando estiver votando".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como costuma fazer nos momentos em que é contestado, o relator abriu um sorriso irônico antes de responder:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Sei utilizar muito bem o vernáculo".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Marco Aurélio perdeu a paciência:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"O deboche não cabe, presidente", reclamou com Ayres Britto, que
tentou acalmar os ânimos, mas não houve jeito. A mesa redonda pegou
fogo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Barbosa: "Se existe réu condenado a 40 anos, é porque ele cometeu crimes que...".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Marco Aurélio: "Não insinue, ministro. Não admito que Vossa
Excelência imagine que todos neste plenário sejam salafrários e só o
senhor é vestal".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em mais uma tentativa de colocar panos quentes e colocar o julgamento
para andar, Ayres Britto pediu, inutilmente: "Não vamos ficar em
réplicas e tréplicas intermináveis aqui".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O curioso é que, em julgamentos normais, réplicas e tréplicas
acontecem no embate entre a acusação e a defesa, mas aqui no STF só os
juízes falam, há mais de três meses _ e a cada dia se entendem menos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pelo lento andar da carruagem, o presidente Ayres Britto vai se aposentar antes que seja concluído o "julgamento do século".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-63654861954313932822012-11-08T09:25:00.000-02:002012-11-08T09:25:01.781-02:00Novamente a educação é só palanque<a href="http://undime.org.br/carta-aberta-deputados-desperdicam-chance-de-ajudar-a-educacao/">Da UNDIME</a><br />
<br />
<div id="printhere">
<h1>
<span style="font-size: small;">Carta aberta: deputados desperdiçam chance de votar a favor da educação</span></h1>
<a href="http://undime.org.br/wp-content/uploads/2012/11/021.png"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-8736" height="202" src="http://undime.org.br/wp-content/uploads/2012/11/021.png" title="02" width="517" /></a>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A decisão da Câmara dos Deputados de não
aprovar a destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação
pública brasileira terá um impacto negativo no desenvolvimento desta
área social. Os parlamentares perderam uma grande oportunidade de
vincular à educação mais uma fonte de financiamento diante das demandas
históricas. É preciso alfabetizar as quase 13 milhões de pessoas, com
mais de 15 anos. É preciso cumprir a Emenda Constitucional 59/ 2009 que
determina a obrigatoriedade do ensino dos 4 aos 17 anos. Hoje, nessa
faixa etária, há 3,5 milhões de crianças e adolescentes fora da escola. É
preciso atender à demanda manifesta às creches públicas. É preciso
cumprir a Lei do Piso Salarial Nacional para os Profissionais do
Magistério Público. É preciso valorizar a carreira dos profissionais da
educação e oferecer formação continuada. É preciso cumprir as demais
Metas e as Estratégias previstas no Plano Nacional de Educação e nos
planos estaduais e municipais de educação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A derrota do governo federal foi
confirmada depois que os deputados votaram pelo não acolhimento do
Substitutivo do relator, deputado Carlos Zarattini (PT/ SP), que previa
os 100% para a educação. O placar apertado desta votação (220 a 211)
mostra que o plenário ficou dividido no tema. Assim, o Projeto de Lei
aprovado é, na íntegra, o que saiu do Senado, sem aporte financeiro para
a educação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que os deputados ignoraram é que este
texto pode se transformar em um problema futuro. Segundo o relator, “ele
não fecha em alguns pontos e não se sustenta, com equívocos de redação
ou matemática”. Isso pode ser comprovado com a simples soma dos
percentuais aprovados para os municípios e os estados. Feita a conta
matemática, os índices previstos para vigorar a partir de 2019 somam
101% no caso dos contratos de concessão para o petróleo extraído da
plataforma continental (mar), seja da camada pré-sal ou não. É nítido
que a redação terá de ser refeita, para a retirada de 1%. Mas fica
pergunta: o valor será retirado de quem?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Resta agora à Undime e às outras
instituições ligadas à educação pressionar a presidenta Dilma Rousseff
para não sancionar o texto aprovado. O veto faz-se necessário. Queremos
que a Meta 20 do Plano Nacional de Educação, que prevê investimento de
10% do PIB no setor, seja possível. <em><strong>O governo federal agora
terá de buscar novas fontes para este investimento, essencial para
atender aos desafios existe ntes na educação pública brasileira que
envolvem acesso, permanência com aprendizagem e qualidade.</strong></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para saber quais são os deputados que votaram a favor dos 100% dos royalties para a educação, clique <a href="http://www.camara.gov.br/internet/votacao/mostraVotacao.asp?ideVotacao=5120&numLegislatura=54&codCasa=1&numSessaoLegislativa=2&indTipoSessaoLegislativa=O&numSessao=292&indTipoSessao=E&tipo=partido" target="_blank">aqui</a>. Quem votou “não”, votou a favor do Substitutivo do deputado Carlos Zarattini e a favor da educação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Autor: </strong>Undime</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-30184553679500251172012-11-08T09:21:00.001-02:002012-11-08T09:21:47.531-02:00As boas notícias das eleições dos EUA<a href="http://www.cartacapital.com.br/internacional/cinco-boas-noticias-das-eleicoes-dos-estados-unidos/">Da Carta Capital</a><br />
<br />
<div class="post-100704 post type-post status-publish format-standard hentry category-internacional tag-casamento-gay tag-descriminalizacao-das-drogas tag-estados-unidos" id="post-100704">
<h3 class="chapeu sizefont1">
José Antonio Lima</h3>
<span style="font-size: large;"><b>Cinco boas notícias das eleições dos Estados Unidos</b></span>
<div class="entry sizefont3">
<div class="addthis_toolbox addthis_default_style ">
<a class="addthis_button_facebook_like at300b" href="http://www.cartacapital.com.br/internacional/cinco-boas-noticias-das-eleicoes-dos-estados-unidos/#" title="Facebook_like"><span style="height: 20px; width: 82px;"></span></a><a class="atc_s addthis_button_compact" href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2434932446242914739"><span></span></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os
norte-americanos reelegeram Barack Obama para mais quatro anos de
mandato na terça-feira 6. No mesm<b>o</b> dia, o eleitor aprovou mudanças
importantes que terão impacto nas políticas públicas não apenas dentro
do país, mas também no exterior. Confira abaixo alguns dos resultados
positivos que emergiram das urnas nos Estados Unidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<strong>1 – Dois Estados legalizam a maconha</strong><br />
<br />
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_100713" style="width: 368px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/000_155679311.jpg"><img alt="" class=" wp-image-100713 " height="237" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/000_155679311.jpg" width="358" /></a><div class="wp-caption-text">
Elizabeth
Miller, de 20 anos, vota em Boone, no Colorado. O Estado legalizou o
uso recreativo da maconha. Foto: Doug Pensinger/Getty Images/AFP</div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Os eleitores do Colorado e de Washington aprovaram a legalização da
maconha para uso recreativo por adultos. É um passo polêmico, mas
extremamente importante. Uma análise minimamente razoável da “guerra às
drogas” é capaz de constatar que ela, além de não conseguir conter o uso
de entorpecentes, ela transformou o mundo, e particularmente a América
Latina, num lugar mais perigoso. O continente produz e serve como ponto
principal de transporte para a droga usada nos Estados Unidos, um dos
líderes do consumo mundial. É por esse motivo que presidentes e
ex-presidentes latinos (como Fernando Henrique Cardoso) defendem a
descriminalização das drogas. A partir de agora, as legislações do
Colorado e de Washington serão conflitantes com a nacional dos EUA, que
proíbe qualquer posse ou venda de maconha. A discussão a respeito do
assunto nos Estados Unidos é capaz de tornar o debate no resto do mundo
mais racional e menos apaixonado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<strong>2 – Número de mulheres no Senado é recorde</strong><br />
<br />
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_100722" style="width: 368px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/000_155686725.jpg"><img alt="" class=" wp-image-100722 " height="246" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/000_155686725.jpg" width="358" /></a><div class="wp-caption-text">
Elizabeth
Warren, professora de Harvard, comemora eleição ao Senado por
Massachusetts. Ela ganhou fama ao fazer duras críticas a Wall Street
durante o auge da crise financeira e econômica. Foto: Darren
McCollester/Getty Images/AFP</div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O próximo Senado dos Estados Unidos terá um número recorde de
mulheres. Serão pelo menos 19 de um total de cem parlamentares na Casa,
contra as 17 atuais, o recorde antigo. As mulheres se destacaram
principalmente no Partido Democrata, graças à tese de que alguns membros
do Partido Republicano, como Richard Mourdock e Todd Akin (leia
abaixo), estariam realizando uma “guerra às mulheres”. As seis senadoras
democratas que disputavam a reeleição venceram. Duas democratas eleitas
serão as primeiras mulheres a representar seus Estados – Elizabeth
Warren em Massachusetts e Tammy Baldwin no Wisconsin. Tammy é também a
primeira senadora abertamente homossexual a ser eleita. Outra democrata,
Mazie Hirono, é a primeira senadora de origem asiática do Havaí.
Segundo a rádio pública NPR, 33% das disputas ao Senado tinham uma
candidata viável, número significativo já que, mesmo quando conseguem se
candidatar, as mulheres têm problemas para financiar suas campanhas. A
participação das mulheres no Congresso norte-americano ainda é
considerada baixa (cerca de 17%), mas o resultado no Senado comprova um
aumento sistemático da participação delas na tomada de decisões. Em
1991, havia apenas duas senadoras nos Estados Unidos. O resultado deste
aumento de participação é óbvio, como disse em entrevista Barbara Lee,
líder de uma fundação que busca ampliar a representação legislativa das
mulheres. “Quanto mais mulheres em cargos eletivos, mais barreiras são
dissipadas”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<strong>3 – Três Estados aprovam o casamento gay</strong><br />
<br />
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_100710" style="width: 317px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/000_Was7005013.jpg"><img alt="" class=" wp-image-100710 " height="203" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/000_Was7005013.jpg" width="307" /></a><div class="wp-caption-text">
Casal
gay faz campanha pelo casamento de pessoas do mesmo sexo em agosto, na
Califórnia. A disputa sobre o direito neste Estado será resolvida pela
Suprema Corte dos EUA. Foto Frederic J. Brown / AFP</div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em referendos, três Estados americanos – Maine, Washington e Maryland
– aprovaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ampliando de sete
para dez os locais nos Estados Unidos em que este direito é garantido.
Antes, pessoas do mesmo sexo podiam se casar em Connecticut, Iowa,
Massachusetts, New Hampshire, Nova York, Vermont e no distrito de
Columbia, onde fica a capital do país, Washington. Em maio, o presidente
dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ser favorável ao casamento gay e
não apenas à união civil de homossexuais. A decisão dos estados dá mais
força a quem acredita que todos os cidadãos de um país,
independentemente de orientação sexual, têm direitos iguais e enfraquece
religiosos de todo o tipo que se mobilizam para impedir que
homossexuais tenham o mesmo direito de se casar que eles, religiosos,
têm.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<strong>4 – Dois dos piores reacionários são rejeitados</strong><br />
<br />
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_100726" style="width: 317px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/000_155654717.jpg"><img alt="" class=" wp-image-100726 " height="205" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/000_155654717.jpg" width="307" /></a><div class="wp-caption-text">
Todd
Akin e sua mulher, Lulli, conversam com eleitora antes da votação em
Wildwood, no Missouri. Ele foi rejeitado pelos eleitores do Estado.
Foto: Whitney Curtis/Getty Images/AFP</div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Dois candidatos republicanos ao Senado que provocaram ultraje com
declarações a respeito do aborto foram rejeitados pelos eleitores dos
Estados de Indiana e Missouri. Em Indiana, Richard Mourdock se tornou
favorito ao encampar as ideias da Tea Party (uma facção radical do
Partido Republicano), mas provocou indignação, inclusive entre os
eleitores republicanos, ao afirmar que “mesmo quando a vida começa numa
situação horrível de estupro, isso é algo que Deus quis que
acontecesse”. Mourdock recebeu 44,4% dos votos, mas foi superado pelo
democrata Joe Donnelly (49,4% dos votos). No Missouri, um fenômeno
parecido ocorreu. Esperava-se uma disputa acirrada entre a democrata
Claire McCaskill e o republicano Todd Akin, mas o segundo conseguiu
destruir sua campanha ao afirmar que mulheres vítimas de “estupros
legítimos” não ficam grávidas pois seus corpos têm uma forma de “fechar
toda aquela coisa”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<strong>5 – Os jovens voltaram às urnas em peso</strong><br />
<br />
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_100717" style="width: 368px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/000_155658128.jpg"><img alt="" class=" wp-image-100717 " height="247" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/000_155658128.jpg" width="358" /></a><div class="wp-caption-text">
Trevon
Robinson deposita o primeiro voto de sua vida em Las Vegas, no Estado
de Nevada. Obama teve vantagem de mais de 20 pontos entre as pessoas de
18 a 29 anos. Foto: David Becker/Getty Images/AFP</div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Tradicionalmente, os eleitores jovens têm pouca representatividade
nas eleições norte-americanas. Em 2008, Obama fez um apelo a esse grupo,
que compareceu em peso às urnas (18% do eleitorado eram pessoas com
idades entre 18 e 29 anos). Para o democrata, foi positivo, pois ele
obteve uma vitória por 34 pontos porcentuais. Em 2012, a participação
dos jovens continuou grande (19%). Como afirma o jornal <em>The Washington Post</em>,
um comparecimento deste tamanho ocorrer uma vez é uma anomalia. Duas
vezes, é uma nova realidade política. Como também afirma o jornal, é
preciso saber se o fenômeno jovem está diretamente ligado à figura de
Obama. Se não estiver, os EUA podem estar diante do crescimento da
importância de um eleitorado que busca ideias novas, muito necessárias
para resolver os problemas do país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
</div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-77431241350896076942012-11-08T09:12:00.001-02:002012-11-08T09:12:37.244-02:00Valério acusa Veja de manipuladora<a href="http://correiodobrasil.com.br/valerio-acusa-revista-de-ultradireita-de-manipular-documentos-vazados-da-pgr/541840/#.UJuNiGfSiso">Do Correio do Brasil</a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O Supremo Tribunal Federal (STF), ao retomar nesta quarta-feira o
processo de cálculo de penas dos 25 réus condenados por envolvimento no
mensalão, interrompido no dia 25 de outubro, em meio a novo impasse
entre ministros sobre o método de cálculo das punições, está diante de
uma nova realidade quanto ao réu Marcos <u>Valério</u>. Valério foi
condenado a mais de 40 anos de prisão, mas a pena poderá ser revista,
como sinalizaram alguns ministros, caso ele resolva delatar mais
detalhes sobre o escândalo apelidado de ‘mensalão’.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As sessões previstas para semana passada foram suspensas devido a
viagem para tratamento de saúde do relator da ação penal, ministro
Joaquim Barbosa, que tem um problema crônico no quadril. Os ministros
deverão finalizar a definição da pena de Ramon Hollerbach, ex-sócio do
publicitário Marcos Valério, apontado como principal operador do esquema
de compra de apoio parlamentar ao primeiro mandato do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Depois, deverão analisar as condenações aos
demais integrantes do chamado núcleo publicitário.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Corte retoma a análise do caso com dúvidas sobre a participação do
presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, até o fim do processo, já
que ele se aposentará compulsoriamente ao completar 70 anos, em 18 de
novembro. Há ainda um pedido de cautelar da Procuradoria-Geral da
República, a ser analisado pelo STF, que propõe a entrega voluntária dos
passaportes dos 25 réus condenados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>“Mensalão tucano”</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Valério, que deu início à prática de captação e lavagem de dinheiro
público em Minas Gerais, onde foi desviada soma ainda não inteiramente
apurada dos cofres do governo do Estado para irrigar a campanha do então
candidato tucano ao Palácio Tiradentes, Eduardo Azeredo, estaria pronto
a falar tudo o que sabe e que fez, para se livrar de uma pena mais dura
no STF. Para se defender de uma espécie de confissão publicada na
revista semanal de ultradireita <em>Veja</em>, Valério, por intermédio
de seu advogado, disse ao jornalista e blogueiro Luis Nassif, nesta
quarta-feira, que o vazamento de seu depoimento à PGR, tanto na <em>Veja </em>quanto no diário conservador paulistano<em> O Estado de S. Paulo</em>, ocorreu de forma “seletiva, parcial e ilícita”, mas não revela suas suspeitas sobre quem vazou o teor dos documentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os documentos enviados por Valério em julho de 2005 “foram essenciais
para as investigações da AP 470″, afirmou Nassif. “Tudo isto
possibilitou as investigações da Polícia Federal e viabilizou a denúncia
do Procurador Geral da República que, apesar do exagero dos 40
acusados, não foi além dos nomes e dados fornecidos naquela atitude de
colaboração com a Justiça, o que assegura direito à redução de pena. Não
há nada de novo sobre este assunto, até porque a instrução na AP 470
está encerrada faz tempo”, alegou o advogado, em sua resposta ao
jornalista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O chamado “mensalão tucano” ou “mensalão mineiro”, como também é
conhecido, segundo Nassif, está em fase “bem mais adiantada do que se
imagina”. O advogado o informou que o ex-Procurador Geral da República,
Antonio Fernando, “ao oferecer denúncia no caso chamado de ‘mensalão
mineiro’ contra Eduardo Azeredo (hoje deputado federal), Clésio Andrade
(hoje Senador) e outras 14 pessoas, deixou de propor ação penal contra
os deputados e ex-deputados que receberam os valores, porque entendeu,
expressamente, que o fato seria apenas crime eleitoral (artigo 350 do
Código Eleitoral – “caixa dois de campanha”), que já estava prescrito.
Este entendimento não foi adotado no oferecimento da denúncia e no
julgamento da AP 470?.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo escreveu Nassif em seu <em>blog</em>, “na defesa que fez de
Marcos Valério, no julgamento do ‘mensalão’, o advogado mineiro Marcelo
Leonardo demonstrou enorme competência. Não abusou da retórica, tão a
grado dos advogados e magistrados. Foi objetivo ao descrever as
acusações e ao rebater o mérito. Escrevi na época que me pareceu o mais
brilhante dos advogados que atuaram no processo. Ser bem sucedido ou não
na defesa não depende apenas do advogado, mas do próprio estado de
espírito dos julgadores. Agora, dá seu lance mais ousado, ao orientar um
cliente desorientado a adotar uma linha de defesa de alto risco”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Diriam os operadores de direito que é papel do advogado recorrer a
todos os instrumentos em defesa do seu cliente. Digo eu: é possível que
Leonardo esteja colocando em risco até a vida do seu cliente para
defender outros possíveis clientes mineiros. A lógica é simples:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- 1. Há dois processos envolvendo Marcos Valério: o mensalão
petista, que está no fim; e o mensalão mineiro, que está no começo.
Valério já contou tudo o que podia sobre o mensalão petista e tem tudo a
contar sobre o mensalão mineiro. Qualquer pedido de delação premiada,
portanto, deveria ser em relação ao mensalão mineiro, que não foi
julgado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- 2. Qual a explicação para um advogado experiente, como Leonardo,
solicitar a delação premiada e, mais, a proteção da vida do seu cliente,
em cima de um depoimento fantasioso, referente ao processo que já está
no fim? Qual a lógica de insistir em uma estratégia na qual
aparentemente seu cliente tem muito pouco a ganhar, em termos de redução
de pena; e deixa de lado a outra, na qual seu cliente poderá sofrer
novas condenações, com agravantes?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- 3. Em Belo Horizonte, há mortes que se tentam relacionar com o
“mensalão mineiro”. Há uma modelo que foi assassinada e um advogado que
diz ter sido vítima de atentado. Pode ser verdade, pode ser algo tão
fantasioso quanto as versões criadas em torno da morte de Celso Daniel.
De qualquer modo, durante algum tempo, Marcos Valério mostrou uma
preocupação genuína ao enfatizar que jamais delataria alguém. Para quem
ele falava? Para os réus do mensalão petista ou do mensalão mineiro?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- 4. Agora, analise a seguinte hipótese: uma peça relevante na
montagem do esquema Valério em Minas, alguém que sinta-se ameaçado por
futuras delações de Valério sobre o mensalão mineiro, que já tenha sido
indiciado ou que ainda não tenha aparecido nas investigações. Tem-se uma
ameaça potencial – Marcos Valério -, que já se diz ameaçado e lança as
suspeitas de ameaça sobre o lado petista. Qualquer atentado que sofra
será debitado automaticamente ao lado petista. Não é prato cheio?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- 5. É apenas uma hipótese que estou formulando, mas perfeitamente
factível. Ao tornar público o pedido de proteção a Valério, insinuando
que sua vida está em risco, e ao direcionar as suspeitas para o caso
Celso Daniel, Marcelo Leonardo expõe seu cliente a possíveis atentados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- 6. Aguardo uma explicação de Marcelo Leonardo, pelo respeito que dedico, até agora, à sua competência de advogado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>A resposta</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante dos questionamentos, o advogado de Valério enviou a seguinte mensagem:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Prezado Luis Nassif,</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Em primeiro lugar agradeço as referências elogiosas feitas ao meu trabalho profissional. Fiquei lisonjeado.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Sobre matérias veiculadas pela revista Veja e pelo jornal
Estadão, contendo referências a suposto pedido de delação premiada,
suposto pedido de proteção pessoal e suposto depoimento de Marcos
Valério em setembro do corrente ano, não tenho nada a declarar, uma vez
que tenho por hábito cumprir meus deveres ético-profissionais. Se alguém
“vazou” de forma seletiva, parcial e ilicitamente alguma providência
jurídico-processual que está sujeita a sigilo, eu não tenho
absolutamente nada a dizer, a confirmar ou não confirmar. Obviamente,
não tornei público nada sobre este tema sobre o qual não falei a nenhum
veículo de comunicação.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto a AP 470 o processo já se encontra em fase final de
julgamento. A defesa de Marcos Valério desde suas alegações finais
escritas, apresentadas em setembro do ano passado, vem pleiteando a
redução de suas penas, em caso de condenação, pela sua condição de “réu
colaborador”, em face das atitudes tomadas pelo mesmo desde as suas
primeiras declarações ao Ministério Público, em julho de 2005, em
virtude de haver fornecido, voluntariamente a lista com nomes e valores
de todos os beneficiários dos repasses feitos a pedido de partido
político para integrantes da base aliada e fornecedores da campanha
eleitoral de 2002, acompanhada dos respectivos documentos e recibos, bem
como, na mesma época, ter fornecido as informações e dados sobre os
empréstimos bancários. Tudo isto possibilitou as investigações da
Polícia Federal e viabilizou a denúncia do Procurador Geral da República
que, apesar do exagero dos quarenta acusados, não foi além dos nomes e
dados fornecidos naquela atitude de colaboração com a Justiça, o que
assegura direito à redução de pena. Não há nada de novo sobre este
assunto, até porque a instrução na AP 470 está encerrada faz tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto ao chamado “mensalão mineiro”, o andamento do caso está em
fase bem mais adiantada do que se imagina. A etapa das investigações já
foi concluída e nela Marcos Valério forneceu todas as informações ,
inclusive os nomes dos políticos ligados ao PSDB (deputados e
ex-deputados) que receberam, em contas bancárias pessoais, recursos
financeiros para custear as despesas do segundo turno da tentativa de
reeleição do então Governador Eduardo Azeredo, em 1998, tendo entregue
as cópias dos depósitos bancários realizados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É importante saber que o ex-Procurador Geral da República, Dr.
Antônio Fernando, ao oferecer denúncia no caso chamado de “mensalão
mineiro” contra Eduardo Azeredo (hoje deputado federal), Clésio Andrade
(hoje Senador) e outras quatorze pessoas, deixou de propor ação penal
contra os deputados e ex-deputados que receberam os valores, porque
entendeu, expressamente, que o fato seria apenas crime eleitoral (artigo
350 do Código Eleitoral – “caixa dois de campanha”), que já estava
prescrito. Este entendimento não foi adotado no oferecimento da denúncia
e no julgamento da AP 470.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre o “mensalão mineiro”, atualmente, correm três ações penais
distintas. Duas no STF, uma contra Eduardo Azeredo e outra contra Clésio
Andrade. A terceira, na qual é acusado Marcos Valério, tramita perante a
9ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte (Justiça Estadual),
contra todos os demais denunciados que não tem foro por prerrogativa de
função, pois neste caso o STF deferiu o pedido de desmembramento do
processo, o que não ocorreu na AP 470. Aquela última ação penal
encontra-se na etapa adiantada destinada a inquirição de testemunhas de
defesa. Nela meu único cliente é Marcos Valério. Não atuo na defesa de
qualquer outro acusado em nenhuma destas ações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-43152401177814578612012-11-01T11:27:00.000-02:002012-11-01T11:27:00.789-02:00CPI: Ampliação de prazo para salvar governador<a href="http://www.blogdacidadania.com.br/2012/11/oposicao-tenta-postergar-cpi-do-cachoeira-para-salvar-perillo/">Do Blog da Cidadania</a><br />
<br />
<a href="http://www.blogcidadania.com.br/">
</a>
<br />
<div id="content">
<div class="post-12290 post type-post status-publish format-standard hentry category-denuncia tag-cpi-do-cachoeira tag-marconi-perilo style" id="post-12290">
<h2 class="posttitle">
Oposição tenta postergar CPI do Cachoeira para salvar Perillo</h2>
<br class="wp_social_bookmarking_light_clear" /><div class="entry clearfloat">
<a href="http://www.blogdacidadania.com.br/wp-content/uploads/2012/10/perillo.png"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-12291" height="240" src="http://www.blogdacidadania.com.br/wp-content/uploads/2012/10/perillo.png" title="perillo" width="400" /></a><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A oposição e a mídia não queriam a CPI do Cachoeira. Se empilharem
tudo o que disseram sobre a proposta de investigação não passar de
tentativa de Lula de se vingar do governador de Goiás, Marconi Perillo, e
da revista Veja – apesar de operações da Polícia Federal mostrarem que a
investigação era imperiosa –, a pilha alcançará vários metros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No intento de evitar a CPI, a oposição conseguiu plantar na mídia
denúncias fajutas contra os governadores de Brasília, Agnelo Queiróz, e
do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, de forma a intimidar o PT e outros
partidos da base aliada do governo Dilma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não rolou. O PT e aliados votaram rapidamente o requerimento de CPI,
obrigando a oposição a assiná-lo para não passar recibo. E, ao aceitarem
convocar Agnelo, os governistas deixaram a mesma oposição sem
alternativa que não fosse aceitar a convocação de Perillo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As denúncias contra Agnelo e Cabral não passavam de vento. Os
trabalhos da CPI mostraram que quem se envolveu mesmo com Cachoeira
foram Demóstenes Torres e Perillo, além de figuras menores como o
deputado tucano por Goiás Carlos Alberto Leréia. Tudo isso ficou claro
nos grampos da PF, que, sem a CPI, não teriam vindo a público.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vai daí que o senador, o governador e o deputado oposicionistas serão
acusados pelo relatório final da Comissão Parlamentar Mista de
Inquérito, que, em seguida, será remetido ao Ministério Público Federal,
de forma que este formule denúncia ao Supremo Tribunal Federal, o qual,
segundo diz a mídia, passou a ser “duro com políticos”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda que seja pouco crível que o STF, se o procurador-geral da
República não engavetar o caso, venha a tratar uma eventual denúncia ao
governador, ao senador e ao deputado oposicionistas, entre outros, da
mesma forma que tratou o inquérito do mensalão do PT, essa possibilidade
existe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isso porque a CPI tornou público o envolvimento dos demos e tucanos
de “alto coturno”, o que não aconteceria sem a investigação parlamentar.
Dessa forma, Roberto Gurgel – ou o seu sucessor, que deverá ascender ao
seu cargo no ano que vem – terá dificuldade de escapar de fazer a
denúncia ao STF.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A situação de Perillo, pois, é gravíssima. Há contra ele tudo o que
não há contra o “núcleo político” da Ação Penal 470: uma montanha de
provas materiais absolutamente inquestionáveis, tais como gravações
comprometedoras, transações comerciais registradas, enfim, “atos de
ofício” que não acabam mais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É nesse momento que a mídia tucana começa a espalhar que os
governistas da CPI querem encerrá-la em 48 dias para não investigarem
centenas de requerimentos feitos pela oposição. São cerca de 500
requerimentos para ouvir pessoas que não seriam apreciados nem em seis
anos, quanto mais nos seis meses pretendidos pela oposição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É conversa, pois, que os governistas estejam querendo fazer a CPI
“terminar em pizza” por quererem que os trabalhos sejam estendidos por
mais 48 dias, tempo necessário para fazer um relatório final conclusivo.
O que a oposição tenta é jogar para as calendas relatório que colocará
Perillo no mesmo banco dos réus que os petistas ora ocupam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-46702895280772873262012-11-01T10:59:00.000-02:002012-11-01T10:59:10.367-02:00Abstenções: cai o mito<a href="http://www.conversaafiada.com.br/pig/2012/11/01/pml-e-abstencao-cai-outro-mito-contra-o-pt/">Do Conversa Afiada</a><br />
<br />
Saiu no Blog do Paulo Moreira Leite: <br />
<h3>
<a href="http://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/2012/10/30/mito-desfeito/" target="_blank"><span style="text-decoration: underline;">Mito desfeito</span></a></h3>
<div style="text-align: justify;">
<strong>PAULO MOREIRA LEITE<br /> </strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>O
mais novo mito das eleições municipais de 2012 informa que tivemos um
alto número de brancos, nulos e abstenções. Até a presidente do TSE,
Carmen Lucia, se disse preocupada com isso.<br /> </strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Como também tivemos um
alto número de votos a favor dos candidatos do PT — partido que mais
cresceu entre os grandes, tornou-se lider nacional de votos, além de
levar o troféu maior que é São Paulo — é fácil imaginar que há muita
gente associando uma coisa a outra. Assim: baixa participação popular,
alta votação para o partido de Lula. Nós sabemos aonde essa turma quer
chegar, certo?<br /> </strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Querem dizer que a população está se cansando de votar.<br /> </strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Ainda
bem que existem repórteres interessados em descobrir a verdade por
baixo das aparências e do senso comum. Roldão Arruda revela, no Estado
de hoje, que o problema não está na vontade de votar — mas no registro
eleitoral. Em cidades onde o cadastro eleitoral não é atualizado, a
contabilidade das ausências produz números maiores. Uma consulta a
votação nas capitais mostra isso. Em cidades como São Paulo e São Luiz,
onde o cadastro não é atualizado há mais de 20 anos, a abstenção bateu
em 20% entre os paulistanos e chegou a 22% entre os moradores da capital
do Maranhão. Já em Curitiba, onde o cadastro foi feito há um ano, a
abstenção fica em 10%. Os cadastros velhos mantém como eleitores aqueles
cidadãos que já morreram, que se mudaram, que já não tem obrigação de
votar. “Se todos os eleitores forem recadastrados, a abstenção tende a
cair para 10%, soma razoável de pessoas doentes, que viajaram ou que tem
mais de 70 anos e não querem mais votar,”afirma Jairo Nicolau, um dos
mais respeitados estudiosos do comportamento do eleitor.<br /> </strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>A má
interpretação dos abstenções animou a turma que combate o voto
obrigatório e prentende instituir o voto facultativo. Há bons argumentos
a favor de uma coisa ou de outra mas é bom lembrar que a distribuição
renda favorece o voto facultativo. Ou seja: nos países onde o voto é
facultativo, há uma proporção maior de ricos que comparecem às urnas,
por motivos fáceis de explicar. A pessoa tem mais recursos, mais tempo
livre, mais facilidades de locomoção, mais facilidade para deixar o
trabalho e exercer o direito de escolher o governante. Imagine o voto
facultativo no interior de um estado pobre, dominado por nossos
coronéis. Bastaria suspender o transporte nos bairros adversários para
se ganhar uma eleicão, não é mesmo?</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-61982887076202064452012-10-31T16:47:00.003-02:002012-10-31T16:47:32.400-02:00CPI dos incendios em favelas de SP esvaziada<a href="http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidades/2012/10/reuniao-da-cpi-e-novamente-adiada-e-vereadores-podem-deixar-de-investigar-incendios-em-favelas/view">Da Rede Brasil Atual</a><br />
<br />
<div class="documentDescription" style="text-align: justify;">
<span class="" id="parent-fieldname-description">
Subprefeitos de Lapa, Sé e Vila Mariana compareceram para
prestar esclarecimentos, mas a reunião sequer pôde ser iniciada: apenas
três vereadores apareceram e não houve quórum
</span>
</div>
<div class="newsImageContainer" style="text-align: justify;">
<span>
<div class="documentByLine">
<span id="autormateria"> </span></div>
<div class="documentByLine">
<span id="autormateria">Por: <a href="http://www.redebrasilatual.com.br/fale-com-o-autor?uid=tadeubreda&assunto=Mensagem%20para%20Tadeu%20Breda,%20da%20Rede%20Brasil%20Atual">Tadeu Breda, da Rede Brasil Atual </a>
</span>
</div>
</span><span>
<div class="documentByLine">
Publicado em 31/10/2012</div>
<div class="documentByLine">
<br /></div>
</span><a href="http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidades/2012/10/reuniao-da-cpi-e-novamente-adiada-e-vereadores-podem-deixar-de-investigar-incendios-em-favelas/image" id="parent-fieldname-image" title="Formada por vereadores da base do governo Gilberto Kassab, CPI não consegue quórum para se reunir (Foto: Marcelo Camargo/ABr)"><img alt="São Paulo: sem investigação, Câmara cogita encerrar CPI sobre incêndios em favelas" class="newsImage" height="268" src="http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidades/2012/10/reuniao-da-cpi-e-novamente-adiada-e-vereadores-podem-deixar-de-investigar-incendios-em-favelas/image_preview" title="Formada por vereadores da base do governo Gilberto Kassab, CPI não consegue quórum para se reunir (Foto: Marcelo Camargo/ABr)" width="400" />
</a>
<div class="discreet">
<span class="" id="parent-fieldname-imageCaption">
Formada por vereadores da base do governo Gilberto Kassab,
CPI não consegue quórum para se reunir (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
</span>
</div>
</div>
<div class="plain" id="parent-fieldname-text">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São Paulo – “Como só nós três viemos, não podemos fazer a reunião.”
Foi assim que o vereador Ricardo Teixeira (PV) anunciou o cancelamento
de mais um encontro da CPI sobre incêndios em favelas da capital. “A
gente quer investigar, mas não aparece ninguém”, lamenta, sinalizando
que a comissão não sobreviverá se mais um encontro tiver que ser
cancelado por falta de quórum. “Ou a próxima sessão ocorre ou vamos
acabar com a CPI.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Instaurada em 11 de abril pela Câmara Municipal de São Paulo para
investigar as causas dos mais de 600 incêndios que atingiram favelas em
diversas regiões da cidade desde 2008, a Comissão Parlamentar de
Inquérito conseguiu reunir-se apenas quatro vezes até agora. Os
encontros deveriam ocorrer quinzenalmente, às quartas-feiras, mas, como o
de hoje (31), têm sido cancelados uma e outra vez por falta de quórum.
Talvez por isso pouca gente tenha se dado ao trabalho de ir até o
Palácio Anchieta, no centro da cidade: além de assessores da própria
Casa, apareceram apenas um par de repórteres e uma militante da Pastoral
de Moradia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto aos vereadores, assinaram a lista de presença Ricardo
Teixeira, presidente da comissão, Edir Sales (PSD), vice-presidente, e
Toninho Paiva (PR). O quarto e último membro nomeado da CPI, Ushitaro
Kamia (PSD), não deu as caras – e sua ausência impediu o início dos
trabalhos. Há outras duas vagas previstas para o colegiado, mas elas
estão em aberto após outros integrantes da base aliada ao prefeito
Gilberto Kassab (PSD) pedirem o desligamento dos trabalhos. Os
convidados foram dispensados e quem se deslocou até a Câmara para
assistir à discussão pôde aproveitar apenas a refrescância do ar
condicionado num meio-dia de sol forte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com a agenda da CPI, dois subprefeitos iriam prestar
esclarecimentos à Câmara. E três apareceram: Manuel Antonio da Silva
Araújo, da Vila Mariana; Nevoral Alves Bucheroni, da Sé; e Ailton Araújo
Brandão, da Lapa. Todos são coronéis reformados da Polícia Militar e se
apresentaram pontualmente para responder aos questionamentos da
comissão. O vereador Ricardo Teixeira pediu desculpas pela “perda de
tempo” e rogou aos subprefeitos que ao menos deixassem à secretaria da
CPI os documentos, laudos e relatórios que trouxeram sobre os incêndios
ocorridos nas favelas das regiões que administram.</div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Há vagas</span></h2>
<div style="text-align: justify;">
“É uma situação constrangedora para nós que viemos”, conta a
vereadora Edir Sales. Diante das “sérias dificuldades” para conseguir
quórum e, assim, realizar as reuniões, a parlamentar sugere que as
próximas CPIs instauradas pela Câmara sejam compostas por vereadores com
conhecimento no tema. “Eu nunca fiz parte dos Bombeiros, não sou da
Polícia Militar nem da Polícia Civil, não sou da Guarda Civil
Metropolitana”, afirma. “Já era para eu ter passado minha vaga para
outras pessoas, já deixamos nosso espaço à disposição, mas não
conseguimos ninguém para ficar no lugar.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O presidente da CPI informa que atualmente há três cadeiras vazias na
CPI dos incêndios em favelas – e que vazias permanecem porque nem PSD
nem PSDB nem PCdoB indicam vereadores para ocupá-las. “O PT tinha duas
vagas, mas abriu mão para PSD e PCdoB. A vereadora Juliana Cardoso (PT)
manifestou interesse em assumir a vaga do PCdoB, mas até agora não
veio.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Presente à que seria a quinta reunião da comissão, Toninho Paiva
levantou a hipótese de que a CPI tenha sido utilizada com fins
eleitoreiros por alguns movimentos sociais. “Várias reuniões tiveram a
frequência de outras pessoas. Hoje, após o término das eleições
municipais, as mesmas pessoas que reivindicavam, que vieram pra
tumultuar muitas vezes, não estão presentes aqui”, observou. “Então, não
sei qual é o interesse que os trouxeram pra cá nas outras
oportunidades. Hoje não estão.” No encontro anterior, ele <a class="internal-link" href="http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidades/2012/10/para-subprefeitos-e-vereador-moradores-poem-fogo-em-barracos-de-proposito" title="Subprefeitos e vereador acusam moradores de colocar fogo em barracos de propósito">insinuou que os próprios moradores das favelas sejam os culpados pelas ocorrências</a>.</div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Fim</span></h2>
<div style="text-align: justify;">
Diante de mais um fiasco, foi o vereador do PR quem primeiro sugeriu a
extinção da CPI – proposta que foi prontamente aceita pelos demais
parlamentares. Agora, os membros da comissão farão um requerimento ao
presidente da Câmara Municipal, José Police Neto (PSD), para convocar
uma reunião de líderes e discutir a questão. Seria uma espécie de
xeque-mate aos partidos, uma última chance de indicarem vereadores para
assumir as vagas remanescentes na CPI. Caso contrário, os membros vão
reunir o material que juntaram até agora e finalizar os trabalhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A próxima reunião está marcada para o dia 7 de novembro. Estão
convidados dois comandantes do Corpo de Bombeiros e o secretário-adjunto
da Habitação de São Paulo. “Está previsto na programação da CPI ouvir
líderes comunitários e visitar as favelas, mas a gente não consegue nem
oficializar um requerimento pra fazer isso”, lamenta Ricardo Teixeira.
“Eu sou o vereador proponente da matéria e queria investigar, porque não
acredito em acaso. Agora, por que não anda?” Até o momento, essa
pergunta segue tão sem resposta como a causa dos incêndios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-82976670236560080062012-10-31T16:23:00.003-02:002012-10-31T16:23:54.048-02:00MS nega socorro à indio Guarani<a href="http://www.viomundo.com.br/denuncias/guarani-kaiowa-comete-suicidio-e-ms-se-nega-a-prestar-atendimento.html">Do VioMundo</a><br />
<br />
<h1 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Guarani-kaiowá comete suicídio e MS se nega a prestar atendimento</span></h1>
<div class="date" style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>MPF/MS: Estado se recusa a prestar atendimento emergencial nas aldeias de MS</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
via e-mail</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.prms.mpf.gov.br/servicos/sala-de-imprensa/noticias/2012/10/mpf-ms-estado-se-recusa-a-prestar-atendimento-emergencial-nas-aldeias-de-ms"><strong><br /></strong></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Negativa da Polícia Civil em registrar ocorrência de suicídio no
último final de semana ilustra descaso do governo estadual com população
indígena</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais um jovem guarani-kaiowá cometeu suicídio em Mato Grosso do Sul.
Agripino da Silva, de 23 anos, foi encontrado morto na madrugada do
último sábado (27) no acampamento Ypo’i, localizado no interior da
Fazenda São Luiz, em Paranhos/MS.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Polícia Civil, ao ser acionada, se recusou a comparecer ao local
para realizar perícia e registrar Boletim de Ocorrência (BO), sob o
argumento de se tratar de área em litígio. O corpo foi retirado do
acampamento por uma funerária – após requisição enviada por e-mail pela
Delegacia da Polícia Civil de Paranhos – e encaminhado ao Instituto
Médico Legal de Ponta Porã para exame pericial.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O caso, além ilustrar os recorrentes suicídios nas comunidades
indígenas do cone sul de MS, também elucida a falta de apoio policial e
de segurança pública nas aldeias do estado, especialmente quando se
trata de atendimento emergencial (190).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para reverter essa situação e assegurar o direito constitucional à
segurança, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil
pública contra o Estado de Mato Grosso do Sul. A ação busca mudar o
entendimento da Procuradoria-Geral do Estado que, em ofícios
encaminhados às Polícias Civil e Militar, determina que os órgãos
policiais não realizem atendimento às comunidades indígenas, seja ele
emergencial ou preventivo, com a alegação de se tratar de competência
exclusiva da Polícia Federal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entendimento do MPF, “o fato da Terra Indígena ser bem da União
não torna os índios propriedade ou interesse desta, sujeitos, portanto, à
competência federal”. A tese do MPF é reforçada na prática: delitos em
detrimento da vida, patrimônio, honra e integridade praticados pelos
índios são julgados pela Justiça Estadual e não Federal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“O fato de serem índios não lhes atribui qualquer diferenciação na
hora de serem julgados, desse modo, o atendimento emergencial aos
indígenas não deve ser tido como uma exceção à regra, mas, também para
eles, deve incidir a mesma regra que recai sobre os demais cidadãos”,
destaca a ação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Ausência</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na última quarta-feira (24), foi realizada na Justiça Federal de
Dourados, audiência de conciliação para tentar solucionar a falta de
atendimento emergencial nas aldeias. Estavam presentes representantes do
MPF, Advocacia Geral da União, Procuradoria da União, Funai,
Superintendência da Polícia Federal e lideranças indígenas. O governo do
Estado, também convocado pra audiência, não compareceu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar da negativa em tratar do assunto, os índices de violência
entre os guarani-kaiowá continuam elevados. Entre 2010 e setembro de
2012 foram registrados, apenas na Reserva Indígena de Dourados, 71
homicídios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“É interessante observar que os indígenas são ignorados no
atendimento policial, mas inclusos nas estatísticas do governo quando da
solicitação de verbas federais para policiamento na fronteira. A
fiscalização fronteiriça é expressamente privativa da União, mas
curiosamente, neste caso, o Estado nunca alegou incompetência para
realizar”, destaca o procurador da República Marco Antonio Delfino de
Almeida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Bloqueio de verbas</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante do tratamento desigual, o Ministério Público Federal (MPF) em
Dourados também ajuizou ação para garantir policiamento preventivo nas
aldeias, em especial na Reserva Indígena de Dourados. O MPF pede à
Justiça o bloqueio de verbas federais destinadas ao governo do Estado
até a execução do Plano de Policiamento Comunitário nas Aldeias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O plano foi definido em agosto deste ano, após assinatura de Acordo
de Cooperação Técnica entre a União e o Estado de Mato Grosso do Sul –
realizada em março de 2012. O projeto, entretanto, sequer começou a ser
implantado, pois, segundo o governo do Estado, seriam necessários quase
R$ 3 milhões de reais – de verbas exclusivamente federais – para sua
execução.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Incluídos nos dados, excluídos dos benefícios</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em paralelo ao Plano de Policiamento, investigação do MPF identificou
convênio entre a União e o Estado de MS no montante de R$ 20 milhões.
Os recursos seriam utilizados no controle e fiscalização das fronteiras e
o valor do repasse foi definido com base em índices de violência e de
habitantes a serem alcançados pelo convênio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na região sul de Mato Grosso do Sul, área de fronteira com o
Paraguai, são mais de 44 mil índios guarani-kaiowá que sofrem com um dos
mais elevados números de homicídios e de suicídios do país. No
entendimento do MPF, parte deste montante deveria ser destinado à
segurança nas aldeias – que integram a região fronteiriça e,
reconhecidamente, possuem alto índice de violência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“O Estado, sabendo de suas reais necessidades em proteger a população
indígena, condiciona a prestação de serviços de segurança pública a
esses povos ao repasse de quase R$ 3 milhões pela União quando, por
outro lado, e argumentando beneficiar diretamente toda a população
fronteiriça, recebe quase R$ 21 milhões em repasses de verbas federais
para alcançar os mesmos objetivos”, destaca o MPF.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na ação, o Ministério Público Federal pede o bloqueio de 3 dos 20
milhões de reais transferidos pela União ao Estado. O valor corresponde à
verba necessária para a implantação da Polícia Comunitária nas aldeias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-53637065322119116142012-10-31T16:14:00.001-02:002012-10-31T16:14:19.375-02:00Na mídia, PT perde até quando ganha<div style="text-align: justify;">
<i><b>Este vai em homenagem ao meu incômodo no último domingo assistindo ao Globo News. O esforço para falar das derrotas do PT foram hercúleos durante toda a cobertura. </b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.blogdacidadania.com.br/2012/10/na-midia-lula-e-pt-perdem-ate-quando-ganham-de-lavada/">Do Blog da Cidadania</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h2 class="posttitle" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Na mídia, Lula e PT perdem até quando ganham de lavada</span></h2>
<div style="text-align: justify;">
<br class="wp_social_bookmarking_light_clear" /></div>
<div class="entry clearfloat">
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.blogdacidadania.com.br/wp-content/uploads/2012/08/serra-kassab.png"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-11565" height="251" src="http://www.blogdacidadania.com.br/wp-content/uploads/2012/08/serra-kassab.png" title="serra kassab" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O PT saiu das eleições municipais de 2012 como o grande vencedor.
Menos na mídia. Tudo bem que o PSB – que, não nos esqueçamos, integra a
base do governo Dilma – cresceu bastante, mas o grande vencedor é o PT.
Se não, vejamos: governará o maior número de munícipes – não confundir
com municípios – e as cidades mais importantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aliás, o PT, além de passar a governar mais pessoas nos municípios e
de ter conquistado a dita “jóia da coroa” (São Paulo), teve forte
aumento do número de prefeituras, saindo-se muito melhor neste ano do
que em 2008.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar disso, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, e o senador Aécio
Neves afirmaram há poucos meses, com a conivência do colunismo
midiático, que o PT iria se transformar, neste ano, no “partido dos
grotões”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que engrandece ainda mais a vitória impressionante do PT em 2012,
então, por contraditório que pareça é o julgamento do mensalão. Quantas
“análises” você leu na mídia, leitor, no sentido de que o partido
sofreria um forte baque eleitoral por estar sendo julgado pelo STF?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dessa forma, o que a mídia e os “petistas arrependidos” fazem é
fatiar o processo eleitoral de 2012. Lula e o PT ganham, mas perdem. As
derrotas ganham muito mais peso do que as vitórias. É como se o partido e
seu grande líder fossem os únicos que não venceram em toda parte.
Cobram deles o que não existe em democracia alguma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pode contar, leitor: manchetes, artigos e colunas que associam o PT a
derrotas superam largamente os textos que o associam a vitórias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto isso, nenhum grande veículo discute a fundo o partido que
mais perdeu – não por ter sido de fato o que mais perdeu, mas por conta
das expectativas, pois se esperava que o PSDB tivesse vitória folgada em
São Paulo e que no resto do país lucrasse com o julgamento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim mesmo, quantas manchetes você viu aludindo à derrota estrondosa
do PSDB em 2012? Sim, porque, além de encolher em número de governados e
prefeituras, o partido perdeu o maior orçamento municipal do país. Isso
sem falar que seu político com mais votos – os quais deve muito mais à
mídia do que a si mesmo – ficou sem qualquer expectativa de relevo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A mídia e a oposição demo-tucana diziam que o PT viraria um “partido
dos grotões” porque só conseguiria vencer no Norte e Nordeste. De
repente, as cidades nortistas e nordestinas em que esses partidos de
oposição venceram passaram de grotões a grandes metrópoles. Manaus, por
exemplo, virou “importante conquista”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nada contra Manaus – muito pelo contrário. Mas daí a considerar que
vencer uma eleição lá é uma “grande vitória”, vai uma distância imensa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A direita midiática e os “petistas arrependidos” também fatiam o PT e
separam Dilma e Lula do partido. Na Band, no domingo, os “analistas”
disseram que Dilma foi a grande derrotada porque “perdeu em todos os
lugares em que apoiou alguém”, como se, tanto quanto Lula, não tivesse
apoiado Fernando Haddad.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Globo chegou a fazer até uma manchete principal de primeira página
falando da “derrota” de Lula – no Nordeste. Em 2008, porém, quando o PT
venceu mais no Nordeste, este, no PIG, não significava nada diante de
São Paulo e outras cidades do Sul “Maravilha”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A pergunta que se deve fazer para saber que partido teve o melhor
desempenho em 2012 é uma só: qual partido atraiu o maior número de
eleitores e qual administrará o maior volume de dinheiro dos orçamentos
municipais? Ponto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa história sobre “derrota” de Lula e do PT, porém, não visa
convencer a sociedade de que os vencedores, na verdade, perderam. A
discussão visa apenas não discutir a derrota da oposição, pois uma
análise séria mostra que PSDB e DEM colheram muito mais resultados
negativos do que positivos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, na mídia Lula e o PT não vencem nem quando suas vitórias são
estrondosas como a deste ano. Mas de que vale vencer na mídia se o que
ela diz sobre política a expressiva maioria não leva a sério? Perder na
mídia, aliás, vai se tornando sinônimo de vencer nas urnas. Daqui a
pouco vai ter político brigando com ela pra ver se ganha popularidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-67263820535296374212012-10-31T15:56:00.000-02:002012-10-31T15:56:13.165-02:00Barbaridades na Câmara Municipal de PiracicabaDo Luiz Nassif, <a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/camara-de-piracicaba-retira-servidor-durante-leitura-biblica#comment-1121487">aqui</a> e <a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-aumento-salarial-dos-vereadores-piracicabanos">aqui</a><br />
<br />
<div class="field field-type-userreference field-field-comentarista-blog" style="text-align: justify;">
<div class="field-items">
<div class="field-item odd">
<span class="comentarista-post">Por Gunter Zibell - SP</span> </div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: small;">Do G1</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2012/10/camara-de-piracicaba-retira-servidor-publico-forca-durante-leitura-biblica.html" target="_blank"><strong><span style="font-size: small;">Câmara de Piracicaba retira servidor público à força durante leitura bíblica</span></strong></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Funcionário do MP foi expulso do prédio por PM e por guarda
municipal. Segundo o presidente da OAB, ato foi 'exagerado' e desafia
Constituição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O funcionário do Ministério Público em Piracicaba (SP) Regis Montero
foi expulso do plenário da Câmara na noite desta segunda-feira (29) por
não ficar em pé durante a leitura de um trecho da Bíblia. A sessão
chegou a ser interrompida pelo presidente do Legislativo João Manuel dos
Santos (PTB) para a retirada do servidor, que foi levado pelo braço por
um policial militar e por um guarda municipal. A Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) considera o ato inconstitucional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em imagens disponibilizadas <a href="http://www.camarapiracicaba.sp.gov.br/camara07/index1.asp?TV=Exibir">no site da Câmara</a>,
o vereador André Bandeira (PSDB) começa a leitura da Bíblia quando foi
interrompido pelo presidente da Casa. Santos pediu que o servidor que
estava sentado ficasse em pé durante o ato ou que se retirasse. Após uma
discussão, o manifestante foi expulso à força do prédio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O presidente da Câmara afirmou que apenas cumpriu o Regimento Interno
da Casa. Ele nega que o ato de retirar o servidor tenha sido
inconstitucional. Já o diretor jurídico do Legislativo de Piracicaba,
Robson Soares, disse que Montero fazia ‘baderna’ e que ‘tumultuava’ a
sessão naquele dia. “O ato da leitura bíblica está no artigo n° 121 do
Regimento Interno. É algo presente nas sessões desde a criação do
Legislativo piracicabano. Não obrigamos ninguém a acompanhar a leitura,
mas que essa pessoa respeite as regras da Casa ou que se retire”,
afirmou Soares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda segundo o diretor jurídico, o homem desrespeitou os
funcionários, os vereadores e os policiais durante a discussão. “Não é a
questão constitucional que está em pauta, mas o desrespeito do homem
com quem estava lá tentando trabalhar”, disse o funcionário.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Desrespeito de vereador</strong><br /> </div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo uma pessoa
presente no plenário durante a confusão, e que pediu para não ser
identificada, o movimento ‘Reaja Piracicaba’, que tem feito várias
manifestações recentemente, está sendo responsabilizado pelos
parlamentares pelo ocorrido na segunda-feira. “Já não basta o
desrespeito do próprio vereador Trevisan Junior (PR) quando fala olhando
para o plenário. Segundo o mesmo Regimento, quem utiliza a tribuna deve
falar ao presidente”, afirmou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Medida exagerada</strong><br /> </div>
<div style="text-align: justify;">
O presidente da OAB de
Piracicaba, Odinei Assarisse, afirmou que o acontecido na Câmara desafia
o que está na Constituição Federal. “Acredito que é inconstitucional,
pois o estado brasileiro é laico. Ninguém pode ser impedido de
acompanhar a sessão na Câmara por não ser católico“, pontuou o advogado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda segundo Assarisse, a expulsão do homem foi uma ‘medida
exagerada’ por parte dos vereadores. O presidente da OAB de Piracicaba
também disse que cabe uma medida judicial por parte do homem retirado do
prédio do Legislativo. ”Se o servidor se sentiu ofendido, cabe a ele
tomar as atitudes necessárias. Não vejo motivo para a retirada dessa
pessoa do plenário. Foi um exagero”, disse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Posição da GM e da PM</strong><br /> </div>
<div style="text-align: justify;">
A Guarda Municipal e a
Polícia Militar de Piracicaba, por meio das respectivas assessorias de
imprensa, afirmaram que apenas ‘cumpriam ordens’ do presidente da Câmara<span>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Posição do sevidor público</strong> </div>
<div style="text-align: justify;">
Montero informou que
não descarta acionar a Câmara juridicamente pelo ato. "Já estive outras
vezes no Legislativo e isso nunca havia acontecido", afirmou. Ele disse
também não lembrar se havia ficado sentado nas sessões durante leitura
da Bíblia em outras ocasiões. O servidor disse que faz parte do
Movimento Reaja Piracicaba se for considerado que ele é contra o aumento
do salário dos vereadores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
*********** </div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="comentarista-post">Por Eva</span></div>
<div class="field field-type-userreference field-field-comentarista-blog">
<div class="field-items">
<div class="field-item odd">
</div>
</div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<em><strong>Comentário ao post "<a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/camara-de-piracicaba-retira-servidor-durante-leitura-biblica#comment-1121487">Câmara de Piracicaba retira servidor durante leitura bíblica</a>"</strong></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E vamos a mais notícias bastante preocupantes para a democracia em Piraicaba;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: small;">Do G1</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2012/10/mp-vai-levar-acao-sobre-salario-dos-vereadores-de-piracicaba-ao-tjsp.html" target="_blank"><strong><span style="font-size: small;">MP vai levar ação sobre salário dos vereadores de Piracicaba ao TJSP</span></strong></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Ministério Público de <a href="http://sp/piracicaba-regiao/cidade/piracicaba.html">Piracicaba</a>(SP)
informou que vai recorrer da decisão do juiz Wander Pereira Rossette
Júnior que negou liminar para derrubar o aumento de 66% nos salários dos
vereadores, que vigora a partir de janeiro. Além de negar o pedido do
MP, o juiz deu prazo de 15 dias para que a Câmara justifique o reajuste
de R$ 6,5 mil para R$ 10,9 mil. A comunicação oficial da decisão ainda
não ocorreu, mas o promotor João Carlos de Azevedo Camargo disse que
pedirá a revisão da medida no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O promotor do Patrimônio Público pediu a anulação do aumento por
considerá-lo inconstitucional e acima do crescimento inflacionário que
define o reajuste em outras classes profissionais. Para o MP, o valor
mais apropriado para os parlamentares de Piracicaba seria de R$ 6,8 mil
por mês. O inquérito foi instaurado em agosto e se tornou ação civil
pública no início de outubro. Ao analisar nesta semana o pedido feito
por Camargo, o juiz entendeu que não houve irregularidades no processo
de aprovação dos salários para 2013 e rejeitou a liminar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Depósito judicial </strong>Camargo informou que só poderá se
manifestar depois que for notificado oficialmente sobre a negativa da
liminar. "Depois de tomar ciência da decisão terei 20 dias para interpor
o recurso, pedirei também liminar para depósito da diferença entre o
subsídio atual e o que passa a valer no ano que vem em conta judicial
antes mesmo da apreciação do mérito do recurso. Até porque a posse dos
novos vereadores se avizinha", informou o promotor.<strong> </strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Tramitação </strong>Ao
apresentar o recurso, Camargo poderá submeter suas argumentações à
avaliação de três desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo. O
processo segue na Justiça local em paralelo ao julgamento em segunda
instância. Se uma decisão diferente da tomada por Wander Rossete
ocorrer, não haverá aumento até que a ação tenha um desfecho definitivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-56684415754816480252012-10-31T15:37:00.002-02:002012-10-31T15:37:35.719-02:00Efeitos positivos da decisão sobre índios do MS<a href="http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2012/10/governo-e-mpf-comemoram-decisao-de-suspender-expulsao-de-guarani-kayowa">Da Rede Brasil Atual</a><br />
<br />
<div class="documentDescription" style="text-align: justify;">
<span class="" id="parent-fieldname-description">
Em virtude da decisão, os 170 indígenas poderão permanecer
em uma área de dois hectares dentro da fazenda Cambará até que os
trabalhos de identificação da terra indígena sejam concluídos
</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span><br /></span><span></span></div>
<div id="viewlet-social-like" style="text-align: justify;">
<span class="link-external"></span>
<span style="height: 20px; width: 113px;"></span>
</div>
<div class="newsImageContainer" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2012/10/governo-e-mpf-comemoram-decisao-de-suspender-expulsao-de-guarani-kayowa/image" id="parent-fieldname-image" title="Estudantes fazem ato em Brasília em defesa da comunidade (Foto: Elza Fiúza/ABr)">
<img alt="Suspensão de ordem contra Guarani-Kayowá é comemorada em ministérios" class="newsImage" height="266" src="http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2012/10/governo-e-mpf-comemoram-decisao-de-suspender-expulsao-de-guarani-kayowa/image_preview" title="Estudantes fazem ato em Brasília em defesa da comunidade (Foto: Elza Fiúza/ABr)" width="400" />
</a>
<div class="discreet">
<span class="" id="parent-fieldname-imageCaption">
Estudantes fazem ato em Brasília em defesa da comunidade (Foto: Elza Fiúza/ABr)
</span>
</div>
</div>
<div class="plain" id="parent-fieldname-text">
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
São Paulo – A suspensão da liminar que determinava a
retirada dos índios Guarani-Kaiowá do acampamento Pyelito Kue, na
Fazenda Cambará, em Iguatemi (MS), determinada ontem (30) pelo Tribunal
Regional Federal da 3ª Região (São Paulo), foi comemorada pelo
Ministério Público Federal, Ministério da Justiça e pela Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República. A medida foi tomada em
atenção a pedido da Fundação Nacional do Índio
(Funai) e do MPF, após intensa mobilização na internet.</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Em virtude da decisão,
os 170 indígenas poderão permanecer em uma área de dois hectares dentro
da fazenda Cambará até que os trabalhos de identificação da
terra indígena sejam concluídos. A desembargadora Cecilia Mello informou
em nota que a Funai "deve adotar todas as providências no
sentido de intensificar os trabalhos e concluir o mais rápido
possível o procedimento administrativo de delimitação e demarcação
das terras". A identificação vem se arrastando há cerca de três anos,
quando a Funai assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com
o MPF para examinar a questão territorial dos Guarani-Kaiowá.</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Para o procurador da
República Marco Antonio Delfino de Almeida, a mobilização popular pela
internet foi fundamental para a causa. "A mobilização das redes provocou
uma reação raramente
vista por parte do governo quando se trata de direitos indígenas",
disse Almeida, em nota do MPF. Os Guarani-Kayowá tornaram-se assunto em
todo o
Brasil, quando divulgaram uma carta na qual declaravam que preferiam
morrer coletivamente a deixar suas terras.</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
A ministra da
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria
do Rosário, recebeu com entusiamo a decisão, e ressaltou a
importância de o Estado brasileiro assegurar o direito à terra, das
comunidades tradicionais. “Esse é um importante passo, mas não o
definitivo. Para o governo federal, é uma prioridade a atenção às
comunidades indígenas e a solução dos conflitos que envolvem a
disputa por suas terras”, declarou Maria do Rosário em nota.</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
A ministra criticou a
demora no julgamento, pelo Supremo Tribunal de Justiça (STF), dos
processos de reconhecimento de terras. Para Maria do Rosário, essa
demora colabora para o agravamento dos conflitos entre indígenas e
fazendeiros. “Temos de trabalhar para agilizar o julgamento das
ações onde já houve demarcação antropológica que comprova que
as terras são indígenas. Quando esses processos ficam parados por
um longo prazo, isso acaba gerando mais tensões e ameaças”,
destacou a ministra.</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Também em nota o ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo, anunciou a ampliação do efetivo da Força
Nacional na região. “Diante desse cenário de conflitos, ameaças
e delitos, determinamos um reforço no policiamento da Força
Nacional, que já está no local com homens e viaturas. O novo
efetivo já está em deslocamento. Estamos fazendo um deslocamento
por terra justamente por termos a necessidade de viaturas circulando,
já que é uma área muito grande. Dentro da análise técnica que
foi feita nós teremos um bom efetivo para buscar dar o máximo de
segurança e evitar os conflitos na região” explicou o ministro.</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Segundo o ministro, por
determinação da presidenta Dilma Rousseff, a Funai deverá
concluir, em 30 dias, o estudo antropológico que comprova que as
terras reivindicadas pela comunidade Guarani-Kaiowá pertencem de
fato aos seus ancestrais. “Isso é um avanço muito importante.
Esta decisão expressa um posicionamento da presidenta Dilma, que tem
nos orientado a cumprir a Constituição, que é, na verdade, o papel
que temos de desempenhar”, concluiu Cardozo.</div>
<h2 style="text-align: justify;">
</h2>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Ato em Brasília</span></h2>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Com rostos pintados, estudantes de escolas e
universidades de Brasília se reuniram com representantes de movimentos
sociais e indígenas de vários estados, como São Paulo e Mato Grosso,
para manifestar o apoio aos guarani kaiowá que lutam há décadas para
conseguir a posse da terra em que vivem em Mato Grosso do Sul.</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Aluna de uma escola pública, Bianca Gomes de Souza,
16 anos, explicou o motivo da presença dos estudantes no manifesto:
“Esta semana, assistimos a um filme sobre a luta dos guarani. Não
sabíamos. Decidimos vir para ajudar no protesto. Queremos que a terra
seja dada aos índios já que a terra é deles”, disse.</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Bisneta de um índio da etnia Guarani-Kaiowá do Rio
Grande do Sul, a nutricionista Denise Camargo da Silva disse que só
soube dos episódios em Mato Grosso do Sul pela rede social Facebook.</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Emocionada, Denise criticou a falta de informações
sobre o que ocorre nas regiões onde vivem índios no país. “Trabalhei em
um projeto pela UnB [Universidade de Brasília] e visitei algumas etnias
em vários lugares do país. Independentemente do local, eles sofrem, são
segregados, discriminados e violentados. E a língua deles poucas pessoas
falam. Até isso estamos perdendo e são nossos ancestrais”, criticou a
nutricionista.</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
O manifesto também contou com o apoio de
representantes de outros grupos indígenas. É o caso de Manuel
Claudionor, índio da etnia Mutina, de Mato Grosso. Ele é estudante e
disse que soube do protesto pelas redes sociais. “Vim pelo que acontece
na terra dos guarani, que estão perdendo a terra, muitos estão sendo
assassinados ou estão se matando pela perda da sua terra, da sua
cultura. Somos índios e temos convicção de que todos temos os mesmos
direitos. Somos os primeiros habitantes do Brasil”, disse.</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
O ato que marcou a primeira manifestação pública a
favor do povo Guarani-Kaiowá nas ruas da capital federal, desde que os
conflitos entre índios e fazendeiros foram retomados, começou a ser
organizado por um grupo de estudantes da Universidade de Brasília.
“Começamos a divulgar nas redes sociais e rapidamente tivemos a adesão
de centenas de pessoas que começaram a mudar seus nomes no perfil do
Facebook [acrescentando o nome da etnia Guarani-Kaiowá aos sobrenomes] e
confirmaram a presença na passeata. Essas pessoas divulgaram várias
informações sobre a realidade desse povo”, explicou Luiza Oliveira,
estudante da UnB.</div>
<div class="discreet" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="discreet" style="text-align: justify;">
Com informações da Agência Brasil</div>
<div class="discreet" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-81433682061761927402012-10-31T15:19:00.004-02:002012-10-31T15:19:54.488-02:00O outro lado da "confusão" com Genoino<a href="http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/10/31/verdades-sobre-a-%E2%80%9Cconfusao%E2%80%9D-na-votacao-de-genoino/">Do Conversa Afiada</a><br />
<br />
<div class="post-70427 post hentry category-politica tag-confusao tag-jose-genuino tag-militantes tag-tvdestaques tag-verdades tag-violencia tag-votacao" id="post-70427">
<span class="publicado"></span><b><span style="font-size: small;">Verdades sobre a “confusão”</span><span style="font-size: small;">na votação de Genoino</span></b>
<div class="resumo">
<br /></div>
<div class="resumo">
Não é verdade que houve vandalismo. Não é verdade que houve “pancadaria”.</div>
<div class="resumo">
<br /></div>
<div class="entry">
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="wp-caption alignnone" id="attachment_70428" style="width: 637px;">
<a href="http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2012/10/jose-genuino.jpg" title="jose genuino"><img alt="" class="size-full wp-image-70428" height="176" src="http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2012/10/jose-genuino.jpg" title="jose genuino" width="400" /></a><div class="wp-caption-text">
“Genoino era um eleitor como outro qualquer”.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />O <strong>Conversa Afiada</strong> publica texto enviado por pessoas que estiveram presentes no colégio durante a votação do Genoino:<br /><br /></div>
<h3>
<span style="text-decoration: underline;">Verdades sobre a “confusão” na votação de Genoino</span></h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /><strong><br />Como umas das cerca de
100 pessoas que estavam na porta da Universidade São Judas, em São
Paulo, na tarde de domingo, dia 28 – portanto, testemunhas do que a
imprensa está chamando de “agressão a jornalistas” durante o voto do
ex-deputado federal José Genoino –, não podemos nos omitir diante da
prevalência da versão mentirosa que tem circulado como real.<br /><br />Não é
verdade que militantes petistas discutiam com militantes do PSDB na
porta da universidade. Não havia militantes do PSDB na porta, mas apenas
um casal identificado com adesivo do PSDB, acompanhado de uma criança,
que passou todo o tempo ao lado do Vesgo, do programa Pânico, provocando
os petistas. O humorista entregava ao casal cartazes alusivos ao
“mensalão” para que fossem fotografados com ele. Assim, havia forte
suspeita de todos os que acompanhavam o movimento que o casal havia sido
contratado para provocar. Tanto que, com exceção dele, nenhuma outra
pessoa foi hostil ao grupo de mulheres do PT que lá estava e que, de
fato, pelas tantas, passou a trocar ofensas e xingamentos com o casal –
único momento em que a polícia foi chamada para intervir. A suspeita de
que o casal estava lá para provocar ficou mais evidente quando, com a
chegada de mais petistas, ele decidiu ir embora, ela justificando: “Ah,
vamos embora que o homem não vai vir votar não”. Foram sob os gritos de
“contratada, contratada” e reagiram rindo.<br /><br />Não é verdade que, ao
sair do carro, o ex-deputado José Genoino recebeu do grupo de apoiadores
uma bandeira do Brasil para cobrir o rosto e não ser fotografado, como
escreveu o jornal O Globo, em matéria assinada por uma jornalista não
esteve no local. A bandeira foi ofertada a ele para que se enrolasse
nela. Não fosse assim, não teriam sido publicadas tantas fotos dele,
sempre de rosto descoberto.<br /><br />Não é verdade que houve vandalismo.
Antes de o ex-deputado José Genoino chegar para votar, um representante
dos apoiadores dele conversou com representante da diretoria da
universidade e questionou se ela desejava que a polícia fizesse uma
espécie de corredor para garantir mais segurança. Ela recusou, afirmando
que “Genoino era um eleitor como outro qualquer”.<br /><br />Não e verdade
que uma senhora que chegou para votar foi derrubada por militantes
petistas, também como afirmou a imprensa. A senhora chegou (não à toa
vestida de vermelho) para “apoiar e dar um abraço no Genoino”. Ela havia
participado, duas semanas antes, da reunião dos amigos de 68, em que
estiveram, entre outros, Genoino e Jose Dirceu. Ela caminha com o
auxílio de uma bengala e, na entrada tumultuada dos militantes, caiu e
foi socorrida imediatamente por vários deles. Alguns cinegrafistas se
aproximaram e uma suposta jornalista perguntou a ela quem a havia
empurrado: “Foram os fotógrafos, que passaram correndo”, afirmou. Mas
isso não saiu em nenhum jornal! Além dessa senhora, uma jovem foi
derrubada também pelos fotógrafos, e um cinegrafista, que estava no meio
do tumulto, caiu. Nenhuma pessoa que entrou para votar sofreu qualquer
lesão.<br /><br />Não é verdade que houve “pancadaria”. Houve, sim, o
empurra-empurra típico das aglomerações, e a até agora alegação de
agressão de um dos humoristas do programa CQC, que fez todo tipo de
provocação e se postou (ele mesmo admite) diante do veículo onde supunha
que Genoino estivesse (ele já havia ido embora àquela altura). No calor
do conflito, com os ânimos acirrados, a insistência do humorista em
falar com o ex-deputado teria irritado alguns militantes, o que, se
ficar provado, terá sido o único incidente da manifestação.<br /><br /><br /><br />Assinam:</strong> <strong><br /><br />Austriquiliano Lucena<br /><br />Daniela Antunes<br /><br />Danylo Bomtempo<br /><br />Natalina Ribeiro<br /><br />Marcia Barral<br /><br />Sergio de Carvalho</strong><br /></div>
</div>
</div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-5104396184530209422012-10-29T22:31:00.003-02:002012-10-29T22:31:30.625-02:00Combate à "brutal desigualdade" em SP<a href="http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2012/10/maria-victoria-benevides-espera-combate-a-brutal-desigualdade-em-sao-paulo-e-espera-aggiornamento-radical-no-psdb">Da Rede Brasil Atual</a><br />
<br />
<h1 class="documentFirstHeading" style="text-align: justify;">
<span class="" id="parent-fieldname-title">
<span style="font-size: small;">Maria Victoria Benevides pede combate à 'brutal desigualdade' em São Paulo
</span></span>
</h1>
<div class="documentDescription" style="text-align: justify;">
<span class="" id="parent-fieldname-description">
Professora da USP espera 'aggiornamento radical' no PSDB
</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span>
<div class="documentByLine">
<span id="autormateria"> Por: <a href="http://www.redebrasilatual.com.br/fale-com-o-autor?uid=vitornuzzi&assunto=Mensagem%20para%20Vitor%20Nuzzi,%20Rede%20Brasil%20Atual">Vitor Nuzzi, Rede Brasil Atual </a>
</span>
</div>
</span><span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
São Paulo – A
professora Maria Victoria Benevides, da Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo (USP), conheceu tanto Fernando Haddad como
José Serra no meio universitário. Assim, sua escolha pelo candidato
do PT e agora prefeito eleito é sustentada em “grande
conhecimento”, como ela diz. Para ela, a vitória de Haddad
representa “um avanço no sentido de diminuir as desigualdades
brutais em relação a acesso e à fruição dos direitos essenciais
de todos”. Ao PSDB, Maria Victoria vê a necessidade de um
“<em>aggiornamento</em> (atualização) radical”.</div>
<div class="plain" id="parent-fieldname-text">
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
“Estou convencida de
que a brutal desigualdade que existe em São Paulo está na raiz dos
problemas urbanos e sociais que todos reclamam, mas que têm enorme
dificuldade de enfrentar”, afirma a socióloga. “Confio
inteiramente no compromisso do novo prefeito”, acrescenta, cobrando
participação da população no enfrentamento dessas questões. “Se
a sociedade não estiver convicta de que tem de fazer sua parte, não
adianta reclamar que o trânsito é um inferno, que não dá para
sair de casa. Há um pecado original da sociedade, que convive com a
desigualdade como se fosse algo da natureza da mão divina.” Isso
também passa pela questão dos impostos, por exemplo. “Todos nós
sabemos que o pobre paga relativamente mais em relação ao que
ganha.”</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Como segundo desafio da
gestão que se iniciará em 1º de janeiro de 2013, ela considera
“importantíssimo que sejam retomados e melhor organizados os
vários conselhos de fiscalização e acompanhamento de serviços
públicos”, que aumentam as possibilidades de participação no
poder. “Nós não vivemos no Brasil, não vivemos sequer no estado
de São Paulo, vivemos no município, onde pagamos impostos, levamos
nossos filhos à escola, usamos transporte.”</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Para a professora,
Haddad obteve uma vitória excepcional, considerando que partiu de 3%
nas pesquisas e que disputava contra um “supercandidato”,
ex-prefeito, ex-governador, duas vezes candidato à presidência da
República e que tinha “toda a grande imprensa do seu lado”.
Serra, por sua vez, carregou o peso de sua própria rejeição e a
do prefeito Gilberto Kassab (PSD), enquanto o candidato do PT tinha a
seu favor as avaliações positivas do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e da atual presidenta, Dilma Rousseff. Ela também
criticou “uma campanha sórdida” na tentativa de associar Haddad
ao processo do chamado mensalão. “O Fernando tem vida pública
absolutamente ilibada. Isso mostra que o eleitor está se informando
mais e sabendo separar as coisas.”</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Mesmo assim, ela vê
algum impacto do julgamento no alto número de abstenções. “Vinte
por cento é muita coisa”, afirma, acrescentando nessa conta parte
dos votos dados no primeiro turno a Celso Russomanno (PRB) e Gabriel
Chalita (PMDB).</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Maria Victoria
considera “muito difícil” o futuro eleitoral de Serra, que tem
pela frente nomes emergentes como os de Aécio Neves, de seu próprio
partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o
prefeito reeleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB). “Não
acredito que sequer ele pense nessa possibilidade (voltar a disputar
a presidência)”, avalia, citando a necessidade do <em>aggiornamento</em>.
“Todos eles (líderes tucanos) estão muito decepcionados.”</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Sobre um possível
fortalecimento do PT para tentar chegar pela primeira vez ao Palácio
dos Bandeirantes (sede do governo paulista), a professora vê alguns
riscos, de ambos os lados. “Mesmo nesta campanha, acompanhei no
meio universitário pessoas que se identificam com a esquerda vendo
um 'perigo para a democracia' que o PT ficasse muito forte, tendo a
presidência da República e a prefeitura de maior orçamento do
país. Esse argumento é ridículo? E no tempo de Fernando Henrique?
Esse argumento nunca foi usado para defender a democracia. Acho
absurdo sob qualquer ponto de vista, a começar do político.”</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
Na outra ponta, Maria
Victoria teme uma disputa prematura dentro do próprio PT, por cargos
na futura gestão Haddad e também com vistas à eleição para o
governo do estado. “Fico sempre muito impressionada com a
fragilidade humana na fogueira das vaidades. Confio no espírito
público e na disciplina partidária.”</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-86386495438381091712012-10-29T21:35:00.001-02:002012-10-29T21:35:25.095-02:00Ria com os prognósticos dos tucanos<i><b>A "cara" do Sr. Merval ontem na GloboNews era digna de dó..... </b></i><br />
<br />
<a href="http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/10/29/humor-merval-explica-fracasso-de-lula/">Do Conversa Afiada</a><br />
<br />
O Conversa Afiada reproduz texto da seção de Humor do Viomundo:<br /><br />Publicar na integra, editor, para divertir o navegante nessa segunda-feira de sol e alegria.<br /><br /><u><b><span style="font-size: large;">Ria !</span></b></u><br /><br />
<h3 style="text-align: justify;">
<a href="http://www.viomundo.com.br/humor/merval-pereira-o-mito-e-os-fatos.html" target="_blank"><span style="text-decoration: underline;">Merval Pereira: O mito e os fatos</span></a></h3>
<div style="text-align: justify;">
<strong>por Merval Pereira</strong><br /><strong></strong><br /><strong><u>O GLOBO – 28/06/2012, reproduzido no Perca Tempo</u></strong><br /><strong></strong><br /><strong>A
mais recente pesquisa do Datafolha mostra que 62% dos eleitores
paulistanos e 64% dos simpatizantes do PT acham que o partido agiu mal
procurando acordo com Maluf para a prefeitura de São Paulo.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>O
candidato do bolso do colete de Lula, o ex-Ministro Fernando Haddad,
continua sendo apenas isso, mais uma invenção do ex-presidente.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Caiu
dois pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, o que não tem
significado estatístico, pois está na margem de erro, mas tem peso
político porque a pesquisa foi feita logo depois da famosa foto em que
Lula aparece nos jardins da mansão de Maluf comemorando o acordo
político.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Cair dois pontos percentuais quando se tem 30% de
intenções de voto, como tem o candidato tucano José Serra, seria
irrelevante — e ele cresceu –, mas os mesmos 2 pontos num total de 8%
significam uma queda de 25%, o que por si só explicita a difícil
situação em que se encontra o candidato de Lula.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Haddad, que
parecia ter iniciado a ascensão após aparecer com Lula no programa do
Ratinho e ter quase triplicado as intenções de voto, fato muito
comemorado entre os simpatizantes do PT, não conseguiu manter a curva
ascendente.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Esperavam os petistas que, depois do episódio Maluf, o
candidato de Lula atingisse os dois dígitos nas pesquisas, evidenciando
a correção da manobra política de seu mentor.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Lula reagiu aos
críticos ao afirmar que não tinha arrependimento nenhum pela foto. E
Maluf fez sua análise particular: Erundina deixara a chapa por ciúmes de
seu protagonismo, e, diante de Lula no governo, ele, Maluf,
considera-se “de esquerda”.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>O que parece divertir Maluf, e não é para menos, configura-se um problema político de envergadura para o PT paulistano.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>A
pesquisa Datafolha mostra que os eleitores estão ao lado de Erundina,
pelo menos nesse primeiro momento. Nada menos que 67% dos eleitores
consideram que Erundina fez muito bem em deixar a chapa de Haddad depois
da divulgação da famosa foto.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Havia até em circulação uma
curiosa interpretação na base do “falem mal, mas falem de mim”. Lula
seria tão genial articulador que colocara a imagem de Haddad nas
primeiras páginas e nas televisões do país, fazendo com que viesse a ser
conhecido pelo eleitorado.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>O que para o comum dos mortais
parecia erro estratégico, para o infalível líder tinha o dom de alcançar
o objetivo de difundir a figura de seu escolhido.Vem a nova pesquisa
Datafolha e joga por água abaixo a teoria montada a posteriori, que
tentava transformar um erro político em grande lance estratégico.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>O
diretor do Datafolha, Mauro Paulino, considera que a rejeição ao apoio
de Maluf ao PT pode ser determinante na eleição, o que indicaria que não
se trata de um efeito passageiro.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Nesse caso, Erundina estaria
certa quando comentou que 1min e 30s de propaganda eleitoral não
justificam fazer uma aliança que renega uma vida inteira. Aparentemente,
esse tempo extra que o PT obteve aderindo a Maluf não será suficiente
para reduzir o desgaste provocado pelo acordo, considerado espúrio pela
larga maioria do eleitorado paulistano e petista.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>O tucano José
Serra continua liderando a pesquisa, mas está parado desde o início com
31% das intenções, o que representa o eleitorado cativo do PSDB na
capital. Na análise dos petistas, mostra que ele não tem condições de
ampliá-lo.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>O outro terço deve ficar, como tradicionalmente
ocorre, com o candidato do PT, mas, se Haddad não demonstra ser
competitivo para buscar no partido o apoio que seria automático, como ir
além do eleitorado petista para buscar votos que podem lhe dar vitória?</strong><br /><strong></strong><br /><strong>A
estratégia petista tinha um objetivo pragmático, traçado por Lula.
Abriu-se mão de uma candidata forte como é a ex-prefeita Marta Suplicy
na suposição de que ela não trazia novidade para a campanha que
ampliasse seu eleitorado.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>O “novo”, que Haddad representaria,
teria mais facilidade para avançar no eleitorado que, não sendo petista,
pode votar no candidato do partido.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Mas, ao mesmo tempo, a
candidatura ficou limitada no viés ideológico quando se juntou a Haddad,
um comunista saudosista, a ex-prefeita Erundina, que assumiu anunciando
que continuava defendendo o socialismo. Para ela, estar no Partido
Socialista Brasileiro (PSB) não é retórica, é uma profissão de fé. Com
sua saída, o PT foi buscar no PCdoB a companheira de chapa de Haddad,
fechando novamente o foco ideológico da candidatura.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Os petistas
alardeiam que o candidato tucano José Serra tem mais rejeição do que
apoio (35% contra 31%), o que é uma situação realmente incômoda para o
candidato. Mas, por essa conta, o candidato petista tem o dobro de
rejeição do que de apoio (12% contra 6%).</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Lula promete “morder o
calcanhar” dos adversários, mas precisará fazer com que Haddad aprenda a
morder também, sob o risco de seu candidato ficar exposto ao público
como figurante sem expressão.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Além do mais, as pesquisas do
Datafolha vêm registrando a queda da influência de Lula como cabo
eleitoral na disputa paulistana, embora ele continue sendo o mais
influente deles, mais ainda que a própria presidente Dilma, que tem 28%
de influência na escolha do candidato, ou que o governador Geraldo
Alckmin, que influencia 29% dos eleitores.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>O índice de influência
de Lula no eleitorado é de 38%, mas o problema para o PT é que em
janeiro eram 49% os que diziam que o apoio de Lula os faria votar em
determinado candidato.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Se juntarmos a redução da influência de
Lula no eleitorado com a incapacidade demonstrada até agora por Fernando
Haddad de ser um candidato minimamente competitivo, teremos uma eleição
que sugere ser muito mais difícil para o PT do que parecia meses atrás.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Serra
já disse que os fatos mostram que Lula não é infalível, pelo menos nas
eleições paulistas. Mas Lula é Lula, advertem sempre os petistas,
agarrando-se ao mito na esperança da vitória. Lula faz bem em querer
trazer para si a disputa contra Serra, nacionalizando a eleição
paulistana. Caberá a Serra escapar dessa armadilha, convencendo o
eleitorado que está pensando apenas em São Paulo, e não no Brasil.</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-57545589172701891242012-10-29T09:50:00.002-02:002012-10-29T09:50:51.015-02:00Parabéns Sarah<div style="text-align: justify;">
A aluna Sarah Néris da Silva, que estuda na escola Hilário Ferrari, do Buru, vinculada ao CEMUS VI, foi premiada com medalha de bronze na XV OBA - Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronautica - em seu nível II. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A competição aconteceu em maio e mais de setecentos e oitenta mil alunos de todo o país participaram. Brevemente Sarah e todos os vencedores serão premiados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Parabéns também a toda a equipe da escola Hilário Ferrari e ao CEMUS VI, pela brilhante conquista coletiva, que é o modelo vivido por essa unidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Viva Sarah!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<br />Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-9072413140973285292012-10-29T09:31:00.003-02:002012-10-29T09:31:56.934-02:00Haddad: a escolha do mestre<a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/como-lula-escolheu-haddad-para-concorrer-a-prefeitura">Do Luiz Nassif</a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: medium;">Por Frank</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: small;">Do Estadão</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2012/10/28/como-haddad-foi-escolhido-por-lula-para-ser-o-novo-prefeito-de-sao-paulo/" target="_blank"><strong><span style="font-size: small;">Como Haddad foi escolhido por Lula para ser o novo prefeito de São Paulo</span></strong></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><strong>Vera Rosa, de O Estado de S.Paulo</strong></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mil duzentas e quarenta e seis páginas com anotações feitas a lápis
desapareceram na Universidade de São Paulo (USP). De tão detalhados, os
apontamentos escritos na margem de cada folha, dos dois lados, pareciam
fazer parte do livro Economia e Sociedade , de Max Weber, que sumiu na
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Fernando, fã de Paul
McCartney e dono do livro, chegou em casa inconformado. “Estela,
roubaram o meu Weber. É inacreditável! Todas as minhas anotações viraram
pó”, disse ele para a mulher. “Roubaram? Mas onde estava o livro?”,
insistiu Estela, curiosa. “No estacionamento. Dentro do carro”,
respondeu Fernando, de supetão. Sem entender nada, ela prosseguiu o
interrogatório. “E o que aconteceu com o carro? ” A conclusão foi
lógica: “Ué, roubaram também”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Fernando do livro é Fernando Haddad, novo prefeito de São Paulo. O
“Santana” velho de guerra de “Dandão”, seu apelido na juventude, foi
furtado em 1995, época do doutorado em Filosofia, na USP. Dezessete anos
depois, porém, ele só se lembra das anotações perdidas naquela edição
especial da Fondo de Cultura Económica. “Você não tem ideia do que é ler
aquele livro inteiro e anotar…”, diz o ex-ministro da Educação,
professor licenciado de Teoria Política na USP. Ana Estela, casada com
Haddad há 24 anos, já está acostumada com essas divagações. “Ele não
liga para coisas materiais. Essa parte é comigo. “</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Escolhido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para
representar a nova geração do PT, pós-mensalão, Haddad agora só tem
tempo para ler relatórios sobre São Paulo. “Comprei na Bienal aquele
livro do Mandela, mas está no meu criado-mudo. Confesso que durmo a cada
cinco páginas”, afirma, rindo, o filho de imigrante libanês</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi às margens do Lago Paranoá, em Brasília, que começou a ser
desenhada a candidatura de Haddad, um calouro na política, a exemplo da
presidente Dilma Rousseff. A conversa que selou o destino do então
ministro da Educação ocorreu num almoço no Gazebo, especializado em
comida francesa, em março de 2011. Os emissários de Lula foram o
presidente do PT paulista, Edinho Silva, o vice-presidente do partido,
Rafael Marques, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, e o
vereador Alfredinho (PT). “O chefe mandou construir a sua candidatura. E
aí, você topa?”, perguntou Marinho. “Eu topo. Estou à disposição”,
respondeu Haddad. “Então, vamos discutir as tarefas que você tem de
executar. Vamos montar o grupo de apoio para sustentá-lo, mas a
liderança tem de ser sua. ” Com os tradicionais nomes do PT desgastados,
muitos fora de combate desde o escândalo do mensalão, em 2005, Lula
fazia planos para Haddad havia algum tempo. Chamava-o de “menino de
ouro” e chegou a sondá-lo para concorrer ao governo paulista, em meados
de 2009, quando já articulava a candidatura de Dilma à Presidência. “Mas
eu ainda não tinha encerrado o meu ciclo em Brasília”, diz o candidato.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A crise do mensalão foi o passaporte de Haddad para o comando do
Ministério da Educação (MEC), em 29 de julho de 2005. Foi nesse dia que
ele assumiu a cadeira de Tarso Genro, convocado às pressas por Lula para
presidir o PT, que teve a cúpula dizimada. “Meu filho, mas você aceitou
ser ministro com o governo nessas circunstâncias?”, indagou dona Norma,
mãe de Haddad, preocupada com a nomeação. “Mãe, se não fossem essas as
circunstâncias, nunca me ofereceriam o ministério”, reconheceu ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No fim de 2010, com Dilma já eleita, Haddad estava de malas prontas
para retornar a São Paulo, decidido a entregar o cargo, quando Lula fez a
proposta que mudou sua vida. “Eu pensei no Fernando como pensei na
Dilma. Eu disse a ele: o PT precisa de um nome novo, com um perfil como o
seu, para atrair a classe média e ser candidato a prefeito de São
Paulo”, conta o ex-presidente.<br /> </div>
<div style="text-align: justify;">
Haddad se entusiasmou, mas expôs uma
dúvida: “Há espaço no PT para discutir essa tese? ” Lula admite que “não
foi uma tarefa fácil” convencer o partido a aceitar o pupilo e, por
isso, pediu ajuda a Marinho. “Diziam para mim: ‘Ele nem cumprimenta a
gente’. Eu respondia: ‘Ele é tímido’. “</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de filiado ao PT desde 1983, Haddad não era da corrente
majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), do próprio Lula e de José
Dirceu, ex-chefe da Casa Civil e réu do mensalão. Além disso, havia
assinado, em 2005, um manifesto do grupo Mensagem ao Partido, liderado
por Tarso, pregando a “refundação” do PT, na esteira da crise. “Foi
aquele terremoto político que desencadeou a renovação de quadros no PT”,
comenta Tarso, hoje governador do Rio Grande do Sul.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os capítulos seguintes desse enredo tiveram momentos de alta tensão.
Favorita nas pesquisas para a sucessão do prefeito Gilberto Kassab
(PSD), que chegou a flertar com o PT, a então senadora Marta Suplicy
queria ser candidata. Com rejeição na faixa de 30%, foi preterida por
Lula, pressionada por Dilma e obrigada a desistir da prévia, que nunca
saiu do papel.<br /> </div>
<div style="text-align: justify;">
Na conversa com ele, em 3 de novembro, Marta chorou. “Eu não entendo, Lula, o que você tem contra mim”, desabafou a ex-prefeita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os deputados Jilmar Tatto e Carlos Zarattini e o senador Eduardo
Suplicy também se retiraram do páreo, a pedido do ex-presidente. “Quando
me chamou, Lula falou assim: ‘O Fernando implantou o ProUni e fez
excelente trabalho. Para ganhar a classe média, tem de ser bonitinho,
são-paulino e uspiano’”, recorda Tatto. “Ele achava que os votos da
periferia já eram nossos e ninguém contava com Russomanno. Foi o nosso
erro. ” Magoada, Marta boicotou a campanha por quase dez meses e só foi
para as ruas um dia antes de virar ministra da Cultura. Para apoiar
Haddad, o deputado Paulo Maluf (PP) – que está na lista de procurados da
Interpol – exigiu uma fotografia com Lula, no jardim de sua mansão. Era
o preço da aliança, que garantiu ao candidato do PT 1 minuto e 35
segundos na propaganda eleitoral de TV, a perda da deputada Luiza
Erundina (PSB) como vice da chapa e uma queda de dois pontos porcentuais
nas pesquisas. Erundina desistiu da dobradinha com Haddad 24 horas após
o anúncio da coligação com Maluf. “Não preciso ser vice para fazer
política”, protestou. Presidente do PSB, o governador de Pernambuco,
Eduardo Campos, abriu mão da vaga para o PC do B de Nadia Campeão, sob o
argumento de que a ex-prefeita Erundina era “incontrolável”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aos 49 anos, Haddad foi “vendido” pela campanha como “o homem novo
para um tempo novo”. Pesquisas mostraram que as falhas do Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem) não colaram nele, mas a foto com Lula e Maluf
foi interpretada como a volta do velho coronelismo na política. “Nós
fizemos uma cagada”, disse Lula depois, a portas fechadas. Marinho
admite que, horas antes do almoço na casa de Maluf, em 18 de junho,
procurou o ex-presidente na academia onde ele faz reabilitação desde que
terminou o tratamento do câncer na laringe. “Ele não queria fazer a
foto. Fui porta-voz de um pedido da direção do PT. Fiz e faria
novamente”, diz o prefeito, candidato à reeleição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Haddad conquistou Lula ainda em 2004, quando lhe mostrou um esboço do
ProUni, programa que concede bolsas de estudo em universidades a alunos
carentes. Na época, era secretário executivo na Educação e vinha da
assessoria especial do Planejamento, então chefiado por Guido Mantega.
Antes, tinha trabalhado com João Sayad na Secretaria de Finanças, na
gestão de Marta. “Confesso que achei ruim quando Tarso Genro levou o
Haddad para o MEC. Ele ia ser promovido”, revela Mantega, hoje ministro
da Fazenda. “Dei-lhe a missão de elaborar as Parcerias Público-Privadas e
ele conseguiu entregar dentro do prazo um projeto difícil, que funciona
bem até hoje. ” O candidato do PT odeia atrasos. Na campanha, muitas
vezes chegou antes que os aliados aos compromissos. Nem sempre teve a
companhia de seus pares e muitos reclamaram de sua falta de traquejo
político e do linguajar da academia. Na semana passada, por exemplo,
Haddad disse que Russomanno não tinha plano de governo, mas, sim, um
“simulacro”. Depois, afirmou que a disputa começava a sair da “mornidão”
para a fase da empolgação. “Todo mundo tem um Houaiss em casa”,
devolveu ele, quando questionado sobre o uso de palavras difíceis, numa
referência ao dicionário de Antonio Houaiss.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com 1,83 metro e pinta de galã, Haddad faz sucesso com as mulheres,
que não raro trocam o seu sobrenome por “Andrade”. Ana Estela confessa
ter um pouco de ciúme. “A gente é humano, né? ” Além da pontualidade, o
petista tem como característica a obsessão por metas. Adquiriu o hábito
quando era vendedor da Mercantil Paulista de Tecidos, a loja de seu pai,
Khalil, na Rua Comendador Abdo Schahin, paralela à 25 de Março. “Ele
saía da Faculdade de Direito, no Largo São Francisco, e ia a pé até lá.
Na sobreloja, tinha duas pilhas de livros: uma só aumentava, com aqueles
já lidos, e a outra diminuía, com os que tinha de ler”, descreve o
jornalista Eugênio Bucci, seu amigo e antecessor na presidência do
Centro Acadêmico 11 de Agosto, a única eleição que Haddad já disputou.
“Eugênio foi o Lula para mim”, compara o ex-ministro, ao lembrar que o
amigo patrocinou sua candidatura ao 11 de Agosto, em 1985, após o
sucesso da chapa The Pravda na diretoria. “Fernando tinha dois ídolos:
Karl Marx e Paul McCartney”, entrega Bucci, ex-presidente da Radiobrás.
Tinha? Até hoje, quando se cansa de assuntos áridos, Haddad surpreende o
interlocutor: “Vamos falar de outra coisa. O que você acha de Paul
McCartney? “.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-85509270548205387072012-10-28T12:36:00.000-02:002012-10-28T12:36:06.451-02:00A história real da crise com o Irã<a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-crise-fabricada-por-tras-das-sancoes-dos-eua-ao-ira">Do Luiz Nassif</a><br />
<br />
<strong><span style="font-size: medium;">Por Marco Antonio L.</span></strong><br />
<strong><span style="font-size: medium;">No Democracia & Política</span></strong><br />
<h3 class="post-title entry-title">
<a href="http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2012/10/por-tras-da-crise-com-o-ira-historia.html" target="_blank"><span style="font-size: small;">POR TRÁS DA CRISE COM O IRÃ. A HISTÓRIA REAL</span></a></h3>
<img alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/-Ur_rmXL0-EE/UIu8W7az1sI/AAAAAAAAVcA/I-n4tMw0fsU/s1600/m%C3%ADsseis+iranianos.jpg" /><br />
<em>Mísseis não-nucleares iranianos</em><br />
<br />
<em><strong>POR TRÁS DA CRISE COM O IRÃ (QUE CONTINUA A AGRAVAR-SE): A HISTÓRIA REAL E A “MANCHETE DE 1ª PÁGINA” </strong><br /></em><em>Por Mark H. Gaffney, no “The Information Clearing House” (EUA)</em><em><br /></em><a href="http://4.bp.blogspot.com/-s-4tdijBovQ/UIu80Q0830I/AAAAAAAAVcI/hi3Ob6A8w4E/s1600/castor11.jpg"><img alt="" border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/-s-4tdijBovQ/UIu80Q0830I/AAAAAAAAVcI/hi3Ob6A8w4E/s200/castor11.jpg" width="151" /></a><br />
<div class="separator">
<em>Mark H. Gaffney</em></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<em><span>“Recentemente, o presidente Obama impôs novas sanções ao
Irã, as quais, segundo a imprensa-empresa, teriam sido “muito
eficientes”, causando repentina desvalorização da moeda iraniana. Os
iranianos, corretamente, entendem que estão sendo atacados; e ameaçaram,
em resposta, bloquear o Estreito de Ormuz, por onde tem de transitar
grande parte do petróleo que flui do Oriente Médio para a economia
global.</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span>Se a crise aprofundar-se e o Irã cumprir a
ameaça e fechar Ormuz, praticamente com certeza os EUA intervirão para
reabrir o estreito. Isso levará a guerra pela qual o Irã será
responsabilizado, mesmo que, como se sabe, as recentes sanções impostas
ao país pelos EUA equivalham a ato de guerra.</span><br /><br /><strong>Minha
opinião é que os EUA explorarão a situação para atacar as instalações
nucleares iranianas. Mas, mais importante que elas, os EUA atacarão
também as instalações que guardam os mísseis iranianos convencionais</strong><span>.</span><br /><br /><span> Entendo
que essa é a causa real das sanções norte-americanas contra o Irã; como
me parece ser também a causa do aumento das tensões nos últimos dias.
Apesar da retórica sobre armas nucleares e do que é mostrado à opinião
pública, a crise atual nada tem a ver com armas nucleares ou com algum
programa iraniano para construir armas atômicas. Essa, me parece, não
passa de história criada para ocupar as manchetes de primeira página; a
história de capa, para encobrir a história real.</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span> </span></em></div>
<div class="separator" style="text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-CUJzb5YyrYM/UIu9DugATJI/AAAAAAAAVcQ/j5rr_Ux3T0w/s1600/castor22.gif"><img alt="" border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-CUJzb5YyrYM/UIu9DugATJI/AAAAAAAAVcQ/j5rr_Ux3T0w/s400/castor22.gif" width="360" /></a></div>
<div class="separator" style="text-align: justify;">
<em>Mapa geofísico do Irã e suas fronteiras</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em></em><br /><em><span>A real questão está em que o Irã aprimorou muito seus
mísseis convencionais de médio alcance, todos já equipados com
tecnologia GPS, o que os torna armas significativamente mais precisas.</span><strong>Significa
que o Irã já pode atingir os arsenais israelenses de armas nucleares,
biológicas e químicas, todos localizados em território israelense, e já
pode atingir também [as fábricas israelenses de bombas atômicas e] o
reator nuclear israelense em Dimona.</strong></em><br /><em></em><br /><em><span>Em resumo, o
Irã já tem capacidade convencional para conter Israel. Nesse sentido,
acredito que os oficiais iranianos não mentem quando dizem que o Irã não
tem programa de armas nucleares. De fato, o Irã não precisa de armas
nucleares para conter Israel. O Irã já pode conter Israel com seus
mísseis de médio alcance guiados por GPS. Os israelenses, evidentemente,
ficaram em posição fragilíssima, porque, nessas circunstâncias, passam a
ser, eles mesmos, as primeiras vítimas mais diretamente ameaçadas pelos
seus próprios arsenais de armas de destruição em massa e pelo próprio
reator nuclear israelense, em Dimona – </span><em>os quais já são, todos, alvos acessíveis.</em></em><br /><em></em><br /><em><span>Qualquer
ataque direto bem-sucedido àqueles arsenais e àquele reator provocará
nuvem tóxica letal, que matará, primeiro, milhares de israelenses. Em
caso mais grave, de ataque mais amplo, há hoje ameaça real à
sobrevivência do estado judeu.</span></em><br /><em></em><br /><em><span>Simultaneamente, é
preciso ter em mente que o Irã não tem interesse em lançar qualquer tipo
de ataque preventivo a Israel, porque o Irã sabe que a reação conjunta
Israel-EUA seria devastadora. Mas, se o Irã for atacado primeiro,
desaparece esse cálculo estratégico. E não cabe descartar a
possibilidade da reação iraniana, porque o Irã, se for atacado, terá de
defender-se. Nesse caso, o Irã, sim, atacará Israel, dado que os líderes
iranianos veem com absoluta clareza </span><em>(apesar de o povo norte-americano nada ver e nada entender</em><span>) que toda a atual “crise” foi fabricada exclusivamente para tentar tirar Israel da posição precária em que se meteu.</span></em><br /><em></em><br /><em><span>Do ponto de vista dos israelenses, a capacidade de contenção que o Irã alcançou </span><em>(não nuclear, como se diz ou suspeita, mas capacidade convencional</em><span>)
é absolutamente inaceitável. Os estrategistas militares israelenses
sempre insistiram na necessidade de manterem total capacidade de
movimento.</span></em><br /><em></em><br /><em><span>Por isso Israel recusou, há vários anos, o pacto de defesa que os EUA ofereceram: porque aquele tratado teria limitado "</span><em>a liberdade de movimento dos israelenses</em><span>" [</span><em>invasão e apropriação de territórios palestinos, das colinas sírias de Golã etc</em><span>],
limitação inaceitável para eles. Os líderes israelenses naquele momento
optaram por manter-se independentes. Para Israel, essa independência
seria crucialmente importante para que o estado judeu pudesse continuar
suas políticas de intimidação contra os vizinhos regionais, qualquer
deles, como melhor interessasse a Israel e sem considerar interesses
estratégicos dos EUA. Israel jamais aceitou qualquer limitação a essa
“liberdade” para intimidar vizinhos regionais, fossem quais fossem, e
definidos por critérios do estado judeu. Os mísseis convencionais
iranianos, hoje, puseram fim àquela “liberdade”. Os estrategistas
israelenses muito provavelmente se preocupam, por exemplo, com a
evidência de que os mísseis convencionais iranianos limitam
consideravelmente a liberdade de Israel para atacar, em conflitos
futuros, o Hezbollah no Líbano. O Hezbollah é íntimo aliado de Teerã.</span></em><br /><em></em><br /><em><span>Minha
opinião é que a atual crise foi fabricada para criar o pretexto para um
movimento da Força Aérea dos EUA para destruir os arsenais iranianos de
mísseis convencionais. Os EUA também atacariam as instalações nucleares
iranianas, mas o alvo primário seriam os mísseis convencionais. Os EUA
estariam a serviço de Israel. O rabo sionista, mais uma vez, sacudindo o
cachorro norte-americano subalterno.</span></em><br /><em></em><br /><em><span>Obviamente, é
impossível obter apoio popular para esse tipo de ataque, em que os EUA
estariam bombardeando nação não atacante, só porque os sionistas assim o
ordenem. Então se inventou a “manchete de primeira página”: a versão
segundo a qual inexistentes armas nucleares iranianas estariam ameaçando
varrer Israel do mapa. As armas nucleares não existem, como até a </span><em>Agência Internacional de Energia Atômica</em><span> (AIEA) já constatou oficialmente. Mas funcionaram, mesmo assim, como pretexto para vasta campanha de propaganda.</span></em><br /><em></em><br /><em><span>O
problema, do ponto de vista dos EUA, é que a tarefa de destruir a
capacidade iraniana de conter Israel não é tarefa fácil; de fato, é
ainda mais difícil do que destruir as instalações nucleares iranianas. É
muito pouco provável que os mísseis convencionais iranianos estejam
armazenados num único ponto: com toda a certeza estão disseminados por
todo o território iraniano. Se o Irã for atacado por ar, a liderança
iraniana – </span><em>que com certeza já fez toda essa análise</em><span> – rapidamente “decifrará” o objetivo do ataque.</span></em><br /><em></em><br /><em><span>Ante
o risco de perderem a capacidade para conter Israel, é possível que os
mulás optem por disparar os mísseis convencionais que não tenham sido
destruídos no primeiro ataque norte-americano. Se o fizerem e se apenas
alguns dos mísseis atingirem arsenais israelenses de armas nucleares,
químicas ou biológicas, o efeito, em todos os casos, será desastroso.
Israel responderá. E pode recorrer, inclusive à “Opção Sansão”: </span><em>usar armas nucleares contra o Irã</em><span>.
Não há palavras para descrever a escala horrenda a que esses
desenvolvimentos podem chegar. Desgraçadamente, tudo isso é
rigorosamente possível.</span></em><br /><em></em><br /><em><span>Desde o primeiro momento,
além do mais, também as forças navais dos EUA no Golfo serão atacadas. E
que ninguém se iluda ou se engane: </span><em>o Irã tem quantidade
suficiente de mísseis cruzadores terra-mar para provocar danos
consideráveis na chamada “presença naval dos EUA no Golfo”.</em><span> No
momento em que escrevo já há milhares de marinheiros norte-americanos
plantados, pode-se dizer, na linha de tiro, e sob ameaça.</span></em><br /><em></em><br /><em><span>É indispensável impedir qualquer ataque ao Irã. É absolutamente necessário impedir mais essa guerra.</span></em><br /><em></em><br /><em><span>Todos
os ativistas devemos mobilizar agora todos os recursos de que
disponhamos para defender e fazer avançar a paz. O povo norte-americano
tem de conhecer a verdade. </span><strong>A ‘'crise iraniana'’ é falsa. É crise inventada. Mas o perigo de guerra é real.</strong></em><br /><em></em><br /><em><span>É hora de gritar forte, de gritar muito a favor da paz. Amanhã talvez seja tarde demais."</span></em><br /><em></em><br /><em><strong>FONTE:</strong><span> escrito
por Mark H. Gaffney, no “The Information Clearing House”, sob o título
original “Behind the Deepening Crisis with Iran: The Real Story Versus
the Cover Story”. Traduzido pelo “pessoal da Vila Vudu” e postado por
Castor Filho no blog “Redecastorphoto” (</span><a href="http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2012/10/por-tras-da-crise-com-o-ira-que.html">http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2012/10/por-tras-da-crise-com-o-ira-que.html</a><span>). [Imagem, trechos entre colchetes e "negritos" adicionados por este blog 'democracia&política'].</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span> </span></em></div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-41045709942337206362012-10-27T12:26:00.001-02:002012-10-27T12:26:49.784-02:00O testemunho do guerreiro - Vídeo<i><b>Abaixo a fala de um dos guerreiros de Puelito Kue sobre a situação em MS.</b></i><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/rb4V3Lrn-D0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
<br />Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-80086738010688185072012-10-25T17:01:00.000-02:002012-10-25T17:01:06.459-02:00Desemprego continua abaixo de 6%<a href="http://www.redebrasilatual.com.br/temas/economia/2012/10/estavel-desemprego-tem-menor-taxa-para-setembro-na-serie-historica-do-ibge">Da Rede Brasil Atual</a><br />
<br />
<div class="documentDescription" style="text-align: justify;">
<span class="" id="parent-fieldname-description">
Em 12 meses, mercado de trabalho tem 512 mil pessoas a mais e
125 mil desempregados a menos; rendimento cresce. No Rio de Janeiro e
em Salvador, taxas foram as menores de toda a série, iniciada em 2002
</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span>
<div class="documentByLine">
<span id="autormateria"> </span></div>
<div class="documentByLine">
<span id="autormateria">Por: <a href="http://www.redebrasilatual.com.br/fale-com-o-autor?uid=vitornuzzi&assunto=Mensagem%20para%20Vitor%20Nuzzi,%20Rede%20Brasil%20Atual">Vitor Nuzzi, Rede Brasil Atual </a>
</span>
</div>
</span><span></span></div>
<div id="viewlet-social-like" style="text-align: justify;">
<span class="link-external"></span>
<span style="height: 20px; width: 113px;"></span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São Paulo – A taxa média de desemprego medida pelo IBGE em seis
regiões metropolitanas ficou em 5,4% em setembro, praticamente estável
em relação a agosto (5,3%) e a menor para o mês desde o início da série
histórica da pesquisa, iniciada em 2002. Em relação a setembro do ano
passado, houve recuo considerado significativo, de 0,6 ponto percentual.
O número de desempregados (estimado em 1,326 milhão) não variou no mês e
caiu 8,6% na comparação anual, com 125 mil pessoas a menos. Em Salvador
e no Rio de Janeiro, a taxa foi a menor de toda a série.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O total de ocupados (23,164 milhões) cresceu 0,9% sobre agosto, com
212 mil pessoas a mais no mercado de trabalho. Em relação a setembro do
ano passado, o aumento foi de 2,3%, o correspondente a um acréscimo de
512 mil pessoas. O número de trabalhadores com carteira assinada,
estimado em 11,421 milhões, ficou estável no mês e subiu 3,6% em 12
meses, com 393 mil postos de trabalho a mais nas seis regiões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A menor taxa foi registrada na região metropolitana de Porto Alegre
(3,6%), que tem queda de 1,2 ponto percentual em 12 meses. Em Belo
Horizonte, o recuo foi de um ponto (de 5% para 4%). No Rio de Janeiro, a
taxa de 4,4%, a menor da série, também é significatimente menor que a
de setembro do ano passado (5,7%), o mesmo acontecendo em Salvador (de
9% para 6,2%, também a menor de todas, desde 2002) e Recife (6,4% para
5,7%). A exceção foi São Paulo, onde a taxa subiu no mês (de 5,8% para
6,5%) e também está acima de setembro do ano passado (6,1%).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O rendimento médio dos ocupados ficou em R$ 1.771,20, também estável
na comparação com agosto e 4,3% maior ante setembro de 2011. A massa de
rendimento (R$ 41,3 bilhões) subiu 0,9% no mês e 6,5% em 12 meses. Em
relação a setembro do ano passado, o rendimento teve alta em Recife
(12,5%), Belo Horizonte (9,3%) São Paulo (6,3%) e em Porto
Alegre (6,1%), caindo em Salvador (-3,5% e no Rio (-0,4%).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-11661408986978189002012-10-25T16:33:00.004-02:002012-10-25T16:33:59.395-02:00Basta de conivência<a href="http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/mariana-boujikian-o-estado-nao-pode-mais-ser-conivente-com-o-exterminio-velado-dos-guarani.html">Do VioMundo</a><br />
<br />
<div class="date">
publicado em 24 de outubro de 2012</div>
<div class="date">
<br /></div>
<img alt="" class="alignnone size-full wp-image-57123" height="300" src="http://www.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2012/10/criancas-guaiviry-e1351122974426.jpg" title="criancas guaiviry" width="400" /><br />
<div style="text-align: justify;">
Na aldeia de Guaiviry, em Mato Grosso do Sul (MS), fui recebida por um pequeno grupo de crianças indígenas. Foto: <strong>Mariana Boujikian </strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
por <strong>Mariana Boujikian Felippe</strong>, <strong>especial para o Viomundo</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao chegar à aldeia de Guaiviry, em Mato Grosso do Sul (MS), fui
recebida por um pequeno grupo de crianças indígenas. Descalças, com os
pezinhos cobertos de terra e as caras pintadas, elas dançavam de mãos
dadas, e entoavam juntas uma canção de boas-vindas. Penduradas em cada
uma delas, placas com os dizeres “<em>Nós quero educação já/ Nós quero demarcação já/Pelo amor de deus parem o massacre contra os povos indígenas guarani</em>”.
As crianças guarani-kaiowá fazem parte de uma das maiores etnias do
Brasil, e aprendem desde pequenas que precisam lutar para serem
reconhecidas como cidadãs e terem seus direitos mais básicos
respeitados. As placas eram sua forma de protesto, e representavam a voz
de jovens brasileiros que parecem ter sido esquecidos há anos pelo seu
próprio país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde o seu descobrimento, o país adotou a prática do extermínio
destes povos que cometeram um único crime: o de mostrar que é possível
viver de uma maneira diferente. Para os guarani-kaiowá, a luta pela
terra também é uma forma de resistência ao modo de vida do homem branco.
Na sua língua, as terras tradicionais são chamadas de “tekoha”, palavra
que vem de “teko” (modo de ser) + “ha” (lugar), o que poderia ser
traduzido como “lugar onde se pode viver do nosso próprio jeito”. Para
eles, os tekoha são lugares sagrados, onde é possível entrar em contato
com os espíritos da terra e exercer sua própria cultura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A guerra contra os índios de MS escancarou-se na década de 1940,
quando começou o processo de colonização da região, com incentivo do
governo federal. Os índios foram expulsos de suas terras, e forçados a
se concentrar em oito pequenas reservas. Atualmente, os guarani-kaiowá
estão confinados em cerca de 45 mil hectares, o que equivale a menos de
1% de seu território original. Onde antes estavam seus tekoha, agora há o
mar de soja, cana-de-açúcar e pastos de boi. Os territórios sagrados
deram lugar à produção desenfreada de commodities, que levarão o Brasil
ao rol das novas potências econômicas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A reação ao confinamento logo veio, ganhou força nos anos 1980, e vem
retomando pequenas porções de terra desde então. Em sua luta, o
movimento indígena enfrenta a força dos grandes proprietários de terra e
do agronegócio. Hoje, MS abriga a segunda maior população indígena do
país, mas é um Estado onde a lei pertence aos fazendeiros. Em agosto
desse ano, Luis Carlos da Silva Vieira, proprietário do munícipio de
Paranhos, declarou abertamente a um site de notícias: “Esses índios aí,
alguns perigam sobrar. O que não sobrar, nós vamos dar para os porcos
comerem”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Infelizmente, a violência não se restringe ao discurso dos
fazendeiros locais: neste último setembro, pistoleiros dispararam por
horas contra os índios que participavam pacificamente de uma das
retomadas, neste mesmo município. Pesquisas mostraram que, de 2003 a
2010, foram assassinados mais indígenas em MS do que em todo o resto do
país. Grandes líderes vêm sendo perseguidos, ameaçados, e até mortos,
como ocorreu com Nisio Gomes no ano passado. A impunidade dos mandantes
se perpetua, e a terra continua sendo manchada de sangue.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com restritas áreas para desenvolver suas práticas culturais e
realizar plantio e caça, muitas aldeias passaram a depender de cestas
básicas do governo para sobreviver. A consequência é um alto índice de
morte por desnutrição infantil. Algumas comunidades buscam sustento
trabalhando nos canaviais, conhecidos pelas suas condições trabalhistas
precárias. Diante desse quadro, não é difícil entender porque o número
de suicídios entre jovens indígenas é quatro vezes maior do que entre
jovens do resto do país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Constituição Federal prevê que todos os territórios tradicionais
deveriam ter sido demarcados até 1993, mas até agora, apenas 1/3 das
terras foi demarcado. A luta pela demarcação de terras esbarra na
lentidão do Judiciário em julgar processos pendentes, e no descaso do
Executivo em homologá-las.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para que possamos chamar este país de democrático, é essencial que
haja o reconhecimento do direito desses povos aos seus territórios. As
terras precisam ser devolvidas aos seus ocupantes originais, para que o
Brasil seja de fato “um país de todos”. O Estado não pode mais ser
conivente com o extermínio velado dessas populações. É preciso que cada
cidadão divulgue essa causa, que é de todos os brasileiros. O rosto de
cada criança indígena que implora pelo fim do genocídio contra seu povo é
a face de um Brasil indigno e desumano. É preciso que as vozes das
crianças de Guaiviry e de todas as outras comunidades reverberem e sejam
ouvidas. É preciso que se faça justiça, pois os povos indígenas não
podem esperar mais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Mariana Boujikian Felippe é estudante de Ciências Sociais da USP.</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-85747036593691059312012-10-25T15:23:00.003-02:002012-10-25T15:23:43.358-02:00Fim da tutela da Globo?<a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=6&post_id=1121">Da Carta Maior</a><br />
<br />
<h1>
<span style="font-size: small;">A última eleição sob a tutela da Globo</span></h1>
<div style="text-align: justify;">
A sólida dianteira de Haddad em SP, reafirmada
pelo Ibope e o Datafolha desta 5ª feira, deixa ao conservadorismo pouca
margem para reverter uma vitória histórica do PT; talvez a derradeira
derrota política do seu eterno delfim, José Serra. Ainda assim há
riscos. Não são pequenos. Eles advém menos da vontade aparentemente
definida do eleitor, do que da disposição midiática para manipulá-la,
nas poucas horas que antecedem o pleito de domingo.</div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<br />Há alguma
coisa de profundamente errado com a liberdade de expressão num país
quando, a cada escrutínio eleitoral, a maior preocupação de uma parte da
opinião pública e dos partidos, nos estertores de uma campanha como
agora, não se concentra propriamente no embate final de idéias, mas em
prevenir-se contra a 'emboscada da véspera''. <br /><br />Não se argui se
ela virá; apenas como e quando a maior emissora de televisão agirá na
tentativa de raptar o discernimento soberano da população,
sobrepondo-lhe seus critérios, preferências e interditos.<br /><br />Tornou-se uma aflita tradição nacional acompanhar a contagem regressiva dessa fatalidade. <br /><br />A
colisão entre a festa democrática e a usurpação da vontade das urnas
por um interdito que se pronuncia de véspera, desgraçadamente
instalou-se no calendário eleitoral. E o corrói por dentro, como uma
doença maligna que pode invalidar a democracia e desfibrar a sociedade.<br /><br />A
evidencia mais grave dessa anomalia infecciosa é que todos sabem de
que país se fala; qual o nome do poder midiádico retratado e que
interesses ele dissemina.<br /><br />Nem é preciso nominá-los. E isso é pouco menos que a tragédia na vida de uma Nação.<br /><br />De
novo, a maleita de pontualidade afiada rodeia o ambiente eleitoral no
estreito espaço que nos separa das urnas deste 28 de outubro.<br /> </div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
Em
qualquer sociedade democrática uma vantagem de 15 pontos como a de
Haddad seria suficiente para configurar um pleito sereno e definido.<br /><br />Mas
não quando uma única empresa possui 26 canais de televisão, dezenas de
rádios, jornal impresso, editora, produção de cinema, vídeo, internet e
distribuição de sinal e dados. <br /><br />Tudo isso regado por uma
hegemônica participação no mercado publicitário, inclusive de verbas
públicas: a TV Globo, sozinha, receberá este ano mais de 50% da verba
publicitária de televisão do governo Dilma.<br /><br />Essa concentração
anômala de munição midiática desenha um cerco de incerteza e apreensão
em torno da democracia brasileira. Distorce a vida política; influencia o
Judiciário; corrompe a vaidade de seus membros; adestra-os, como agora,
com a cenoura dos holofotes a se oferecerem vulgarmente, como calouros
de programas de auditório, ao desfrute de causas e interesses que tem um
lado na história. E não é o do aperfeiçoamento das instituições nem da
Democracia.<br /><br />O conjunto explica porque, a três dias das eleições
municipais de 2012, pairam dúvidas sobre o que ainda pode acontecer em
São Paulo, capaz de fraudar a eletrizante vitória petista contra o
adversário que tem a preferência do conservadorismo, a cumplicidade dos
colunistas 'isentos',a 'independência' do Judiciário e a torcida, em
espécie, da plutocracia.<br /><br />Não há nessa apreensão qualquer traço de fobia persecutória.<br /><br />Há antecedentes. São abundantes a ponto de justificar o temor que se repitam.<br /><br />Multiplas
referenciais históricas estão documentadas. Há recorrência na
intervenção indevida que mancha, enfraquece e humilha a democracia,como
um torniquete que comprime a liberdade das urnas.<br /><br />Mencione-se
apenas a título ilustrativo três exemplos de assalto ao território que
deveria ser inviolável, pelo menos muitos lutaram para que fosse assim;
e não poucos morreram por isso. <br /><br />Em 1982, a Rede Globo e o
jornal O Globo arquitetaram um sistema paralelo de apuração de votos nas
eleições estaduais do Rio de Janeiro.<br /><br />Leonel Brizola era
favorito, mas o candidato das Organizações Globo, Moreira Franco,
recebera privilégios de cobertura e genuflexão conhecidos. Os sinais
antecipavam o estupro em marcha das urnas. <br /><br />Ele veio na forma de
um contagem paralela - contratada pela Globo - que privilegiaria
colégios do interior onde seu candidato liderava, a ponto de se criar um
'consenso' de vitória em torno do seu nome. <br /><br />O assédio só não se consumou porque Brizola recusou o papel de hímen complancente à fraude.<br /><br />O
gaúcho recém chegado do exílio saiu a campo, convocou a imprensa
internacional, denunciou o golpe em marcha e brigou pelo seu mandato.
Em entrevista histórica --ao vivo, por sua arguta exigencia, Brizola
denunciou a manobra da Globo falando à população através das câmeras da
própria emissora. <br /><br />Venceu por uma margem de 4 pontos. Não fosse a
resistência desassombrada, a margem pequena seria dissolvida no
contubérnio entre apurações oficiais e paralelas.<br /><br />Em 1983 os comícios contra a ditadura e por eleições diretas arrastavam multidões às ruas e grandes praças do país. <br /><br />A
Rede Globo boicotou as manifestações enquanto pode, mantendo esférico
silêncio sobre o assunto. O Brasil retratado em seu noticioso era um
lago suíço de resignação.<br /><br />No dia 25 de janeiro de 1984,
aniversário da cidade, São Paulo assistiu a um comício monstro na praça
da Sé. Mais de 300 mil vozes exigiam democracia, pediam igualdade,
cobravam eleições.<br /><br />O lago tornara-se um maremoto incontrolável. A
direção editorial do grupo que hoje é um dos mais aguerridos vigilantes
contra a 'censura' na Argentina, Venezuela e outros pagos populistas,
abriu espaço então no JN para uma reportagem sobre a manifestação.
Destinou-lhe dois minutos e 17 segundos.<br /><br />Compare-se: na cobertura
do julgamento em curso da Ação penal 470, no STF, o mesmo telejornal
dispensou mais de 18 minutos nesta terça-feira a despejar ataques e
exibicionismos togados contra o PT, suas lideranças e o governo Lula. <br /><br />Naquele 25 de janeiro estava em causa, de um lado, a democracia; de outro, a continuidade da ditadura. <br /><br />Esse
confronto mereceu menos de 1/6 do tempo dedicado agora ao julgamento em
curso no STF. Com um agravante fraudulento: na escalada do JN, a
multidão na praça da Sé foi associada, "por engano", explicou depois a
emissora, 'a um show em comemoração aos 430 anos da cidade'.
Passemos...<br /><br />Em 1989, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva
e Fernando Collor de Mello realizariam o debate final de uma disputa
acirrada e histórica: era o primeiro pleito presidencial a consoliar o
fim da ditadura militar. <br /><br />No confronto do dia 14 de dezembro
Collor teve desempenho pouco superior ao de Lula. Mas não a ponto de
reverter uma tendência de crescimento do ex-líder metalúrgico; tampouco
suficiente para collorir os indecisivos ainda em número significativo. <br /><br />A Globo editou o debate duas vezes. Até deixá-lo 'ao dente', para ser exibido no Jornal Nacional.<br /><br />Collor
teve um minuto e oito segundos a mais que Lula; as falas do petista
foram escolhidas entre as suas intervenções mais fracas; as do oponente,
entre as suas melhores. <br /><br />Antes do debate a diferença de votos
entre os dois era da ordem de 1%, a favor de Collor; mas Lula crescia.
Depois do cinzel da Globo, Collor ampliou essa margem para 4 pontos e
venceu com quase 50% dos votos; Lula teve 44%. As consequências
históricas dessa maquinação são sabidas. <br /><br />São amplamente
conhecidas também as reiterações desse tipo de interferência nos passos
posteriores que marcaram a trajetória da democracia brasileira. <br /><br />Ela
se fez presente como obstaculo à vitória de Lula em 2002; catalisou a
crise de seu governo em 2005 --quando se ensaiou um movimento de
impeachment generosamente ecoado e co-liderado pelo dispositivo
midiático conservador; atuou no levante contra a reeleição de Lula em
2006 e agiu na campanha ostensiva contra Dilma, em 2010.<br /><br />A
indevida interferência avulta mais ainda agora. Há sofreguidão de revide
e um clima de 'agora ou nunca' no quase linchamento midiático promovido
contra o PT, em sintonia com o calendário e o enrêdo desfrutáveis,
protagonizados por togas engajadas no julgamento em curso do chamado
mensalão'. <br />Pouca dúvida pode haver quanto aos objetivos e a
determinação férrea que vertem desse repertório de maquinações,
sabotagens e calúnias disseminadas. <br /><br />Sua ação corrosiva arremete
contra tudo e todos cuja agenda e biografia se associem à defesa do
interesse público, do bem comum e da democracia social.Ou, dito de outro
modo, visa enfraquecer o Estado soberano, desqualificar valores e
princípios solidários que sustentam a convivência compartilhada.<br /><br />Os
governantes e as forças progressistas brasileiras não tem mais o
direito --depois de 11 anos no comando do Estado- de ignorar esse cerco
que mantem a democracia refém de um poder que só a respeita enquanto
servir como lacre de chumbo de seus interesses e privilégios.<br /><br />Os
requintes de linchamento que arrematam o espetáculo eleitoral em que se
transformou a ação Penal 470, ademais da apreensão com a 'bala de prata
midiática' que possa abalar a vitória progressista em SP, não são
fenômenos da exclusiva cepa conservadora. <br /><br />A conivência federal
com o obsoleto aparato regulador do sistema de comunicações explica um
pedaço desse enredo. Ele esgotou a cota de tolerância das forças que
elegeram Lula e sustentam Dilma no poder. <br /><br />O país não avançará
nas trasformações econômicas e sociais requeridas pela desordem
neoliberal se não capacitar o discernimento político de mais de 40
milhões de homens e mulheres que sairam da pobreza, ascenderam na
pirâmidade de renda e agora aspiram à plena cidadania.<br /><br />A
histórica obra de emancipação social iniciada por Lula não se completará
com a preservação do atual poder de veto que o dispositivo midiático
conservador detém no Brasil.<br /><br />Persistir na chave da cumplicidade, acomodação e medo diante desse aparato tangencia a irresponsabilidade política. <br /><br />Mais
que isso: é uma assinatura de contrato com a regressão histórica que o
governo Dilma e as forças que o sustentam não tem o direito de empenhar
em nome do povo brasileiro.<br /><br />Que a votação deste domingo seja a
última tendo as urnas como refém da rede Globo, dos seus anexos,
ventrílocos e assemelhados. Diretas, já! Esse é um desejo histórico da
luta democrática brasileira. Carta Maior tem a certeza de
compartilhá-lo com seus leitores e com a imensa maioria dos homens e
mulheres que caminharão para a urna neste domigo dispostos a impulsionar
com o seu voto esse novo e inadiável divisor da nossa história. <br /><br />Bom voto. </div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Postado por Saul Leblon </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2434932446242914739.post-4437197418636752222012-10-25T15:08:00.000-02:002012-10-25T15:08:15.334-02:00Mais carros para o mercado brasileiro<a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/mais-nove-fabricas-de-carros-podem-se-instalar-no-brasil">Do Luiz Nassif</a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: medium;"><strong>Por Marco Antonio L.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: small;">Do Estadão</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,brasil-pode-receber-mais-nove-fabricas--de-automoveis-,949947,0.htm" target="_blank"><strong><span style="font-size: small;">Brasil pode receber mais nove fábricas de automóveis</span></strong></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span>Anúncios ocorrem após novo regime automotivo, que motiva marcas
com ambição de vender mais de 5 mil carros por ano a produzir no País</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
CLEIDE SILVA</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Brasil pode abrigar, nos próximos anos, mais nove fábricas de
automóveis e comerciais leves, caso os projetos anunciados nesta edição
do Salão do Automóvel de São Paulo se confirmarem. A lista é composta,
em sua maioria, por tradicionais marcas europeias e asiáticas que estão
de olho no crescente mercado brasileiro que, na visão de analistas,
poderá tornar-se o terceiro maior mercado mundial de carros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitas delas tinham intenção de chegar ao consumidor brasileiro
apenas via importação, mas o Inovar-Auto, programa anunciado pelo
governo este mês, coloca o carro estrangeiro em desvantagem competitiva,
forçando à produção local as marcas com ambição de vendas acima de 5
mil unidades ao ano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Com o novo decreto do governo, quem quiser vender carro no Brasil
terá de produzir aqui ou se limitar a uma cota de até 4,8 mil carros ao
ano", diz um fabricante. Para os importados fora da cota, o Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) será 30 pontos porcentuais maior,
"o que torna muito difícil a concorrência com carros que não recolhem
esse super IPI".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na lista das que estudam a produção local estão Audi, Mercedes-Benz,
Land Rover e Volvo, todas do segmento de carros de luxo. Seus produtos
terão de concorrer com a BMW, que na segunda-feira confirmou uma fábrica
em Santa Catarina, num investimento de R$ 550 milhões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Temos o desejo de produzir no Brasil, mas anunciaremos uma decisão
até o fim do ano, após a conclusão dos estudos", disse Flávio Padovan,
presidente no Brasil da Land Rover, grupo britânico/indiano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A chinesa Great Wall, que participa do Salão do Automóvel de São
Paulo pela primeira vez, informou que até dezembro entrega ao governo
proposta de habilitação ao novo regime automotivo e projeto de uma
fábrica local.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Nossa intenção é iniciar as vendas de modelos importados em meados
de 2013 e, dois anos depois, partir para a produção local", informou
Roberto Someya, da Latin American Motors, representante da Great Wall no
Brasil. Ele calcula em R$ 1,5 bilhão o investimento para o início das
operações locais e na fábrica, que terá capacidade inicial de 50 mil
veículos ao ano. Segundo Someya, a LAM é formada por um grupo de
investidores brasileiros que assumirá todo o projeto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro grupo nacional que estreia no salão com intenção de importar e,
futuramente, produzir quatro marcas de veículos chineses é o S.Auto. A
empresa representa as marcas Changhe, Jonway, Land Wind e Shuanghuan. "A
intenção é produzir no Brasil a partir de 2017", diz Flavio Correia,
diretor da empresa que vai abrir cinco concessionárias em janeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também já anunciaram fábricas e aguardam detalhamentos do Inovar-Auto
para iniciar obras o grupo Districar e o CN Auto. Ambos assinaram
protocolo de intenções com o governo do Espírito Santo. A Districar
pretende investir cerca de US$ 300 milhões para montar veículos das
marcas as chinesas Changan e Haima e da coreana Ssangyong. Já a CN Auto,
que anunciou uma fábrica para 25 mil veículos em 2014, já adiou o
cronograma para 2015.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Sem aval.</b> A Kia Motors, maior importadora brasileira, reclama que o
governo brasileiro cometeu um "equívoco" ao limitar a cota a 4,8 mil
veículos. Segundo o presidente da empresa, José Luiz Gandini, a Kia, que
importou em média 52 mil veículos nos últimos três anos, tem uma rede
com 172 revendas e emprega 8 mil pessoas. "A regra deveria ser pela
média das importações", reclama.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gandini tenta há vários anos obter o aval da matriz para a instalação
de uma fábrica no País. "O projeto de uma fábrica local está em
negociação, mas ainda não temos uma definição da Kia Motors
Corporation", disse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A chinesa JAC Motors confirmou fábrica na Bahia, com investimento de
R$ 900 milhões. A pedra fundamental será instalada em novembro. A Chery
já está em fase de construção de sua unidade em Jacareí (SP), e ontem
anunciou que produzirá na unidade o modelo Celer nas versões hatch e
sedã. O grupo vai investir US$ 400 milhões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Wilson Roberto Caveden http://www.blogger.com/profile/18229224111785329903noreply@blogger.com0