Mais uma maldade de um grande jornalão
Cara Patrícia Franco,
No último sábado, dia 9 de abril, o editorial "O STF e o piso do professorado" cometeu um equívoco. No segundo parágrafo, diz:
"Proposta pelo Ministério da Educação (MEC) em 2008, sob a justificativa de que a criação de um piso salarial nacional valorizaria o professorado e daria um "padrão" ao ensino público no País, a Lei n.º 11.738 foi aprovada em regime de urgência pelo Legislativo, apesar da forte oposição da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e da Confederação Nacional dos Municípios, e deveria já ter vigorado em 2009."
Causou-nos espanto a informação sobre a Undime, uma vez que não atendemos nenhuma demanda do jornal sobre o tema. Por isso, não sabemos a origem da posição citada.
Na verdade, a Undime nunca se posicionou contra o Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica. Ao contrário, sempre defendeu o piso. Isso pode ser confirmado em nossos pronunciamentos em audiências públicas no Congresso Nacional, em posicionamentos assinados em conjunto com a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e pela própria Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE.
Diante disso, a Undime pede que seja retificada, no fórum dos leitores, a informação dada no Editorial do dia 9 de abril. A instituição defende e sempre defendeu o piso salarial nacional. A nossa única preocupação foi com referência ao percentual para as horas-atividades. Realizamos, também, 13 oficinas estaduais a fim de promover o debate sobre a implementação do Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério da Educação Básica nos municípios. Nossa orientação aos Secretários Municipais de Educação foi para que não aguardassem a votação da ADI no Supremo, visto que defendíamos a constitucionalidade da Lei.
Segue abaixo link da notícia publicada em nossa página na Internet no dia 7 de abril.
Obrigada,
Diretoria executiva
Undime
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