sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Celso Amorin e o Wikileaks

Amigos do Presidente Lula

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, minimizou mal-estar causado pelos vazamentos de telegramas diplomáticos dos EUA pelo Wikileaks:

“Tem coisas que ou a gente já sabia ou são interpretações subjetivas de agentes diplomáticos”, disse em viagem ao Rio de Janeiro nesta sexta.

Alfinetada na velha imprensa sobre Honduras

Amorim comentou um telegrama do embaixador estadunidense em Honduras, Hugo Llorens, avaliando que a destituição do ex-presidente do país Manuel Zelaya, no mesmo ano, foi “ilegal” e “inconstitucional”:

“Isso é muito interessante, porque nós (governo) fomos muito criticados, por muitos, inclusive por alguns de vocês (da imprensa)”, disse o chanceler, referindo-se às críticas recebidas pela atuação do governo brasileiro durante a crise em Honduras.

Guantánamo:

Ao comentar os telegramas narrando pedidos para o Brasil recebesse presos de Guantánamo, Amorim explicou porque o Brasil não foi receptivo à ideia (assim como outros países):

“Houve sondagens efetivas, mas o Brasil não achou adequado recebê-los (os presos) por várias razões. Algumas eram pessoas suspeitas de terrorismo. O mais normal seria, se eram inocentes, que encontrassem de volta seu caminho na vida. Não havia razão para a gente importar um problema que não tem nada a ver conosco”, disse Amorim.

O presídio de Guantánamo foi aberto após o 11 de Setembro, para prender suspeitos de terrorismo, mas a maioria não teve julgamento, e ainda houve denúncias de tortura. Barack Obama prometeu o fechamento do presídio, mas até hoje não conseguiu. (Com informações da BBC Brasil e Agência Brasil)

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