terça-feira, 19 de julho de 2011

Ricos e a Decisão de Obama

Do Correio do Brasil


18/7/2011 13:18,  Por Redação, com agências internacionais - de Washington 

Obama
Obama recebe milionários norte-americanos na Casa Branca

A apenas cinco dias do prazo final determinado pelo presidente Barack Obama para que se chegue a um acordo com o intuito de elevar o teto da dívida dos Estados Unidos, republicanos e democratas ainda têm de concordar com um grande plano para reduzir o déficit do país e aumentar o limite de financiamento, a tempo de evitar um inédito default pelos EUA. Os esforços para chegar a um amplo acordo de redução do déficit estão emperrados num impasse sobre cortes de impostos, conforme os parlamentares – de olho nas eleições de 2012 – mantêm firmemente suas posições.

Nesta manhã, Obama recebeu na Casa Branca vários milionários que se comprometeram a contribuir com a sociedade e a economia do país, segundo fontes governamentais. A Casa Branca informou que Bill e Melinda Gates, Warren Buffett, Steve e Jean Case, Mark Zuckerberg e George Lucas, entre outros, estiveram no Salão de Banquetes do Estado em reunião com o presidente. Trata-se de uma iniciativa de Gates e Buffett, lançada em junho do ano passado e que já conta com quase 70 signatários.

Nesta semana, os senadores devem avançar com um plano que autorizaria mais empréstimos e que poderia também incluir alguns cortes de gastos. Obama definiu a próxima sexta-feira como o prazo limite para que os líderes do Congresso de ambos os partidos acertem um acordo para elevar o teto da dívida. Ele disse que a data de 22 de julho daria ao Congresso mais tempo para redigir e aprovar a legislação antes de 2 de agosto, quando o governo não terá mais recursos para honrar os compromissos.

Economistas vêm alertando que o fracasso nas negociações poderia causar ondas de choque nos mercados financeiros globais e colocar os EUA numa nova recessão. Agências de rating inclusive têm sinalizado que podem cortar a nota “AAA” dos EUA caso o limite de financiamento não seja elevado e medidas de redução de déficit não sejam aprovadas e implementadas.


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