sábado, 23 de outubro de 2010

Fim de Semana

Desde ontem que carrego um mau estar esquisito, mas que já tive outras vezes. Provavelmente provocado pela semana bastante atribulada, com decisões e ponderações bastante importantes que sempre desgastam. Ou então as dores de cabeça que me acompanharam da quarta até a sexta-feira. Ou talvez o fato de ter passado ontem por terapias, depois de um mês. Ou talvez tudo isso junto. A verdade é que hoje estou mau duas vezes: fisicamente, com esses sintomas que limitam minha rotina e politicamente, pois por conta do primeiro não acompanhei o mutirão do PT pró Dilma que aconteceria no centro de nossa cidade hoje.

Ai, restou-me ficar por aqui lendo o nosso jornal semanal e atualizando-me na internet. Sentado e lendo os sintomas são mais modestos.

Das atualizações da internet, os próximos posts e os vídeos que já publiquei no Orkut são as mais expressivas. Aliás, dois posts com reportagens da revista ISTOÉ desta semana muito interessantes logo mais estarão publicados.

Da leitura de nosso jornal semanal, a destacar a chegada da crise internacional em nossa cidade: duas multi nacionais não brasileiras fazem anúncios ruins para todos nós saltenses, mas perfeitamente esperados para quem acompanha a economia mundial. A BROSE diz que vai embora de Salto no final do ano que vem, e a KEIPER, que comprou uma grande gleba de terra em nossa cidade para montar uma fábrica que, segundo ela, teria cerca de 1200 trabalhadores, anuncia que não mais construirá a referida planta.

Seguramente é possível sentir a crise mundial nos dois casos: um abandono de projeto de expansão e um fechamento de uma fábrica já existente. No segundo caso uma coisa interessante que confesso nunca ter visto durante minha vida sindical: a empresa anuncia que fechará mais de um ano antes do fato, com compromissos, inclusive, de buscar alternativas para seus trabalhadores (pelo menos a notícia aponta para isso - a conferir).

Interessante o momento que nós brasileiros vivemos. Enquanto os países do hemisfério norte que sempre comandaram os destinos econômicos do mundo, se debulham para tentar minimizar os efeitos da crise, aqui temos uma realidade completamente distinta: economia a pleno vapor e os índices de desemprego caindo a cada mês que passa, como vimos aqui ontem.

Por esse quadro a necessidade cada vez maior de investimentos diretos nacionais na produção, para que as crises externas tenham ainda menos impacto que a atual.

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