quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Genevieve e Jurandir

Texto de Carolina Padreca postado no Facebook


Outro dia li uma historinha sobre briga de casais, mas após pesquisar mais profundamente, exponho o que aconteceu a este casal, abaixo apresentado, em específico:
 Genevieve e Jurandir se conheceram. Eram de tribos opostas, mas sentiram - e com a ajuda (empurrãozinho) de amigos em comum - resolveram namorar. Como em todo namoro, é tempo de se conhecer, de estreitar laços e buscar construir uma vida a dois. Até que chegou o momento de pedir a união legal. Padre, comunidade e juiz estiveram de acordo e abençoaram a união dos jovens.
 Durante quatro anos estiveram em harmoria. Constituídos num lar surpreendente para a comunidade. Tudo funcionava melhor nesse lar. O filho do casal crescia bem e saudável.
Os padrinhos da criança foram escolhidos pela mãe, Genevieve, porém, contrariando o pai, que discordava das posições, subjetivas, de vida dos mesmos.
 Passaram-se então mais três anos da união.
 Os padrinhos, que não só batizaram as crianças, como ajudavam a mãe nas problemáticas que envolvem um casamento constituído de opostos vieram com uma proposta: apoiariam-na ainda mais, deixando uma herança e a contratando para trabalhar em uma de suas melhores empresas. Genevieve ficou radiante! Era a oportunidade que sempre havia sonhado!
 Porém, para que este desejo se tornasse real, ela teria que ter sangue frio, pois os padrinhos foram irredutíveis: teria que expulsar os sogros de casa e impedir seu marido de tomar qualquer decisão e além disso, ele não poderia mais falar com as crinças.
 Depois de muito pensar, a mulher, pensando em seu futuro decidiu que a proposta seria aceita.
 Jurandir foi comunicado. Os pais, expulsos de casa, e a comunidade recebeu uma carta, que contava o veredicto!
 O marido entra em pânico, pois além de não poder mais ter seus pais em casa, não poderia mais ter contato direto com seus filhos.
 O final dessa história, que dirá se o pai poderá ou não retomar esse laço com sua prole será decidido em breve: juri e juiz farão dessa história apenas mais um conto, que como muitos outros termina hoje aqui em suspensão!

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