Do Blog do Zé
São Paulo, tanto o Estado, quanto a Capital e sua região metropolitana, passaram o dia intranquilos. Na madrugada de hoje houve um ataque contra uma base da Polícia Militar no terminal de cargas da rodovia Fernão Dias, na Zona Norte paulistana.
Pouco antes, uma base da Guarda Municipal de Santo André (ABC paulista) foi atingida por tiros disparados pelos criminosos. Em seguida, uma viatura policial foi alvejada durante troca de tiros com suspeitos.
Os novos ataques, que lembram outros registrados no início deste ano e aqueles ocorridos cinco anos atrás, coincidem com a divulgação, programada para a tarde de hoje, do relatório da ONG Justiça Global feito em parceria com a Faculdade de Direito de Harvard (EUA) sobre a série de ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC), que parou São Paulo por dois dias em maio de 2006.
O relatório, parcialmente antecipado pela Folha de S.Paulo hoje, e apresentado por ela como a mais ampla investigação feita sobre o caso, indica que o principal motivo daqueles ataques em 2006 foi a corrupção policial - segundo o Ministério Público (MP), disse a ONG, extorsão de R$ 300 mil pedida aos chefes do PCC por policiais civis paulistas.
Onde anda a polícia de São Paulo?
A Folha antecipa duas outras causas relacionadas no documento: falta de integração dos aparatos repressivos do Estado e a transferência que uniu 765 integrantes do PCC às vésperas do dia das mães de 2006. Eram os dias iniciais do governo Cláudio Lembo, mas os problemas já se arrastavam desde o governo de seu antecessor, Geraldo Alckmin.
Hoje, também, a mídia noticia que foi encontrado outro corpo carbonizado de catador de papel no centro de São Paulo. É o segundo nos últimos dias. De acordo com o noticiário, antes de atear fogo, o autor do crime amarrou o morador de rua na carroça com arame.
Onde anda a polícia de São Paulo? Sim, porque tanto os ataques registrados contra policiais na madrugada quanto os que vitimaram catadores de papel são casos para investigação, para o uso da ciência, do aparato de informação investigatório da polícia e não para repressão à base de cassetete como reage a polícia paulista em grande número de situações do gênero.
Publicado em 09-Mai-2011
Pouco antes, uma base da Guarda Municipal de Santo André (ABC paulista) foi atingida por tiros disparados pelos criminosos. Em seguida, uma viatura policial foi alvejada durante troca de tiros com suspeitos.
Os novos ataques, que lembram outros registrados no início deste ano e aqueles ocorridos cinco anos atrás, coincidem com a divulgação, programada para a tarde de hoje, do relatório da ONG Justiça Global feito em parceria com a Faculdade de Direito de Harvard (EUA) sobre a série de ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC), que parou São Paulo por dois dias em maio de 2006.
O relatório, parcialmente antecipado pela Folha de S.Paulo hoje, e apresentado por ela como a mais ampla investigação feita sobre o caso, indica que o principal motivo daqueles ataques em 2006 foi a corrupção policial - segundo o Ministério Público (MP), disse a ONG, extorsão de R$ 300 mil pedida aos chefes do PCC por policiais civis paulistas.
Onde anda a polícia de São Paulo?
A Folha antecipa duas outras causas relacionadas no documento: falta de integração dos aparatos repressivos do Estado e a transferência que uniu 765 integrantes do PCC às vésperas do dia das mães de 2006. Eram os dias iniciais do governo Cláudio Lembo, mas os problemas já se arrastavam desde o governo de seu antecessor, Geraldo Alckmin.
Hoje, também, a mídia noticia que foi encontrado outro corpo carbonizado de catador de papel no centro de São Paulo. É o segundo nos últimos dias. De acordo com o noticiário, antes de atear fogo, o autor do crime amarrou o morador de rua na carroça com arame.
Onde anda a polícia de São Paulo? Sim, porque tanto os ataques registrados contra policiais na madrugada quanto os que vitimaram catadores de papel são casos para investigação, para o uso da ciência, do aparato de informação investigatório da polícia e não para repressão à base de cassetete como reage a polícia paulista em grande número de situações do gênero.
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