sábado, 18 de dezembro de 2010

DILMA Diplomada

Brasília Confidencial No 410

A presidente eleita Dilma Rousseff colocou as mulheres e os pobres no centro de seu discurso ao ser diplomada nesta sexta-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Recebo este diploma com alegria e disposição para empenhar todo o meu esforço, para honrar as mulheres, cuidar dos mais frágeis e governar para todos”. Para ela, a eleição de 2010 “rompe preconceitos, desafia limites e enche de esperança um povo sofrido e de orgulho as mulheres brasileiras".

Dilma afirmou ainda que cuidará da estabilidade econômica e do investimento, “tão necessários ao crescimento e ao emprego".

Na cerimônia, que também diplomou o vice-presidente, Michel Temer, a presidente discursou por cerca de sete minutos. "É uma imensa satisfação receber este diploma. É uma grande emoção, tanto do ponto de vista da minha trajetória política, quanto da minha situação como mulher brasileira", disse.

Depois de Lula

O desafio de dar prosseguimento às políticas de Lula mereceu atenção especial. "Sei que há muitas expectativas, sei da responsabilidade de suceder um governante da estatura do presidente Lula", discursou. "O povo experimentou nos últimos anos a esperança e a ousadia de levar um trabalhador à Presidência. Quanto orgulho temos nós, brasileiros, de ver um homem do povo conduzindo o País num momento de tão extraordinário avanço", completou.

O presidente não pode participar da diplomação. Ele estava na 40ª. Cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu, no Paraná, na qual transmitiu a presidência do bloco para Fernando Lugo, do Paraguai. Lula só chegou à noite para o coquetel oferecido aos diplomados no Itamaraty.

Michelle e Cristina

Ainda em Foz do Iguaçu mas atento ao que ocorria em Brasília, Lula comentou a conquista do poder pelas mulheres e disse que este fato já está mais do que reconhecido na América do Sul.

“A nossa companheira Michelle Bachelet (ex-presidente do Chile) terminou o seu mandato com 88% de aprovação”, mencionou. “E pelo que me consta, as últimas pesquisas da Argentina te dão [virando-se para a presidente da Argentina, Cristina Kirchner] 70% de aprovação”, reparou. “Isso é um fato extraordinário. E a Dilma, antes de tomar posse, tem 62% de expectativa positiva. Se vocês cuidarem do país como cuidam das famílias, estarão maravilhosamente bem cuidados nossos países”, comparou.

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