sábado, 30 de outubro de 2010

Mutirão na 9 de Julho

Hoje, último dia da campanha DILMA PRESIDENTE, o PT de Salto esteve nas ruas da cidade.

Primeiro uma caminhada pelas ruas centrais com bandeiras e muita animação. No final uma forte chuva levou-nos a todos para a sede, de onde saímos em carreata pela região noroeste da cidade. A chuva não parou, assim como não parou a animação de todos os petistas. É DILMA PRESIDENTE.

Abaixo, alguns flagrantes da caminhada de hoje:

Preparativos

Começando

Alegria e animação

Juvenil e mais um voto...

Pouco antes da chuva

A Avaliação do Debate de Ontem

Do Luis Nassif

Alguns pontos que levam a campanha de Dilma a acreditar que ela venceu amplamente o debate na Gobo.

Os grupos de análise qualitativa montadas pela campanha (pessoas indecisas no voto que vão avaliando minuto a minuto o debate) constatou:

1. O debate começou equilibrado, mas a cada bloco crescia a aprovação de Dilma. Em todos eles, era vista como ponderada e com conteúdo. Serra era avaliado como mais experiente (no sentido de desenvoltura no debate), mas que usava a malícia para não responder as perguntas. Foi visto como sem conteúdo e falso.

2. Dois dos melhores momentos de Dilma foi quando respondeu sobre Amazônia e sobre pequenas e médias empresas. Também foi bem avaliada quando respondeu sobre segurança.

A melhor prova da vitória de Dilma, segundo esses assessores, foi no final do debate. Quando Serra terminou de falar houve aplausos calorosos. Seus analistas interpretaram como aprovação de sua fala. Os de Dilma, como aplausos gerais para o debate em si.

Mas, terminado o debate, os 80 brasileiros convocados pela Globo avançaram em direção a Dilma, pedindo autógrafos e fotos ao seu lado. O segundo mais assediado por William Bonner. Serra teria sido meio deixado de lado.

O entusiasmo com Dilma foi tão grande que Ali Kamel precisou fazer um apelo para que esvaziassem o local, para o Jornal da Globo poder ir ao ar.

LULA Celebrado em Recife

Do Luis Nassif


Por Artur Marques

A carreata de Lula em Recife foi histórica. Estima-se em 100 mil pessoas foram as ruas de Recife para acompanhar o presidente.

O video abaixo serve como demonstração da verdadeira devoção que o pernambucano tem por Lula.


 Aldo Carneiro/Futura Press
Durante o trajeto os militantes que acompanharam a carreata gritaram: "Lula guerreiro do povo brasileiro"
Foto: Aldo Carneiro/Futura Press
Ed Ruas
Direto de Recife
Em desfile em carro aberto realizado nesta sexta-feira (29), no centro de Recife, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi recepcionado em sua terra natal para o último evento da campanha pró-Dilma antes do segundo turno das eleições.

Segundo estimativa da Polícia Militar de Pernambuco, mais de 100 mil pessoas acompanharam a passagem do petista pela cidade. Durante o trajeto os militantes gritaram: "Lula guerreiro do povo brasileiro", uma referência a um coro feito para o ex-governador Miguel Arraes - avô do governador reeleito, Eduardo Campos - quando ele voltou do exílio.

Ao final da caminhada, o presidente Lula não falou com a imprensa, mas o senador eleito Humberto Costa (PT) disse que o presidente ficou emocionado com a caminhada. "Ele (Lula) estava muito emocionado com esta vinda a Pernambuco, sua terra natal. Ele disse que estava terminando a campanha neste local como uma homenagem a Miguel Arraes, o único político que ele veio recepcionar pessoalmente após o exílio".

Durante todo o percurso, Lula enfrentou a chuva que caía na cidade. Militantes e populares também continuaram ao lado do carro, acenando para ele. No início do trajeto, o presidente utilizou um chapéu branco de vaqueiro - apetrecho peculiar nordestino. Uma bandeira do Brasil também foi lhe dada e ele exibiu algumas vezes durante o percurso. Já no final do evento, quando o cortejo passava sobre a Ponte do Duarte Coelho, no centro de Recife, os militantes cantaram "Parabéns para Você" para o petista, que fez aniversário na última quarta-feira (27).

Lula seguiu de Recife para São Paulo, onde acompanha o debate entre presidenciáveis que será realizado na noite desta sexta-feira pela Rede Globo.

VEJA AQUI O VÍDEO

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Marina e os Tucanos

Rede Brasil Atual

São Paulo – A senadora Marina Silva (PV-AC) criticou duramente, nesta quinta-feira (28), os setores do PSDB que promoveram iniciativas fraudulentas de envolvê-la em ações de apoio à candidatura de José Serra.

“Não usem meu nome para o vale-tudo eleitoral”, advertiu Marina ao tomar conhecimento de um endereço de e-mail falso (marina@pv.gov.br) e de um post do blog Eu Vou de Serra 45 que manipula declarações dadas por ela durante a campanha do primeiro turno.

“Infelizmente, muitos não aprenderam nada com os resultados das urnas e continuam a promover a política de mais baixo nível ao usar estratagemas banais para buscar votos”, declarou a ex-candidata do PV.

Leia a íntegra das declarações de MArina Silva (http://www.minhamarina.org.br/blog/2010/10/nao-usem-meu-nome-para-o-vale-tudo-eleitoral-repreende-marina/)

Resposta do Jornalista ao Novo Senador

Rede Brasil Atual

São Paulo – O jornalista João Peres, da Rede Brasil Atual e da Revista do Brasil, escreveu uma carta-resposta ao senador recém-eleito pelo PSDB em São Paulo, Aloysio Nunes, que na segunda-feira (25) o ofendeu verbalmente, momentos antes do início do debate entre os presidenciáveis, na sede da TV Record, em São Paulo.

O episódio foi lembrado na noite da quarta-feira (27) durante o ato que reuniu diversos representantes de setores da sociedade civil em defesa da democracia e da liberdade de expressão, pilares institucionais que vêm sendo sistematicamente atacados pela campanha de José Serra (e seus correeligionários).

Leia abaixo a íntegra da resposta de João Peres a Aloysio Nunes, publicada no blog Nota de Rodapé:

Senador, não tenho obrigação de me curvar ao poder

O senador eleito Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmou nesta quinta-feira (28) ao jornal Folha de S. Paulo que minha versão sobre o xingamento proferido por ele na última segunda-feira (25) é “mentira de petista”. Após me chamar de “pelego filho da puta”, diz o senador que sou “insolente.”

Vamos por partes. Quanto ao que me toca, o senhor sabe que não é mentira. O que eu lucraria inventando essa história? Como já lhe disse antes, sou jornalista, apenas relato aquilo que vi. Invenções, deixo-as para aqueles que se interessam por elas. Sobre o “petista”, senador, há coisas que a gente precisa provar quando fala. Essa é uma delas. O senhor pode revirar todos os registros do PT que não vai encontrar qualquer ligação entre mim e o partido. Se encontrar, pode escolher o local em que devo lhe pedir desculpas publicamente.

Se não encontrar, faz aquilo que deveria ter feito desde o lamentável episódio: retrata-se, mostrando que, como homem público, sabe reconhecer erros. Um colega seu, o prefeito Gilberto Kassab, já o fez uma vez e, ao que parece, segue vivo. A questão, senador, é que o mundo não está dividido entre tucanos e petistas. Recorrer a simplificações demonizantes, como se tudo que lhe ocorre de ruim na vida fosse culpa do PT, não vai resolver o problema.

Quanto à terceira acusação, a de ser “insolente”, contento-me em analisar o uso histórico desta palavra. Insolente era a característica que se atribuía aos escravos “rebeldes” ou “fugidios”. Depois, como nosso país não apagou certas heranças, passou a ser maneira como as elites chamavam aquele funcionário que tinha a ousadia de ter pensamentos próprios. É aquela empregada que irrita os patrões porque tem a insolência de atender o celular durante o trabalho. É aquele funcionário que enerva o chefe porque tem a insolência de propor que seu salário de miséria seja aumentado.

Então, sob os olhos da elite, sou mesmo insolente. Afinal de contas, não me agacho frente a uma pessoa pelo simples fato de ela ter mais posses ou mais poder do que eu. Muito pelo contrário, olho nos olhos de quem quer seja. Minha espinha, senador, nasceu com essa terrível mania de não se curvar. Sei que há colegas de profissão que não têm problemas em serem subservientes, em terem coleguismos com o poder.
O senhor me perdoe, senador, mas não é meu caso, e isso não me faz insolente nem petista.

Diferentemente do que o senhor insinua, sou jornalista sem aspas, jornalista de verdade. Como lhe disse, sou formado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e em algumas das redações para as quais gente de seu partido certamente dispensa grande apreço. Agora, se o senhor ainda não tirou o pé da Casa Grande, lamento. O meu já deixou a Senzala há algum tempo.

João Peres é jornalista, colunista do NR e repórter da Rede Brasil Atual

Indústria Continua Crescendo

Brasília Confidencial No 373

Sondagem divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria informa que o setor fechou o terceiro trimestre com crescimento na produção e no faturamento. Dos 26 segmentos pesquisados, 19 produziram mais no trimestre de julho a setembro do que no período abril/junho. E, pela primeira vez desde 2007, o lucro operacional das empresas foi considerado satisfatório.

A Sondagem Industrial destaca que o aumento da demanda no mercado interno foi o que determinou o crescimento do setor. Ainda de acordo com o levantamento da CNI, as indústrias consideram que as condições de acesso ao crédito se normalizaram após nove trimestres de dificuldades, embora os financiamentos continuem problemáticos para as pequenas e médias empresas.

Os empresários estão otimistas e as expectativas para os próximos meses continuam altas, mas, ressalva a CNI, a valorização do real frente ao dólar causa pessimismo sobre as exportações.

“O otimismo com relação à demanda decorre das perspectivas com o mercado interno”, sublinha o documento da confederação.

Os empresários continuam reclamando da falta de mão-de-obra qualificada que se agrava há 18 meses, da elevada carga tributária e da competição do mercado, que consideram acirrada.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
A indústria de máquinas e equipamentos faturou R$ 53,1 bilhões entre janeiro e setembro deste ano - 11,5% além dos R$ 47,6 bilhões faturados no mesmo período de 2009.

Números apresentados ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) informa que só no mês passado o segmento faturou R$ 6,2 bilhões – quase 2% acima dos valores faturados em setembro do ano passado e em agosto deste ano.

Dilma e a Erradicação da Miséria

Brasília Confidencial No 373

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, apresentou quarta feira o que chama de “13 compromissos para o desenvolvimento social”. Dilma apontou a erradicação da miséria como principal meta de seu eventual governo e, ao mesmo tempo, como a grande diferença entre o projeto liderado pelo presidente Lula, que ela pretende continuar, e o projeto representado por seu adversário José Serra.

“Para nós, a questão social não é adereço de mão. É o cerne do nosso programa de governo. Essa é uma diferença histórica entre nós e o adversário. Não existe como conceber o desenvolvimento sem olhar como grande indicador a melhora nas condições de vida da população. Não é no PIB que olhamos se o Brasil melhorou ou não. É importante que a economia cresça, mas o indicador principal é se melhoramos as condições de vida das pessoas”, discursou.

Os compromissos assumidos por Dilma para o desenvolvimento social são:

> Eliminar a pobreza absoluta

> Ampliar o papel do programa Bolsa Família na erradicação da pobreza e da desigualdade de renda

> Ampliar o acesso dos beneficiários do Bolsa Família a outras políticas públicas

>  Garantir os direitos sociais e aumentar a oferta de serviços do Sistema Único de Assistência Social

>  Consolidar o Sistema Único de Assistência Social (SUAS)

>  Garantir o direito à proteção social para famílias em situação de vulnerabilidade social, aprimorando os serviços e garantindo a sua efetividade e a consequente melhoria das condições de vida da população

>  Implementar e consolidar serviços regionais inseridos no Sistemas Públicos Nacionais, ampliando o acesso da população em todos os municípios, incluindo a área rural e as comunidades tradicionais

>  Ampliar a oferta e melhorar a qualidade dos programas de alimentação e nutrição

>  Ampliar e fortalecer as estratégias de aquisição de alimentos da agricultura familiar

>  Assegurar o acesso à água potável a todas as famílias em situação de pobreza que vivem dispersas na zona rural

>  Garantir às comunidades tradicionais acesso às políticas de Assistência Social e de Segurança Alimentar e Nutricional

>  Erradicar o trabalho infantil

>  Criar oportunidades de geração de renda para os segmentos em situação de vulnerabilidade

As Trapalhadas do Tucano

Brasília Confidencial No 374

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, minimizou ontem como “um fato extremamente secundário” a existência de cartas marcadas na licitação bilionária, comandada por ele e por seu sucessor no governo de São Paulo, Alberto Goldman, para seis lotes de uma linha do metrô.

Denúncia publicada nesta semana pela Folha de São Paulo revelou que o jornal conhecia o resultado da licitação seis meses antes do anúncio oficial, na quinta feira da semana passada. Ontem, novamente questionado por jornalistas sobre a licitação, suspensa após a denúncia, Serra rebaixou esse escândalo e passou a acusar sua adversária, Dilma Rousseff, além de outros petistas.

“É um fato extremamente secundário. Importância tem o fato de um banco estatal alemão acusar o braço direito da Dilma na área elétrica e a própria Dilma por serem responsáveis pelo desvio de empréstimos feitos ao Brasil; o fato de que o tesoureiro do PT seja réu porque roubou dinheiro de uma cooperativa habitacional; e a Erenice, que voltou a mostrar que havia tráfico de influência na Casa Civil”.

O tucano se referiu a denúncias envolvendo o diretor da Eletrobrás, Valter Cardeal; ao indiciamento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por suspeita de desvio de recursos da Cooperativa Habitacional dos Bancários do Estado de São Paulo (Bancoop) e ao depoimento prestado à Polícia Federal pela ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra.

Serra também acusou Dilma de mentir por dizer que falta sensibilidade social ao PSDB. “É mais uma da coleção de mentiras que ela tem dito”



MENINAS BONITAS
O presidenciável José Serra encerrou comício em Uberlândia (MG), à noite passada, apelando às “meninas bonitas” para que consigam votos junto a seus pretendentes.

"Se é menina bonita, tem que ganhar 15 votos. É muito simples: faz a lista de pretendentes e manda e-mail dizendo que vai ter mais chance quem votar no 45".

O tucano pediu que cada profissional que trabalha na saúde consiga 5 votos pra ele. "Temos que ganhar voto de quem está indeciso, voto de quem não está ainda muito decidido do outro lado", conclamou o candidato, que passou o dia em Minas Gerais.

TELEMARKETING DA CALÚNIA
A ministra Nancy Andrighi, do Tribunal Superior Eleitoral, mandou suspender imediatamente o serviço de telemarketing contratado pela campanha de José Serra e executado pela empresa Transit do Brasil S/A, que divulga informações caluniosas contra a candidata do PT, Dilma Rousseff.

O serviço de divulgação de baixarias que o PT chama de "telemarketing da calúnia" foi denunciado em reportagem dos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas

Pelas Pesquisas, Mínimo de 11 Pontos Pró Dilma

Brasília Confidencial No 374

O Ibope confirmou ontem o que indicaram também nesta semana os institutos Datafolha, Vox Populi e Sensus: às vésperas da eleição presidencial, a candidata do PT, Dilma Rousseff, mantém vantagem superior a, pelo menos, 11 pontos percentuais sobre seu adversário, José Serra (PSDB). Ouvidos 3.010 eleitores, entre domingo e terça feira, o Ibope apurou 52% das intenções de voto para Dilma contra 39% para Serra. Considerando apenas os votos válidos, a petista tem 57% das preferências, enquanto o tucano tem 43%.

Vistas as pesquisas feitas e divulgadas nesta semana pelos quatro principais institutos do país, a vantagem de Dilma sobre Serra oscila entre 11 pontos (Datafolha e Vox Populi), 13 pontos (Ibope) e mais de 15 pontos (Sensus). Em números, a diferença em favor de Dilma estaria entre quase 15 milhões e mais de 20 milhões, considerado todo o eleitorado nacional de 135,8 milhões. Os índices de votos brancos e nulos variam entre 5% e 6% (6 milhões a 8 milhões), enquanto os de indecisos oscilam entre 4% e 8% (5 milhões a 11 milhões). As simulações dos institutos não incluem consultas sobre ausência dos eleitores.

As contas dos institutos sobre os votos válidos apontam o máximo de 58,6% (Sensus) e o mínimo de 56% (Datafolha) para Dilma. As estimativas para Serra variam entre o mínimo de 41,4% (Sensus) e o máximo de 44% dos votos válidos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Faleceu Hoje Nestor Kirchner

Telesur

El ex presidente argentino Néstor Kirchner falleció en la mañana de este miércoles luego de ingresar de urgencia en una clínica del país por problemas en el corazón. El también secretario general de la Unión Suramericana de Naciones (Unasur) ingresó luego de sufrir un infarto fulminante.
Kirchner fue internado de urgencia en el Hospital Formenti, de la ciudad santacruceña de El Calafate (suroeste), con un cuadro grave, acompañado de la presidenta del país, Cristina Fernández.

El corresponsal de teleSUR en Argentina, Edgardo Esteban informó que la muerte del ex presidente argentino ocurrió en horas de la mañana y sufrió la afección en la localidad donde tiene su residencia.

El médico presidencial Luis Buonomo, informó que Kirchner "falleció a raíz de un episodio de muerte súbita", luego de sufrir una descompensación.

El fallecimiento es "un fuerte impacto porque hoy es un día especial feriado nacional por el Censo" que se realizaría este miércoles, dijo.

El 2 de febrero de este año el mandatario fue operado de la carótida y el 11 de septiembre había sido intervenido en el Sanatorio de los Arcos para practicarle una angioplastía de forma exitosa.

Esteban indicó que pese al estado de salud  de Kirchner y a las adventencias médicas tras sufrir de afecciones cardíacas, el ex presidente siguió trabajando tanto en la Unasur como en la preparación para las elecciones presidenciales que se celebrarán el próximo año.

"En estos días estaba dedicado a la agenda de trabajo de la Unasur referente a lo que estaba pasando en Haití y de la estructura política del país (...) el ex presidente  Kirchner  tenía un margen amplio para las elecciones de 2011 con la posibilidad de darse la segunda oportunidad de ser el presidente de los argentinos", subrayó Esteban.

Néstor Kirchner fue un político y abogado argentino, perteneciente al peronista Partido Justicialista y al Frente para la Victoria.

Antes de ser electo presidente de Argentina durante 2003 hasta 2007, fue intendente de Río Gallegos y gobernador de la provincia de Santa Cruz.

Durante la gestión presidencial de Kichner la economía de Argentina logró recuperarse satisfactoriamente luego de una crisis que afectó duramente a los ciudadanos.

En el 2001 el presidente de esa oportunidad, Fernando De la Rúa, prohibió la extracción de dinero en efectivo de plazos fijos, cuentas corrientes y cajas de ahorro. Esto generó fuertes protestas sociales que obligaron al mandatario a renunciar.

En pocos días hubieron cuatro presidentes en Argentina, siendo Eduardo Duhalde el que pudo permanecer hasta 2003, cuando Néstor Kirchner resultó electo en comicios generales.

Las políticas de Kirchner lograron cuidar los fondos de los argentinos y recuperar las principales empresas privatizadas.

Kichner consideraba que era necesario que el Estado fuera promotor e impulsor de la economía del país, y esa premisa continúa durante la gestión de su esposa al mando de la Casa Rosada (sede de Gobierno).

En diciembre de 2005, el ex presidente decidió liquidar la deuda argentina con el Fondo Monetario Internacional (FMI) en un solo pago, sin nueva financiación, por un total de nueve mil 810 millones de dólares utilizando las reservas internacionales que alcanzaron un valor de 28 mil millones de dólares ese año, reduciéndose éstas a 18 mil millones de dólares en enero de 2006. El pago en parte fue financiado por Venezuela, quien compró obligaciones argentinas por mil 600 millones de dólares.

El papel del Estado en la economía se amplió respecto al que tenían las anteriores administraciones. Principalmente en la fijación de precios en algunas industrias así como en la creación de una línea aérea pública y una empresa de energía estatal.

Kirchner fue sucedido en el 2007 por su esposa Cristina Fernández. Consecuentemente, se convirtió en el primer Primer Caballero de la historia argentina.

En 2009 fue elegido diputado de la Nación Argentina por la provincia de Buenos Aires, con mandato desde el 10 de diciembre de 2009 hasta el 10 de diciembre de 2013. Desde el 4 de mayo de 2010 se desempeñó como secretario general de la Unasur, luego que fuera elegido por todos los países del bloque.

Kirchner deja dos hijos, Máximo de 32 años y Florencia de 19, fruto de su matrimonio con Cristina Fernández de Kirchner, a quien conoció mientras ambos estudiaban Derecho en la Universidad de La Plata (60 km al sur de la capital) y compartían la militancia en la Juventud Peronista en los tumultuosos años 70.




Artigo - Temporada de Boomerangues

Brasília Confidencial No 372

AYRTON CENTENO

É de impressionar a frequência com que os movimentos da campanha de José Serra – grande parte deles secundados devotadamente pela antiga mídia que lhe segue os passos -- fazem uma pirueta no ar e se voltam, com igual ou maior impacto, contra a própria candidatura. É uma temporada de bumerangues.

Foi assim com o neocarolismo assumido do candidato que passou furiosamente a beijar imagens, enrolar-se em rosários e puxar hinos com um oportunismo nunca visto em um processo eleitoral no Brasil. Ninguém estranharia se o tucano se juntasse a uma passeata de penitentes açoitando as próprias costas. Este caminho alucinado, porém, levou-o à frente de um padre no interior de Pernambuco que, esbravejando e sem se intimidar com o cardinalato tucano, acusou-o de profanador da religião. Por pouco, não se repetiu na missa a cena bíblica de Jesus Cristo expulsando a chibatadas os vendilhões do templo de Jerusalém.

Foi assim com o desembarque da questão do aborto na eleição, subrepticiamente desovado pela escória neofascista a soldo na internet. Para, depois, aflorar na campanha oficial por obra e graça da esposa do candidato, a psicóloga Mônica Serra. Como se recorda, ela acusou Dilma Roussef de “matar criancinhas”. Não houve santo que salvasse Serra de afundar na hipocrisia quando várias ex-alunas de Monica disseram ter ouvido da professora, em aula, que ela própria fizera aborto.

Foi assim com o brutal atentado com bolinha de papel que o deixou entre a vida e a morte. Salvou-o uma tomografia providenciada às pressas pelo ex-secretário de saúde do Rio na gestão César Factóide Maia. A desconstrução da pantomima na web levou de roldão a TV Globo que abraçou, sob vaias de seus próprios jornalistas, a versão serrista dos fatos. Serra e a Globo foram arrastados para um picadeiro virtual e transformados em motivo de chacota planetária, com os hashtags #serrarojas e #globomente escalando os píncaros no twitter nacional e internacional. Pelos e-mails disseminou-se o game “Bolinha de papel”, atraindo adultos e crianças, e que consiste em atirar uma bolinha na cabeça de Serra que se esconde atrás da bancada do Jornal Nacional. Serra e Ali Kamel, o diretor executivo de jornalismo da Globo, poderiam dormir sem essa.

E foi assim com a história da propalada quebra dos sigilos de notáveis tucanos. O repórter Amaury Ribeiro Junior nega tal violação. De qualquer forma, seus movimentos foram realizados quando atuava no jornal O Estado de Minas – sabidamente aecista - e tiveram como objetivo proteger o ex-governador Aécio Neves, então aspirante à indicação como candidato à presidência pelo PSDB, das arapucas armadas pelo submundo serrista.

O vazamento de trechos selecionados do depoimento de Ribeiro Jr. na Folha de São Paulo através da advogada do ex-ministro e coordenador da campanha de Serra, Eduardo Jorge Caldas Pereira, além de expor o fogo amigo entre tucanos, deixou furioso o PSDB mineiro. Mais do que isso, o foco dirigido para Ribeiro Jr. enfeixa necessariamente suas investigações. Como consta na abertura de seu livro a ser lançado, “Os porões da privataria”, sua garimpagem de uma década de trabalho fulmina eminências do tucanato enfiadas até o queixo nas privatizações da era FHC, várias delas com contas e empresas off-shores abertas em paraísos fiscais. E detalha as ligações perigosas de José Serra com seu clã, entre os quais sua filha Verônica e seu primo emprestado, Gregório Marin Preciado – ambos ex-sócios do próprio Serra – seu genro Alexandre Bourgeois e o ex-caixa de suas campanhas, Ricardo Sérgio de Oliveira, não por acaso diretor de operações do Banco do Brasil e mago da montagem dos consórcios de privatização e dos leilões que torraram o patrimônio público do Brasil e dos brasileiros sob FHC. Todos estão ricos.

Ribeiro Jr. perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados pelo alto tucanato e o clã Serra entre o Brasil e as offshores e as contas paradisíacas do Caribe. Colocá-lo em foco significa enfocar também suas revelações que, cedo ou tarde, virão à tona. “Todos eles -- afirma o repórter -- têm o que explicar ao Brasil”. A hora da explicação parece estar chegando.

Reações e Aniversário

Brasília Confidencial No 372

O presidente Lula, a candidata Dilma Rousseff e o deputado federal Ciro Gomes criticaram ontem, em diferentes momentos e locais, o presidenciável tucano José Serra e os aliados dele. Dilma, em discurso na cidade baiana de Vitória da Conquista, afirmou que votar em Serra é “pegar a rua do passado”. Lula, durante comício em Curitiba (PR), classificou como “cretinices” as acusações feitas a Dilma, afirmou que Serra desrespeitou a candidata e conclamou os eleitores a votarem em “pessoas que tenham caráter e compromisso”. Já o deputado Ciro Gomes atacou Serra em entrevista na capital do Piauí. “A candidatura do Serra tem essas características da violência, da traição, da rasteira, do jogo sujo, do jogo baixo. O candidato que tem a coragem de fazer uma simulação de receber uma bola de papel na cabeça a ponto de baixar em um hospital e ficar 24 horas de repouso, é um candidato que, se alcançasse poder, sabe-se lá o que seria capaz de fazer”, afirmou. “O que Serra diz pela manhã não serve para a tarde”, continuou Ciro.

Na opinião dele, somente quem acredita em "duendes" pode confiar nas promessas de José Serra, como a de conceder 13º aos beneficiários do Bolsa Família e de aumentar o salário mínimo para R$ 600.

O presidente Lula, que tem repetido críticas às promessas do candidato tucano, valeu-se de um discurso em Curitiba para acusar a campanha tucana de inventar cretinices contra a candidata petista. “Vocês viram os ataques de que ela foi vítima. A impressão que eu tinha era que eu estava sendo atacado, porque em 89, os mesmo diziam de mim: não vota no Lula porque tem uma bandeira vermelha, porque a bandeira tem uma estrela, porque ele tem barba, é comunista. As mesmas cretinices eles falaram da Dilma agora”.

Sem citar o nome do tucano José Serra, Lula o acusou de desrespeitar a candidata. “O cara que não respeita uma campanha política, uma mulher que está disputando com ele, como é que ia respeitar cada um de nós, como ia fazer com cada um de nós, se fosse eleito?”, questionou.

Segundo o presidente, os adversários evitaram criticá-lo porque ele tem alta aprovação nas pesquisas de opinião. “Só tem 3% de ruim e péssimo. E esses 3% devem estar no comitê do Serra”, brincou Lula provocando risos do público.

ANIVERSÁRIO
O comício da campanha petista tornou-se uma festa de comemoração do aniversário de Lula, que hoje completa 65 anos. Dezenas de pessoas subiram ao palanque com balões vermelhos em formato de estrelas para homenagear o presidente. Crianças cantaram o antigo jingle petista "Lula-lá" seguido de um "Parabéns a Você". Emocionado, o presidente recebeu presentes, abraçou e beijou as crianças.

Diferença Aumenta Para 17 Pontos!!!

DILMA13

CNT/Sensus: Dilma atinge 58,6% dos votos válidos

27.10.2010

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou hoje pesquisa realizada pelo instituto Sensus que revela ampla dianteira de Dilma Rousseff em relação ao adversário tucano. Segundo o levantamento, considerando os votos válidos, a petista venceria a disputa contra Serra por 58,6% contra 41,4%, uma diferença de 17,2 pontos percentuais.

A evolução das intenções de voto na candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando em relação ao último levantamento do Sensus chama a atenção. Na pesquisa divulgada no começo de outubro, a petista tinha uma vantagem de 4,1 pontos percentuais para o concorrente do PSDB.

Levando em conta todos os votos, Dilma tem 51,9% contra 36,7% de Serra. Os votos brancos e nulos somam 4,7% do eleitorado e 6,8% dos entrevistados declararam estar indecisos. A pesquisa mostra também que 43% do eleitorado jamais votariam em Serra. Do começo de outubro até agora, a rejeição ao tucano cresceu 6 pontos percentuais.

O Sensus também apresentou a expectativa de vitória do eleitorado. Para 69,7% das pessoas, Dilma vencerá as eleições no dia 31 de outubro. O percentual de apostas no tucano é de apenas 22,7%.

No levantamento espontâneo, quando o entrevistado não recebe indicação de nomes para escolher, Dilma vence por uma diferença de quase 15 pontos percentuais: 50,4% a 35,7%. A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 25 desse mês e ouviu 2.000 pessoas em 136 municípios e 24 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Direto do Cloaca News - Tucano Irá Aprontar!!!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A Educação nos Tempos da Internet

Campos & Bravo

Educadores dão sinal verde para estudar com MSN, vídeo e música

É possível um jovem estudar e aprender ouvindo MP3, navegando na internet e com a janela de conversas instantâneas aberta na tela do computador? Sim, é a resposta de pedagogos e psicólogos, apesar da descrença ou desconfiança de alguns pais, educados em épocas menos interativas. É consenso entre os educadores que os métodos tradicionais de estudo não combinam com o perfil cada vez mais dinâmico e acelerado dos jovens, que têm acesso irrestrito a informações e tecnologias. Se antes a recomendação era de se reservar um canto silencioso e vazio da casa para o ritual solitário do estudo, hoje existe a percepção de que a interatividade, a internet, a música e até os cheiros podem ser aliados no processo de aprendizado.

Para a psicóloga Rosa Maria Farah, coordenadora do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC de São Paulo, até o modo de raciocinar da nova geração sofre influência das tecnologias e, sendo assim, não se pode mesmo esperar que o estudo permaneça igual. "Dá impressão que os jovens raciocinam no formato de hiperlinks. Quando estão discutindo um assunto, juntam as fontes, fazem ligações como se estivessem navegando na internet.” Rosa nota que as novas gerações desenvolvem funções cognitivas diferentes e que isso acaba confundindo, além dos pais que acompanham o estudo dos filhos, os professores, ainda despreparados para esse fenômeno. O comportamento de Kiara Sauer, de 16 anos, estudante do ensino médio, é um sinal dos tempos. Ela só consegue estudar via MSN, programa de conversas instantâneas via internet, usando o canal para explicar aos amigos que estão online o tema que está aprendendo. E, nesse universo, não faz diferença para a jovem se o interlocutor de plantão está ou não interessado no assunto.

"Só assim consigo estudar e, para mim, dá resultado”, diz Kiara, que explica online detalhes de geografia aos amigos ao mesmo tempo em que ouve, no modo aleatório, as 3 mil canções que tem armazenadas no MP3. "Hoje, o aluno conversa pelo Skype (programa de fala via internet), ouve música, responde e-mails, tudo ao mesmo tempo. Por isso, estudos apontam que as crianças têm uma complexidade neural 25% maior do que a de um adulto”, afirma a pedagoga Aline Sério, gerente pedagógica do sistema educacional Universitário.

Mas, com tanta informação disponível, é necessário filtrar e analisar os conteúdos, diz Aline. "Simplesmente receber informações aleatoriamente não leva a nada, provoca confusão.” Para ela, é tarefa dos adultos – pais e professores – ajudar os jovens a encontrar informações importantes e avaliá-las de modo crítico. Disciplina e organização, alertam especialistas, são elementos que não saíram de moda. "Temos de trabalhar a questão do ensinar a buscar informação, fazer o jovem entender o processo de transformar informação em conhecimento”, diz a educadora.

O diretor dos colégios Módulo e Paulista, Wagner Sanchez, enfatiza na geração "multitask”, ou multitarefa, a importância do uso dos cinco sentidos no aprendizado para se criar, na mente do estudante, referências que facilitem a absorção do conteúdo. Como exemplo, cita um professor que, na aula sobre reprodução de plantas, levou um pé de laranjeira para sala. "Aquilo tinha cheiro extraordinário. Quando o professor retomou o tema, os alunos imediatamente se lembraram do cheiro e do que tinham aprendido.” O educador Silvio Barini Pinto, diretor do Colégio São Domingos, afirma que o fato de os alunos estudarem em lugares variados e romperem o antigo ritual de estudo também tem a ver com o perfil modificado das famílias. "O aluno acaba aprendendo a estudar em qualquer lugar. É mais uma condição do que necessariamente uma escolha”, acredita.

Fonte: O Estado de São Paulo - Isis Brum e Mariana Lenharo

Marilena Chauí - Manifesto e Denúncia

Do IG

Uma semana depois do manifesto de artistas no Rio de Janeiro em apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT), um grupo de intelectuais da Universidade de São Paulo (USP) realizou um ato a favor da petista. Liderados pela filósofa Marilena Chauí e pelo historiador Alfredo Bosi, os intelectuais exortaram a esquerda a se unir em torno da candidatura Dilma, depois de alguns terem votado em Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) no primeiro turno.

"O (José) Serra trouxe pela porta da frente o Opus Dei e a TFP (Tradição Família e Propriedade), que foram os grandes feitores da ditadura - essa é um afronta à nossa memória", disse Marilena. "Estamos votando no futuro deste País e para proposta socialista alcançar o Brasil, a América Latina e a Europa."

Diante dos cerca de 2 mil estudantes ali reunidos, Marilena fez uma advertência: ela conclamou todos a usarem a internet, blogs e redes sociais para alertar para o plano dos tucanos de se disfarçarem de petistas e incitarem a violência em um comício de Serra, no dia 29. "Tucanos disfarçados com camisetas e bandeiras do PT vão se infiltrar em um comício do Serra para "tirar sangue" e "culpar o PT", afirmou a filósofa, que se recusou a dar entrevista, dizendo que "não fala com a mídia". "Eles querem reeditar o caso Abílio Diniz", disse Marilena, referindo-se à tentativa de ligar ao PT o sequestro do empresário Abílio Diniz, às vésperas da eleição de 1989.

A historiadora Laura de Mello e Souza, filha de Antonio Cândido, leu uma carta do pai declarando voto em Dilma Rousseff. Também participou o senador Eduardo Suplicy. Militantes distribuíam bandeiras e buttons de Dilma e do PT, além de adesivos com os dizeres: "Sou privatizado, Serra nunca mais." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

DO BLOGUEIRO> AQUI o vídeo onde Marilena Chauí faz a denúncia do golpe tucano
 

O Mundo Contra o Bloqueio Norte Americano

Telesurtv

Rechazo mundial al bloqueo que Estados Unidos mantiene contra Cuba, 187 países repudiaron la medida en el seno de la ONU. (Video: teleSUR) 

Destempero de Senador Paulista

Rede Brasil Atual


São Paulo – O senador eleito por São Paulo, Aloysio Nunes (PSDB), perdeu a cabeça logo ao chegar aos estúdios da Record, para o debate entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). O tucano passou a xingar o repórter da Rede Brasil Atual e Revista do Brasil João Peres, após ser avisado por um assessor de quais publicações se tratavam.

"Não vou conversar com você, seu pelego filho da p... Esta revista é bancada pelo PT", disse ao sair.

"A Editora Atitude, que publica os dois veículos (Rede Brasil Atual e Revista do Brasil), condena a postura do senador eleito e entende que liberdade de expressão não é agredir verbalmente quem está em seu direito constitucional de exercer a liberdade de imprensa, muito menos a função de um representante de um Estado no Senado Federal", diz o diretor da editora, Paulo Salvador.

Em seu perfil no Twitter, Aloysio admitiu ter usado o termo "pelego", mas negou ter xingado o repórter de "filho da p.". O senador eleito acusa o jornalista de mentir. "Chamei de pelego, o que é verdade e, a mim, muito pior", escreveu. Ao Comuniquese, a assessoria de imprensa do tucano alega que “palavrões não fazem parte do vocabulário” e reforçou a acusação de mentira.

Na semana passada, a coligação tucana pediu que a edição número 52 da Revista do Brasil fosse retirada das bancas e do site. A demanda incluía ainda que a questão tramitasse em segredo de Justiça. O pedido foi atendido em parte pelo TSE. O pedido ocorreu após a distribuição dos exemplares a assinantes, mas o número continua fora de circulação na página da Rede Brasil Atual.

Nesta quarta-feira (27), a partir das 19h, várias entidades fazem um ato no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, contra a censura pedida pelo PSDB.

"Tro lo ló" do Tucano....

Do UOL

O candidato à Presidência da República pelo PSDB e ex-governador de São Paulo, José Serra, disse que já não é "mais governador" ao ser questionado sobre reportagem publicada nesta terça-feira (26) pelo jornal Folha de S.Paulo, apontando que o resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes do anúncio oficial.

Serra afirmou que cabe ao atual governador, Alberto Goldman (PSDB), e ao metrô a investigação do fato. “[O caso] deve ser investigado. Lembro que o metrô anulou uma concorrência porque não gostou do preço apresentado, exigiu diminuição dos preços. Se houve ou não entendimento entre as construtoras, isso deve ser investigado. Mas sobre esse assunto, eu não sou mais governador”, disse o candidato em um evento onde recebeu o apoio da bancada de deputados estaduais eleitos pelo PV em São Paulo.

No entanto, o presidenciável defendeu a “suspensão do processo” para a investigação e não o cancelamento da licitação. “Mas isso é a minha opinião pessoal”, ressaltou.
De acordo com a Folha de S.Paulo, o resultado da licitação para a concorrência dos lotes 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô —aberta em outubro de 2008— foi conhecido previamente pelo jornal, apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado que as empresas refizessem suas propostas.
A Folha de S.Paulo já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente. O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões.

DO BLOGUEIRO> Quem investigará? A veja????

Recursos Federais Somem em SP

Carta Capital

Governador eleito terá de dar conta de verba assim que assumir o estado
Por Leandro Fortes

Quando assumir, pela terceira vez, o governo do estado de São Paulo em 1º de janeiro de 2011, o tucano Geraldo Alckmin terá que prestar contas de um sumiço milionário de recursos federais do Ministério da Saúde dimensionado, em março passado, pelo Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus). O dinheiro, quase 400 milhões de reais, deveria ter sido usado para garantir remédios de graça para 40 milhões de cidadãos, mas desapareceu na contabilidade dos governos do PSDB nos últimos 10 anos. Por recomendação dos auditores, com base na lei, o governo paulista terá que explicar onde foram parar essas verbas do SUS e, em seguida, ressarcir a União pelo prejuízo.

O relatório do Denasus foi feito a partir de auditorias realizadas em 21 estados. Na contabilidade que vai de janeiro de 1999 e junho de 2009. Por insuficiência de técnicos, restam ainda seis estados a serem auditados. O número de auditores-farmacêuticos do País, os únicos credenciados para esse tipo de fiscalização, não chega a 20. Nesse caso, eles focaram apenas a área de Assistência Farmacêutica Básica, uma das de maior impacto social do SUS. A auditoria foi pedida pelo Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF), ligado à Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, para verificar denúncias de desvios de repasses de recursos do SUS para compra e distribuição de medicamentos nos sistemas estaduais de saúde.

O caso de São Paulo não tem parâmetro em nenhuma das demais 20 unidades da federação analisadas pelo Denasus até março de 2010, data de fechamento do relatório final. Depois de vasculhar todas as nuances do modelo de gestão de saúde estadual no setor de medicamentos, os analistas demoraram 10 meses para fechar o texto. No fim das contas, os auditores conseguiram construir um retrato bem acabado do modo tucano de gerenciar a saúde pública, inclusive durante o mandato de José Serra, candidato do PSDB à presidência. No todo, o período analisado atinge os governos de Mário Covas (primeiro ano do segundo mandato, até ele falecer, em março de 2001); dois governos de Geraldo Alckmin (de março de 2001 a março de 2006, quando ele renunciou para ser candidato a presidente); o breve período de Cláudio Lembo, do DEM (até janeiro de 2007); e a gestão de Serra, até março de 2010, um mês antes de ele renunciar para disputar a eleição.

Ao se debruçarem sobre as contas da Secretaria Estadual de Saúde, os auditores descobriram um rombo formidável no setor de medicamentos: 350 milhões de reais repassados pelo SUS para o programa de assistência farmacêutica básica no estado simplesmente desapareceram. O dinheiro deveria ter sido usado para garantir aos usuários potenciais do SUS acesso gratuito a remédios, sobretudo os mais caros, destinados a tratamentos de doenças crônicas e terminais. É um buraco e tanto, mas não é o único.

A avaliação dos auditores detectou, ainda, uma malandragem contábil que permitiu ao governo paulista internalizar 44 milhões de reais do SUS nas contas como se fossem recursos estaduais. Ou seja, pegaram dinheiro repassado pelo governo federal para comprar remédios e misturaram com as receitas estaduais numa conta única da Secretaria de Fazenda, de forma ilegal. A Constituição Federal determina que para gerenciar dinheiro do SUS os estados abram uma conta específica, de movimentação transparente e facilmente auditável, de modo a garantir a plena fiscalização do Ministério da Saúde e da sociedade. Em São Paulo essa regra não foi seguida. O Denasus constatou que os recursos federais do SUS continuam movimentados na Conta Única do Estado. Os valores são transferidos imediatamente depois de depositados pelo ministério e pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS), por meio de Transferência Eletrônica de Dados (TED).

Em fevereiro, reportagem de CartaCapital demonstrou que em três dos mais desenvolvidos estados do País, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, todos governados pelo PSDB, e no Distrito Federal, durante a gestão do DEM, os recursos do SUS foram, ao longo dos últimos quatro anos, aplicados no mercado financeiro. O fato foi constatado pelo Denasus após um processo de auditoria em todas as 27 unidades da federação. Trata-se de manobra contábil ilegal para incrementar programas estaduais de choque de gestão, como manda a cartilha liberal seguida pelos tucanos e reforçada, agora, na campanha presidencial. Ao todo, de acordo com os auditores, o prejuízo gerado aos sistemas de saúde desses estados passava, à época, de 6,5 bilhões de reais, dos quais mais de 1 bilhão de reais apenas em São Paulo.

Ao analisar as contas paulistas, o Denasus descobriu que somente entre 2006 e 2009, nos governos de Alckmin e Serra, dos 77,8 milhões de reais do SUS aplicados no mercado financeiro paulista, 39,1 milhões deveriam ter sido destinados para programas de assistência farmacêutica – cerca de 11% do montante apurado, agora, apenas no setor de medicamentos, pelos auditores do Denasus. Além do dinheiro de remédios para pacientes pobres, a primeira auditoria descobriu outros desvios de dinheiro para aplicação no mercado financeiro: 12,2 milhões dos programas de gestão, 15,7 da vigilância epidemiológica, 7,7 milhões do combate a DST/Aids e 4,3 milhões da vigilância epidemiológica.

A análise ano a ano dos auditores demonstra ainda uma prática sistemática de utilização de remédios em desacordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) estabelecida pelo Ministério da Saúde, atualizada anualmente. A lista engloba medicamentos usados nas doenças mais comuns pelos brasileiros, entre os quais antibióticos, antiinflamatórios, antiácidos e remédios para dor de cabeça.  Entre 2006 e 2008, por exemplo, dos 178 medicamentos indicados por um acordo entre a Secretaria de Saúde de São Paulo e o programa de Assistência Farmacêutica Básica do Ministério da Saúde, 37 (20,7%) não atendiam à lista da Rename.

Além disso, o Denasus constatou outra falha. Em 2008, durante o governo Serra, 11,8 milhões do Fundo Nacional de Saúde repassados à Secretaria de Saúde de São Paulo para a compra de remédios foram contabilizados como “contrapartida estadual” no acordo de Assistência Farmacêutica Básica. Ou seja, o governo paulista, depois de jogar o recurso federal na vala comum da Conta Única do Estado, contabilizou o dinheiro como oriundo de receitas estaduais, e não como recurso recebido dos cofres da União.

Apenas em maio, dois meses depois de terminada a auditoria do Denasus, a Secretaria Estadual de Saúde resolveu se manifestar oficialmente sobre os itens detectados pelos auditores. Ao todo, o secretário Luís Roberto Barradas Barata, apontado como responsável direto pelas irregularidades por que era o gestor do sistema, encaminhou 19 justificativas ao Denasus, mas nenhuma delas foi acatada. “Não houve alteração no entendimento inicial da equipe, ficando, portanto, mantidas todas as constatações registradas no relatório final”, escreveram, na conclusão do trabalho, os auditores-farmacêuticos.

Barata faleceu em 17 de julho passado, dois meses depois de o Denasus invalidar as justificativas enviadas por ele. Por essa razão, a discussão entre o Ministério da Saúde e o governo de São Paulo sobre o sumiço dos 400 milhões de reais devidos ao programa de Assistência Farmacêutica Básica vai ser retomada somente no próximo ano, de forma institucional.

DILMA e os 13 Compromissos

Brasília Confidencial No 371

A presidenciável Dilma Rousseff divulgou ontem "Os 13 compromissos programáticos para debate na sociedade brasileira" – as diretrizes do programa de governo acordadas entre os partidos que apoiam sua candidatura.

"São os compromissos da construção da nossa governabilidade, porque refletem a força política dos 11 partidos que se expressa em mais de 50 senadores e mais de 350 deputados”.

Os compromissos assumidos pela candidata são:

1 - Expandir e fortalecer a democracia política, econômica e social.

2- Crescer mais, com expansão do emprego e da renda, com equilíbrio macroeconômico, sem vulnerabilidade externa e desigualdades regionais.

3 - Dar seguimento a um projeto nacional de desenvolvimento que assegure grande e sustentável transformação produtiva do Brasil.

4 - Defender o meio ambiente e garantir um desenvolvimento sustentável.

5 - Erradicar a pobreza absoluta e prosseguir reduzindo as desigualdades. Promover a igualdade, com garantia de futuro para os setores discriminados na sociedade.

6 - O Governo Dilma será de todos os brasileiros e brasileiras e dará atenção especial aos trabalhadores.

7 - Garantir educação para a igualdade social, a cidadania e o desenvolvimento.

8 - Transformar o Brasil em potência científica e tecnológica.

9 - Universalizar a saúde e garantir a qualidade do atendimento do SUS.

10 - Prover as cidades de habitação, saneamento, transporte e vida digna e segura para os brasileiros.

11 - Valorizar a cultura nacional, dialogar com outras culturas, democratizar os bens culturais e favorecer a democratização da comunicação.

12 - Garantir a segurança dos cidadãos e combater o crime organizado.

13 - Defender a soberania nacional. Por uma presença ativa e altiva do Brasil no mundo.

Debate na Record - O Mais Agressivo

Brasília Confidencial No 371

No mais agressivo debate que já travaram ao vivo diante das câmeras, a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra trocaram acusações e ironias por quase duas horas, à noite passada, na TV Record.

O clima tenso foi marcado pela discussão de temas como a execução do Programa de Aceleração do Crescimento, o ProUni, o Bolsa Família, o MST, a privatização e as denúncias de envolvimento de assessores de Dilma e de Serra em desvios de conduta e de dinheiro.

A discussão começou pelo PAC. Dilma perguntou a Serra quais obras ele propunha para o Nordeste. Em vez de responder, o tucano voltou a classificar o PAC como “uma lista de obras”, afirmou que o Governo Lula mal iniciou obras como a rodovia Transnordestina e disse também que as refinarias no Nordeste não saíram do papel.

Dilma rebateu dizendo que Serra “gosta de enrolar” e que “lista de obras era o Avança Brasil” - programa anunciado e parcialmente executado no Governo Fernando Henrique Cardoso.

PETROBRAS
Serra voltou dizer que a adversária o acusa injustamente de querer privatizar a Petrobras. Afirmou que o Conselho de Administração da estatal, presidido por Dilma, entregou concessão de exploração de petróleo a 108 empresas nacionais e estrangeiras. E repetiu que pretende reestatizar e fortalecer a Petrobras.

“Acho estranho que Serra negue que quer privatizar a Petrobras, enquanto pessoas do PSDB” criticam o governo por ter substituído o regime de concessões pelo regime de partilha do petróleo do pré-sal.

ASSESSORES
Ao falar sobre o programa de banda larga, Serra trouxe à tona as denúncias de tráfico de influência na Casa Civil envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra, que depôs ontem na Superintendência da Polícia Federal.

Dilma reagiu dizendo que, ao contrário do que faz o PSDB, o governo federal está investigando as acusações. Ela acusou os tucanos de encobrirem Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa, que teria fugido com R$ 4 milhões supostamente arrecadados para a campanha de Serra.

"Hoje a Erenice depôs, mas o Paulo Preto não só não depõe, como te ameaça. A diferença de um governo para outro é que malfeitos acontecem, mas a atitude é que importa. Tem gente que investiga e pune, e tem gente que acoberta e que além disso considera a pessoa competente e séria”, disparou Dilma em alusão a elogios anteriores de Serra a seu ex-assessor.

MST
Tema ausente dos embates entre Dilma e Serra na televisão, o comportamento do MST voltou à pauta ontem. Serra cobrou de Dilma uma posição sobre o MST acusando-a de já ter se declarado contra e a favor do movimento. Dilma respondeu que no Governo Lula houve mais assentamentos, mais diálogo, mais assistência aos sem terra e menos invasões de propriedades do que no Governo FHC.

"Não tratamos nenhum movimento social com cassetete, nem com repressão", disse Dilma destacando que não aceita episódios como o de Eldorado dos Carajás, quando sem-terra morreram em um confronto com a polícia, em 1996, durante o primeiro mandato de Fernando Henrique.

"Tenho uma clareza: o MST é uma coisa, nós somos outra. Sempre deixamos claro que éramos contra as invasões e depredações de prédios públicos".

Amauri Ribeiro Jr - Em Conta Gotas

Brasília Confidencial No 371

Como e porque o empresário Gregório Marin Preciado, primo, amigo e ex-sócio de José Serra, depositou US$ 1,2 milhão na conta da empresa Franton Interprises pertencente ao ex-tesoureiro de campanha do candidato do PSDB à Presidência, Ricardo Sérgio de Oliveira. E por que a maior parte de tais depósitos ocorreu justamente no ano eleitoral de 2002 quando Serra concorreu contra Lula? Estas duas questões foram levantadas ontem (segunda) pelo jornalista Amaury Ribeiro Junior, em documento distribuído à imprensa após seu depoimento à Polícia Federal, em Brasília. Ao fim de seu quarto depoimento, o repórter foi indiciado pela PF sob a acusação de que encomendou a quebra de sigilo fiscal de familiares de Serra e praticou outros três crimes. Ribeiro Junior contesta as acusações.

Os depósitos do primo de Serra beneficiando seu caixa de campanha – e de Fernando Henrique Cardoso – somente agora foram revelados, embora sejam datados de 2001 e 2002. Mais importante: estão comprovados documentalmente em material obtido pelo repórter através de uma ação de exceção da verdade na Justiça de São Paulo. Estão presentes nos extratos da chamada conta Beacon Hill do banco JP Morgan Chase, de Nova York. A Beacon Hill nada mais é senão uma conta aberta pela empresa Beacon Hill Service Corporation (BHSC) onde eram administradas muitas subcontas com titulares ocultos. Nos EUA, a BHSC foi condenada em 2004 por operar contra a lei. Tais documentos bancários constam do relatório da CPMI do Banestado, de 2004, e foram, até agora, ignorados pela mídia.

Casado com uma prima de Serra, Preciado realizou, no mínimo, sete depósitos beneficiando Ricardo Sérgio, também conhecido como o grande articulador dos consórcios de privatização no período FHC. O menor no valor de US$ 17 mil, no dia 3 de outubro de 2001, e o maior - de US$ 375 mil - em 15 de outubro de 2002. A proximidade com Serra valeu a Preciado, por exemplo, uma nomeação para o conselho de administração do antigo Banespa. Posteriormente, com a ajuda de Ricardo Sérgio, Preciado renegociou uma dívida milionária junto ao Banco do Brasil, reduzindo seu valor em mais de 100 vezes. E ainda com o apoio do ex-caixa de Serra, mesmo na condição de devedor contumaz do BB, Preciado conseguiu a participação do banco no consórcio Guaraniana, que arrematou três estatais de energia elétrica no nordeste. No Guaraniana, Preciado, de origem espanhola, representou a Iberdrola, da Espanha.

O segundo ponto levantado por Ribeiro Junior também é inédito. Trata-se dos depósitos realizados pela empresa Infinity Trading e também favorecendo a Franton, do ex-caixa de Serra. O repórter descobriu que a Infinity Trading pertence ao empresário Carlos Jereissati, que liderou um dos consórcios que participou dos leilões de privatização e comprou parte da Telebrás. Sempre se suspeitou do pagamento de propina na venda das estatais, mas esta é a primeira vez que aparece um claro indício a respeito e calcado em documentos bancários oficiais. A Infinity Trading depositou comprovadamente mais de US$ 410 mil favorecendo o ex-caixa de Serra.

DO BLOGUEIRO> Por que será que o jornalista faz suas declarações a conta-gotas? Quando saberemos de tudo o que ele, a mando de Aécio Neves e sob a tutela do jornal Estado de Minas, descobriu? Ou não saberemos? Conseguirão novamente abafar tudo? Ou como a revelação acima, só saberemos daqui a oito, dez anos? Quem investigará todas essas denúncias? 

Peritos Criminais e a Bolinha de Papel

Do VioMundo

Nota da Associação dos Peritos Criminais Federais (APCF)

O código de processo penal determina a realização de exame pericial, por peritos oficiais, em todos os crimes que deixam vestígios. No caso, o candidato José Serra deveria ter registrado a ocorrência e ser submetido a exame de corpo de delito, por peritos oficiais, para verificação de suposta lesão.

A imprensa noticiou que o PSDB entraria com uma representação junto ao Ministério Público Federal para que a Polícia Federal investigasse as supostas agressões. Dessa forma, a perícia oficial, que tem autonomia para realização dos exames periciais, poderá se pronunciar no caso através do laudo pericial.

A partir das imagens reproduzidas pela mídia não há condições de se afirmar categoricamente a natureza e a massa do segundo objeto supostamente arremessado contra o candidato José Serra, nem que o mesmo tenha causado alguma lesão na cabeça do referido candidato. Somente a realização de perícia no vídeo original,a ser realizada por peritos oficiais especialistas na matéria, poderá fornecer informações conclusivas sobre o caso e os fatos ocorridos.

Assim, é temerário que se tome como fato real a conclusão de profissionais que não pertençam aos órgãos oficiais de perícia criminal, pois esses profissionais não necessariamente possuem compromisso com a verdade.

Octávio Brandão Caldas Netto e Hélio Buchmüller Lima
Presidente e vice-presidente da APCF
Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais

Jingle Novo da Dilma - A História Contada e Cantada

Hoje quero começar minhas postagens com a publicação de um novo jingle da campanha da Dilma, que resgata a antiga e bela música LULALÁ.....

Além da beleza garantida pelo arranjo de Wagner Tiso, o processo histórico que ela traz para todos nós em dois minutos é arrepiantemente delicioso - pelo menos para mim foi.

Então, vejam aqui esse vídeo maravilhoso com o jingle e imagens dessa história que certamente terá um dos seus maiores desafios no domingo e que tenho certeza superaremos com o povo brasileiro.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Globo Consegue Mais um Laudo

Do Luis Nassif

A GLOBO E O LAUDO BIQUÍNI - MOSTRA TUDO MENOS O ESSENCIAL...


A Globo providenciou um segundo laudo sobre o incidente da bolinha. E se enrola mais ainda. O laudo responde tudo, menos o essencial.

O laudo se limita a dizer que houve o segundo objeto que atingiu Serra. Dá um close do objeto. O digno perito forense Mauricio de Cunto certamente entregou o que lhe foi pedido: exclusivamente a informação se houve um segundo objeto ou não. Nem se deu ao trabalho de calcular o diâmetro do objeto - minúsculo, ridículo. Ora, essa é a informação essencial. Se foi um objeto inofensivo, incapaz de machucar, em vez de uma bolinha, se terá  pantomima das duas bolinhas.

Na sexta fui a Kalunga e peguei um rolo de fita crepe de dimensão semelhante ao da foto. O peso é ridículo. Se Hulk arremessasse um rolo daquele em uma criança, não provocaria nem cócegas. Para ter algum efeito teria que ser o rolo maior, pesado. Mas a foto mostra um objeto minúsculo, menor do que a embalagem de duas pilhas palito. Não deve ter a espessura de dois dedos colados.

A imagem 6 (4,9 segundos) mostra Serra sendo supostamente atingido pelo objeto. As duas imagens seguintes (5,0 e 5,1 segundos) mostra o suposto objeto caindo, mas nenhuma reação de Serra que demonstrasse ter sid duramente atingido. Tudo bem, são 0,2 segundos apenas. A imagem seguinte, a 9, é aos 8,5 segundos. Nada de Serra levar a mão à cabeça. A imagem 10, aos 16,8 segundos, mostra correligionários protegendo a cabeça de Serra.

Certamente faltam quadros essenciais nessa seqüência.

Fraudado Manifesto de Apoio a Dilma

Brasília Confidencial No 370

Um manifesto de apoio à presidenciável do PT,Dilma Rousseff, foi adulterado e posto em circulação na internet como um documento em favor do tucano José Serra. A mensagem fraudulenta é acompanhada por nomes como o do ministro do Esporte, Orlando Silva, da deputada gaúcha Manuela D'Ávila – ambos do PCdoB -, do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, e do ex-campeão mundial de boxe Acelino Popó Freitas. Eles estão entre os signatários do manifesto original de apoio a Dilma.

A versão produzida pela fraude transfere para José Serra o apoio à petista e atribui ao “governo do PSDB”, partido de Serra, ações e programas do Governo Lula.

O texto resultante da adulteração ataca a presidenciável do PT acusando-a de ser “uma pessoa despreparada e totalmente fora da lei".

Falha de SP Insiste com Processo de Dilma

Do VioMundo

Jornal paulista entra com ação cautelar no STF: quer conhecer antes das eleições o processo que levou Dilma à prisão durante regime militar

por Celso Marcondes, em  CartaCapital

A Folha de S.Paulo anunciou na edição deste sábado 23 – pág. A11 – que protocolou uma ação cautelar no Supremo Tribunal Federal (STF) para que tenha acesso ao processo que levou Dilma Rousseff à prisão da ditadura militar em 1970.

Antes, o jornal encaminhou o pedido junto ao Supremo Tribunal Militar (STM), mas o órgão suspendeu o julgamento por duas vezes. A Folha recorre agora ao STF porque tem pressa. Ela justifica a urgência dizendo que o conhecimento do caso é “atualidade do interesse público”. Continua: “já que a candidata pode se tornar a próxima presidente”. E arremata: “para os leitores conhecerem o passado de Dilma”.

É estranha esta ação do jornal. Todo Brasil já sabe que Dilma Rousseff ficou presa durante mais de dois anos nas masmorras da ditadura. Que foi barbaramente torturada e que pertencia a uma organização guerrilheira chamada VAR – Palmares. Já lemos inúmeras matérias com declarações de seus ex-companheiros de luta e até de ex-carcereiros.

Todo mundo já sabe também o que foi a ditadura militar no Brasil. E quem defende a democracia e a liberdade deve concluir que não deve ser motivo de desonra ser integrante da lista dos que tiveram coragem de resistir a ela.

As formas e métodos empregados pelos que o fizeram, assim como as organizações e grupos que formaram para o enfrentamento clandestino contra um inimigo de tamanho descomunal podem ser discutidos e criticados. Os caminhos encontrados foram dos mais distintos. É um debate que se trava há 40 anos no País, dezenas de livros foram publicados para avaliar erros e acertos dos que resistiram àqueles tempos bárbaros. Ele poderia ser continuado agora, durante a campanha, sem problemas. Poderíamos, por exemplo, discutir como reagiram aos militares Serra e Dilma, ambos integrantes das resistências ao arbítrio. Felizmente, nenhum dos dois candidatos tem em seu currículo a mancha do adesismo à barbárie.

Porém, o que a Folha insiste em saber agora, na última semana das eleições? Ela quer ler o processo escrito e assinado por militares que apoiaram o golpe de 64 ou juízes a seu serviço. Quer saber o que eles escreveram mais sobre a militância da provável futura presidenta do Brasil. Quer saber de quais ações ela é acusada de participar. Com detalhes.

Com estes dados em mãos, o que faria a Folha? Ela acreditaria no que ler nestes processos? Daria isso como verdade factual e divulgaria para seus leitores? E da Folha, posso supor, iria o assunto para outros jornais, para a tevê, para o rádio e a internet?

E na última semana de campanha – caso o STF responda de imediato a ação cautelar – que manchetes leremos na imprensa?

Já ouvi de amigos um ingênuo, mas compreensível, argumento: “é meu direito saber o que ela fez, não é?”. A eles, e à Folha, eu diria que sim, é seu direito saber o que Dilma fez. Mas não da boca ou dos escritos daqueles que construíram o período mais nefasto da nossa história. Estes deveriam ter sido julgados e condenados pelos crimes de lesa-humanidade que cometeram.

O Manual de Redação da Folha de S.Paulo ensina que o bom jornalista deve apoiar seus escritos em boas e confiáveis fontes. Querer reconstruir o passado de uma candidata à presidência da República com esta base e ainda recorrer ao STF para isso, não cheira nada bem. A alguns dias do pleito, então, nem se fala.

DO BLOGUEIRO> Que tal abrirmos os arquivos para verificarmos a participação da folhona no golpe de 64? Como ela participou? Como ela ajudou? Quem ela ajudou a sofrer torturas? Que tal????

Artigo - As Favas a Verdade Factual

Carta Capital

Nunca na história eleitoral brasileira a mídia nativa mostrou tamanho pendor para a ficção

Há quatro meses CartaCapital publicou a verdade factual a respeito do caso da quebra do sigilo fiscal de personalidades tucanas. Está claro que a chamada grande imprensa não quer a verdade factual, prefere a ficcional, sem contar que em hipótese alguma repercutiria informações veiculadas por esta publicação. Nem mesmo se revelássemos, e provássemos, que o papa saiu com Gisele Bündchen.

Furtei a expressão verdade factual de um ensaio de Hannah Arendt, lido nos tempos da censura brava na Veja que eu dirigia. Ela é o que não se discute. Diferencia-se, portanto, das verdades carregadas aos magotes por cada qual. Correspondem às visões que temos da vida e do mundo, às convicções e às crenças. Às vezes, às esperanças, às emoções, ao bom e ao mau humor.

Por exemplo: eu me chamo Mino e neste momento batuco na minha Olivetti. Esta é a verdade factual. Quatro meses depois da reportagem de CartaCapital sobre o célebre caso, a Polícia Federal desvenda o fruto das suas investigações. Coincide com as nossas informações. O sigilo não foi quebrado pela turma da Dilma, e sim por um repórter de O Estado de Minas, acionado porque o deputado Marcelo Itagiba estaria levantando informações contra Aécio Neves.

Nesta edição, voltamos a expor, com maiores detalhes, a verdade factual. E a mídia nativa? Desfralda impavidamente a verdade ficcional. Conta aquilo que gostaria que fosse e não é. Descreve, entre o ridículo e o delírio, uma realidade inexistente, porque nela Dilma leva a pior, como se a própria candidata petista fosse personagem de ficção. Estamos diante de um faz de conta romanesco, capaz talvez de enganar prezados leitores bem-postos na vida, tomados por medos grotescos e frequentemente movidos a ódio de classe.

Ao sabor do entrecho literário, pretende-se a todo custo que o repórter Amaury Ribeiro Jr. tenha trabalhado a mando de Dilma. Desde a quarta 20, a Folha de S.Paulo partiu para a denúncia com uma manchete de primeira página digna do anúncio da guerra atômica. Ao longo do dia, via UOL, teve de retocá-la até engatar a marcha à ré.

Deu-se que a Polícia Federal entrasse em cena para confirmar com absoluta precisão os dados do inquérito e para excluir a ligação entre o repórter e a campanha petista.

O recorde em matéria de brutal entrega à veia ficcional cabe, de todo modo, à manchete de primeira página de O Globo de quinta 21, obra-prima de fantasia ou de hipocrisia, de imaginação desvairada ou de desfaçatez. Não custa muito esforço constatar que o jornal da família Marinho acusa a PF de trabalhar a favor de Dilma, com o pronto, inescapável endosso do Estadão. Texto da primeira página soletra que, segundo “investigação da PF, partiu da campanha de Dilma Rousseff a iniciativa de contratar o jornalista”. Aqui a acusação se agrava: de acordo com o jornalão, o diretor da PF, Luiz Fernando Corrêa, a quem coube apresentar à mídia os resultados do inquérito, é mentiroso.

Seria este jornalismo? Não hesito em afirmar que nunca, na história das eleições brasileiras pós-guerra, a mídia nativa permitiu-se trair a verdade factual de forma tão clamorosa. Tão tragicômica. Com destaque, na área da comicidade, para a bolinha de papel que atingiu a calva de José Serra.

A fidelidade canina à verdade factual é, a meu ver, o primeiro requisito da prática do jornalismo honesto. Escrevia Hannah Arendt: “Não há esperança de sobrevivência humana sem homens dispostos a dizer o que acontece, e que acontece porque é”. Este final, “porque é”, há de ser entendido como o registro indelével, gravado para sempre na teia misteriosa do tempo. A verdade factual é.

Dulcis in fundo: na festa da premiação das Empresas Mais Admiradas no Brasil, noite de segunda 18, o presidente Lula contou os dias que o separam da hora de abandonar o cargo e deixou a plateia de prontidão para as palavras e o tom do seu tempo livre pós-Presidência. Não mais “comedido”, como convém ao primeiro mandatário. E palavras e tom vai usá-los em CartaCapital. Apresento o novo, futuro colunista: Luiz Inácio Lula da Silva.

Por enquanto, ao presidente e à sua candidata não faltou na festa o apoio de dois qualificadíssimos representantes do empresariado. Roberto Setubal falou em nome dos seus pares. Abilio Diniz, de certa forma a representar também os consumidores, em levas crescentes na qualidade de novos incluídos.

A mídia nativa não deu eco, obviamente, a estes pronunciamentos muito significativos.

Mino Carta - diretor de redação de CartaCapital. Fundou as revistas Quatro Rodas, Veja e CartaCapital. Foi diretor de Redação das revistas Senhor e IstoÉ. Criou a Edição de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, criou e dirigiu o Jornal da Tarde. redacao@cartacapital.com.br

Vox Populi de Hoje - 14 Pontos à Frente

Do VioMundo

Vox Populi: Dilma tem 49%, Serra 38%, indecisos 7%
Candidata do PT ao Palácio do Planalto recuou dois pontos, enquanto tucano oscilou um ponto para baixo; indecisos antes eram 4%

Matheus Pichonelli, iG São Paulo | 25/10/2010 17:38


Pesquisa Vox Populi/iG publicada nesta segunda-feira mostra que, a menos de uma semana das eleições, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, mantém a dianteira sobre o tucano José Serra na corrida presidencial. A ex-ministra da Casa Civil oscilou dois pontos para baixo em relação ao levantamento realizado pelo instituto entre os dias 15 e 17 de outubro e agora conta com 49% das intenções de voto.

Com isso, ela tem uma vantagem de 11 pontos sobre Serra, que perdeu um ponto e aparece com 38%.

O número de eleitores que pretendem votar nulo ou em branco ainda é de 6% – mesmo índice contabilizado na última pesquisa. O Vox Populi apontou, no entanto, aumento do número de eleitores indecisos ou que não responderam ao questionário: de 4% para 7%.

Considerando-se apenas os votos válidos, Dilma seria eleita com 57% contra 43% de Serra. De acordo com esse critério, a distância entre os dois candidatos é de 14 pontos, igual à apontada pelo último levantamento. Ainda assim, 88% dos eleitores ainda afirma, porém, que já tem certeza da decisão tomada.

O Vox Populi ouviu 3.000 pessoas em 214 municípios, entre os dias 23 e 24 deste mês e, portanto, já refletem a repercussão de episódios que marcaram o debate presidencial na semana passada, como o tumulto em um compromisso de Serra no Rio de Janeiro. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob número 37059/10 em 20 de outubro.

Vantagem

A região onde a candidata do PT tem a maior vantagem em relação ao adversário tucano é o Nordeste: 64%, contra 27%. O Sul é a única região em que Serra tem vantagem sobre a petista: 47% a 39%. No Sudeste, onde está concentrada a maior fatia do eleitorado, ela venceria por 44% a 40%.

Entre os eleitores de Dilma, 53% são homens e 46%, mulheres. Já Serra tem mais apoio entre mulheres (40%) do que entre os homens (36%).

Num momento em que temas religiosos ganharam destaques na campanha, a pesquisa aponta também que Dilma venceria o rival entre eleitores católicos (51% a 39%), católicos não praticantes (53% a 35%) e evangélicos (44% a 41%). Entre os eleitores que não têm religião, a vantagem da petista é de 46% a 38%.

domingo, 24 de outubro de 2010

Alerta de Alguém do Ramo

Do VioMundo

por Luiz Carlos Azenha

O alerta é de um jornalista experiente, com amplos contatos na comunidade de informações, com arapongas e ex-arapongas.


Não nasce de um evento específico, mas de um encadeamento lógico de fatos: a campanha sórdida e subterrânea na internet, os panfletos apócrifos, as chamadas por robôs e a farsa de Campo Grande, onde o único ferido — realmente ferido — foi um militante petista com um corte no supercílio (que não apareceu no Jornal Nacional).

Vem da repetição de um padrão no telejornal de maior audiência: Dilma, agressiva; Serra, vítima. Um padrão que se manteve na noite deste sábado, quando a Globo omitiu o discurso do governador paulista Alberto Goldman em que ele sugeriu uma comparação entre Lula e Hitler (com menção ao incêndio do Reichstag), omitiu que militantes de PT fizeram um cordão de isolamento para que uma passeata tucana avançasse em Diadema e destacou o uso, por eleitores de Serra, de capacetes para se “proteger” das bolinhas de papel.

O colega, em seu exercício de futurologia, mencionou o Rio de Janeiro como o mais provável palco de uma armação, por dois motivos:

1) é onde fica a Globo;

2) é onde subsiste a arapongagem direitista.

Como lembrei neste espaço, anteriormente, foi assim o golpe midiático perpetrado em 2002, na Venezuela, retratado nos documentários A Revolução Não Será Televisionada e Puente LLaguno.

Parte essencial daquele golpe, que juntou militares insatisfeitos com a oposição em pânico e apoio maciço da mídia, foi a acusação de que militantes chavistas tinham atirado em civis desarmados, quando as 19 mortes registradas num confronto entre militantes das duas partes resultaram de tiros disparados por franco-atiradores e policiais de Caracas leais à oposição. Porém, foram semanas até que tudo ficasse claro para boa parte dos venezuelanos e para a opinião pública internacional.

O Brasil de 2010 não é a Venezuela de 2002, mas não custa ficar alerta.

Violência Tucana Se Espalha pelo Brasil

Amigos da Presidente Dilma

A Polícia Militar da Bahia, em Ilhéus, atacou um assentamento de pequenos produtores de cacau aos gritos de “chame Lula”, “chame Wagner”, numa típica ação de banditismo e dentro do cronograma de violência imposta pelos tucanos nessa reta final de campanha.

A estupidez teve todas as características de barbárie de bandidos fardados a exemplo do que acontecia na ditadura militar.

O fato já chegou ao conhecimento do governador da Bahia Jacques Wagner que determinou providências imediatas para apuração dos fatos e punição dos culpados, além de garantia de vida aos pequenos produtores de cacau em Ilhéus.

Há dias o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto declarou a jornalistas que “é impossível ganhar as eleições na Bahia, apesar de todos os nossos esforços”. As declarações do deputado foram reproduzidas por quase todos os grandes jornais e refletiam o desespero de tucanos e DEMocratas diante da perspectiva de derrota contundente naquele estado.

O ataque da PM baiana ao assentamento em Ilhéus tenta criar um fato político passível de ser imputado às forças que apoiam a candidatura Dilma Roussef e assim diminuir a vantagem da candidata na Bahia.

Faz parte de uma onda generalizada de violência projetada e programada pela campanha do candidato José FHC Serra, que espera com isso gerar um clima de medo e pânico em setores da opinião pública, neutralizando a vantagem nacional de Dilma Roussef, registrada em todas as pesquisas de opinião pública, inclusive a de institutos vinculados aos grupos que apoiam José FHC Serra, o IBOPE e o DATA FOLHA.

Essa onda de violência se estende desde atos de boçalidade policial como o acontecido na Bahia a noticiário de fatos falsos (VEJA, GLOBO, FOLHA, REDE GLOBO, etc), no visível descontrole do candidato e seus partidários demonstrado no episódio da bolinha de papel no Rio de Janeiro.

Tentaram transformar um incidente de campanha num “ataque terrorista”, de proporções absurdas, levando a maior rede de tevê do País, a GLOBO, a editar e montar uma farsa, desmentida por suas principais concorrentes. E a bater o recorde negativo em todo o mundo no Twitter de “a GLOBO mente”.

Desde a reunião de FHC com investidores estrangeiros em Foz do Iguaçu, domingo, dia 17, onde além de uma palestra o ex-presidente definiu com mais de 150 desses investidores (captadores de recursos) a privatização de setores estratégicos da economia brasileira (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, ITAIPU e PREVIDÊNCIA), a campanha política tomou um rumo de violência física, verbal buscando criar medo e intimidar o eleitorado, no desespero de salvar os “negócios” que geraram bilhões a tucanos e DEM nos oito anos de FHC.

Nessa última semana, por exemplo, o jornal O GLOBO e todos os veículos do grupo da família Marinho, atribuíram a setores da campanha de Dilma Roussef a montagem de um dossiê contra o candidato tucano. A liberação do depoimento do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, autor do dossiê (que pretende transformar em livro) e que mostra a corrupção dentro do ninho tucano e da família Serra, prova exatamente o contrário.

O dossiê foi montado a pedido de Andréa Neves, irmã de Aécio Neves, ex-governador de Minas, para ser usado diante dos ataques de José FHC Serra, através de seu grupo onde Aécio era acusado de ser usuário de drogas.

Há todo um conjunto de ações nesse sentido. Criar o medo, divulgar notícias falsas, tentar nessa última semana gerar pesquisas com números que possam favorecer José FHC Serra e é nesse contexto que o ataque de PMs baianos ao assentamento de pequenos produtores de cacau em Ilhéus acontece.

Outra forma de terrorismo usada pelos tucanos é o ataque a sites e blogs independentes na rede mundial de computadores, evitando que as denúncias ocultadas pela mídia privada corrupta cheguem ao conhecimento dos eleitores.

O que aconteceu em Ilhéus é mostra do que José FHC Serra pretende fazer ao Brasil e aos brasileiros. Impor a realidade de um Brasil com “Z”.

Sem escrúpulos, sem limites na ambição e na ganância que envolvem traição a interesses dos brasileiros, jogam o jogo mais sujo de toda a história de eleições presidenciais no Brasil.

O ataque a pequenos produtores rurais de cacau em Ilhéus na Bahia é uma pequena amostra do que vão fazer nessa última semana. As primeira informações sobre o ataque ao assentamento foram divulgados no twitter de Sérgio Bertoni que se encontra em Ilhéus.

VEJA Não Mostra a "Prova"

Do Luis Nassif

NOTA DE PEDRO ABRAMOVAY

Nego peremptoriamente ter recebido, de qualquer autoridade da
República, em qualquer circunstância, pedido para confeccionar,
elaborar ou auxiliar na confecção de supostos dossiês partidários. Não
participei de supostos grupos de inteligência em nenhuma campanha
eleitoral. Nunca, em minha vida, tive que me esconder.

A revista Veja, na edição número 2188 de 2010, afirma ter obtido o
áudio de uma gravação clandestina entre mim e um ex-colega de
trabalho. Infelizmente a revista se recusou a fornecer o conteúdo da
suposta conversa ou mesmo a íntegra de sua transcrição.

Dediquei os últimos oito de meus 30 anos a contribuir para a
construção de um Brasil mais livre, justo e solidário, e tenho muito
orgulho de tudo o que faço e de tudo o que fiz. Trabalhei no
Ministério da Justiça como Assessor Especial, Secretário de Assuntos
Legislativos e Secretário Nacional de Justiça, conseguindo de meus
pares respeito decorrente de meu trabalho.

Apesar de ver meu nome exposto desta forma, não foi abalada minha fé
na capacidade de transformação de nosso país e tampouco na crença da
importância fundamental de uma imprensa livre para o fortalecimento de
nossa democracia.

Pedro Vieira Abramovay
Secretário Nacional de Justiça

MÃE DE JORNALISTA "PUXA SUAS ORELHAS" PELO TWITTER

Do ÓLEO DO DIABO

Antes de ler a matéria abaixo, colhida no blog do Nassif, alguns esclarecimentos. A matéria a que se refere a mãe de Diego é a capa da Veja esta semana, onde a revista traz a público uma conversa privada entre o ex-secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr, o "Tuminha" e Pedro Abramovay, atual ocupante do cargo. Tuminha seria o "ressentido" porque, de fato, o governo o demitiu (desculpem a redundância) contra a sua vontade. Gilberto seria Gilberto Carvalho, secretário de Lula.


A bronca da mãe do Diego

Enviado por luisnassif, dom, 24/10/2010 - 09:59

Por Weden

Para rir um pouco nestes tempos tão tensos.

Kuka Escostesguy é uma leoa. Vê-se constantemente na difícil tarefa de defender seu filho Diego, que vem assinando as tão contestadas reportagens da Veja (dessa revista, geralmente, só não se contesta a data).

Nestes tempos de comunicação direta, pública e instantânea, essa tarefa é inglória. Mas que mãe se rende ao impossível para defender a cria?

Dessa vez, no entanto, ela saiu da posição de protetora para dar-lhe uma bronca. O mais curioso é fazer isso pelo twitter.

Coisas de mãe. Coisas da contemporaneidade.

_________

@diegoescosteguy. O Pedro A. e o Glberto sao pessoas sérias e corretas, nao merecem sere comparados com 1 bandido. O PSDB nao vai ganhar!

@Nem sei se a matéria é tua. Mas acreditar na palavra de um ressentido/demitido, canalha, q. agora vem à público? É forçar demais.

Dilma e as Reportagens de Última Hora

DILMA13

“Repudio terminantemente as acusações sem provas”

23.10.2010

A candidata Dilma Rousseff disse hoje que repudia terminantemente acusações sem provas, feitas na véspera das eleições, contra ela e sua campanha. A mais recente tentativa foi divulgada pela revista Veja, que publicou um susposto diálogo de um secretário do Ministério da Justiça, que teria falado de pressões para produção de informações contra os adversários do governo Lula.

Assista aqui a íntegra da entrevista coletiva.

“Eu nego terminantemente esse tipo de conversa na véspera da eleição. Gostaria muito que houvesse da parte de quem acusou a comprovação. É muito fácil vir na última semana da eleição e fazer acusação desse tipo sem nenhuma prova. Eu acho extremamente grave utilizar desses métodos na reta final. Repudio esse tipo de acusação absolutamente sem prova à minha pessoa”, disse.

Dilma fez questão de deixar clara que os adversários acusam sem provas sua campanha pela elaboração de dossiês e quebra de sigilos fiscais. Mas, segundo ela, o caso do jornalista Amaury Ribeiro Jr aponta, na verdade, para uma guerra interna na campanha do PSDB, entre José Serra e Aécio Neves. A Polícia Federal já afirmou que não há vínculo da campanha de Dilma com essa disputa. Clique aqui para entender o caso de Amaury Ribeiro Jr.

“O único vínculo mesmo [dessas acusações] é um processo de quebra de sigilo ocorrido entre setembro e outubro [de 2009] quando não tinha campanha e nem pré-campanha. O depoimento do Amaury aponta um conflito dentro da campanha dos tucanos como origem desse documento [o suposto dossiê]. Querer transportar para mim essa responsabilidade é muito sério. Saiu publicado, no auge do tema quebra de sigilo, uma declaração do editor do Estado de Minas, dizendo o seguinte: ´de fato tivemos um processo de uma reportagem investigativa e se investigou´. Se é [uma briga entre Aécio e Serra] eu não sei. Não cabe a mim investigar isso”, explicou Dilma, hoje em Carapicuíba (SP).

Paz

Diante dessa clima de acusações, Dilma pediu novamente à militância de façam campanha sem violência e que usem o amor e a tolerância ao pedir votos.

“Faço um apelo para que gente crie mais esse ambiente de confraternização com o eleitor, mais do que esse ambiente que cria desavenças, episódios desagradáveis. Espero que daqui para frente a gente não tenha clima de ódio, ou clima que desperte aquilo que não é adequado quando se trata da cultura do povo brasileiro. Não é adequado instigar desavença, criar a calunia. É muito possível um ambiente de paz”, disse.