segunda-feira, 2 de novembro de 2009

MILK

Ontem assisti ao filme que deu o oscar de melhor ator a Sean Penn. MILK, a história de um ativista gay americano dos anos setenta, assassinado juntamente com o prefeito de São Francisco em 1978, por um desequilibrado conservador que acabou se valendo de seu desequilibrio para ficar livre de uma punição maior.

O filme mostra (como tantos outros) o quão danoso é o conservadorismo americano. Nele, uma mistura de 'conceitos conservadores americanos' misturados com 'catolicismo' dão o tom na agressividade gratuita contra os gays daquela época. A truculência policial, as artimanhas do discurso e o uso indiscriminado do poder econômico são alguns ingredientes dessa realidade que parece distante.

Mas pelo jeito só parece distante. Agora de manhã deparo-me com um artigo de Anthoni DiMaggio onde se lê os avanços do conservadorismo americano em contraponto a Obama, considerado por eles (os conservadores) socialista e muçulmano. Uma mistura incrivelmente difícil de acontecer. As teorias de conspiração perpassam o artigo que (pelo menos para mim) demonstra não estarmos livres ainda do extremo conservadorismo americano e de suas consequencias previsíveis, como no filme citado.

Espero que os americanos que se identificam com as teorias democráticas (que pelo artigo não se movimentam para a esquerda, mas se fixam no centro) façam valer os anseios de todo o mundo: queremos paz e liberdade, nada mais do que isso. Extremos devem ser evitados em todos os casos e situações.

Se você não assistiu o filme, assista: MILK. Uma história real bem reproduzida na tela.

E o artigo citado você encontra no blog do Azenha, que aproveitou e comparou-o ao que escreveu FHC no domingo. Leia aqui.

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