Depois de uma sexta-feira horrivel, nesta semana procurei conversar com as pessoas citadas nas reportagens do jornal já citado neste blog. A partir dos registros de nossos alunos e da ida até as entradas e saídas de nossas escolas, pudemos encontrar duas das quatro pessoas citadas na última sexta-feira pela repórter. E a surpresa de ambas é uma coisa impressionante.
Primeiro o método - nos informam que a tal repórter faz a abordagem dizendo-se uma pesquisadora da prefeitura e que gostaria de saber sobre as festas que a escola realiza. E ai vai construindo suas estórias sem nexo com a realidade. Nenhuma das pessoas que conversamos admitem que o que lá está escrito foi dito por elas. Uma inclusive nos informou que quando foi abordada, disse a jornalista que ainda não sabia dos procedimentos porque não tinha sequer visto o recadinho da professora.
Em relação à prmeira reportagem, a mesma realidade. E uma revolta bastante grande dos pais com a notícia, quando a diretora conversou com eles coletivamente. O mais interessante é que no primeiro e no segundo caso, nenhum dos pais ou mesmo responsáveis haviam lido o tal jornal.
Uma outra situação interessante: dos citados na última reportagem, dois deles não encontramos em nenhum registro da escola e nem mesmo nas portas das mesmas. Ai, uma série de coisas pode ter acontecido: foram ajudar a família no dia em que a repórter lá esteve, ou mesmo são novos na comunidade.
Mas o que mais chama a atenção, e por mais que tente não consigo uma explicação lógica, é que várias falas dos "entrevistados" não tem nada de real. Nunca tivemos cerceamento de crianças nas atividades escolares; jamais cobramos taxa de matricula para a APM, etc....
Enfim, a grande questão agora é: vou a fundo e denuncio ou deixo por isso mesmo, até porque a imensa maioria dos pais e responsáveis pelas nossas crianças sequer leem o jornal.
Vamos aguardar....
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