quarta-feira, 20 de junho de 2012

Evidente que é uma questão partidária

Secretaria da Justiça de SP é contra as políticas afirmativas do governo federal. Para defender essa posição um de seus coordenadores afirma ser uma política partidária, por isso a secretaria seria contra. É.... realmente é uma política partidária, de negação que o PSDB sempre fez e fará de todas as propostas vindas do governo federal.


SecretáriadeJustiça
Coordenador de Políticas Públicas de SP é contra qualquer política de cotas raciais no estado

A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo vai propor ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) – e à sua base aliada na Assembleia Legislativa – que derrube qualquer tentativa de transpor para o Estado a política de cotas raciais praticada pelo governo federal e outras unidades da federação.

Em abril, o Supremo Tribunal Federal (STF), em votação histórica, foi unânime em afirmar a constitucionalidade do sistema de cotas, negando procedência a uma ação do DEM protocolada em 2006. A decisão deu novo ânimo aos deputados estaduais que, na Assembleia paulista, tentam transformar em lei estadual essa bandeira do movimento negro.

O mais recente projeto, do deputado Luiz Claudio Marcolino (PT), tramita na Casa desde maio. Estabelece cotas nas faculdades e universidades púbicas estaduais para negros, indígenas e portadores de deficiência. Lideranças do movimento trabalham para que a proposta seja votada antes do recesso parlamentar.

Mas Antônio Carlos Arruda, responsável pela Coordenadoria de Políticas Públicas para a População Negra e Indígena de São Paulo, ligada à Secretaria, avisa que dará parecer desfavorável. Embora se assuma como defensor das políticas afirmativas, ele rejeita a ideia de cotas, na qual vê um viés político-partidário. “Pode ao invés de beneficiar, prejudicar”, diz. Arruda defende um sistema diferente, de pontuação, já aplicado na Unicamp e em escolas técnicas.


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