terça-feira, 26 de abril de 2011

Fundador Tucano Abandona Ninho

A coisa está feia por lá.....

Brasília Confidencial No 459

O secretário municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo, Walter Feldman, informou que  deixará o PSDB junto com os seis vereadores que saíram da legenda na semana passada.
 
"O time maravilhoso que acaba de deixar o PSDB é o meu time. Eles compreenderam que, em 2008, era um equívoco o governador Geraldo Alckmin sair candidato à prefeitura. O PSDB cometeu esse equívoco e fez um racha interno por teimosia ", explicou Feldman, ao se referir ao apoio dos vereadores dissidentes a  Kassab nas últimas eleições municipais.
 
Além disso, Feldman, que é um dos fundadores do PSDB, não poupou críticas ao tucanos e disse que a  legenda está se “desviando” da proposta original. "O PSDB está hoje no desvio, o Fernando Henrique  Cardoso tem apontado isso, a saída dos vereadores aponta isso. Um partido que despreza a participação  dos vereadores na organização do diretório e depois trata como mal pequeno a saída deles está no desvio",  reclamou. Segundo ele, se Alckmin não tivesse se candidatado em 2008, hoje não haveria, nem o PSD, nem a revoada de políticos do PSDB.
 
Feldman enfatiza que o PSDB atualmente têm uma "lógica política inadequada e incapaz de fazer oposição". Sobre uma possível filiação ao PSD, Feldman jura que sua saída do PSDB não tem nenhuma relação com a  nova legenda criada por Kassab. "Juro pela minha mãe, não tem nada a ver", garante. Junto com Feldman,  já deixaram o PSDB-SP os vereadores José Police Neto, que preside a Câmara Municipal, Dalton Silvano,  Juscelino Gadelha, Gilberto Natalini, Ricardo Teixeira e Souza Santos.
 
Com isso, a bancada tucana na Câmara Municipal de São Paulo caiu de 13 para sete vereadores. O  secretário estadual de Gestão Pública e presidente do diretório municipal do PSDB, Julio Semeghini, afirmou que pedirá os mandatos dos vereadores dissidentes. "Vamos pleitear os mandatos para que os cargos de  vereador sejam nossos.O partido vai querer de volta os seus mandatos", enfatiza Semeghini.
 

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