domingo, 8 de maio de 2011

Diante de Demissões, Presidente Cancela Visita

Pois é....O presidente alemão em visita ao Brasil mudou toda a sua agenda por conta do anúncio de demissões em uma empresa alemã que fica no Rio de Janeiro. Por aqui a imprensa já tratou de crucificar nossa presidenta por conta da Vale, que diferentemente da alemã, tem capital do estado brasileiro. Veja a notícia abaixo e aqui o comentário de Brizola Neto.


O presidente da Alemanha, Christian Wulff, decidiu abreviar sua estada no Brasil devido à divulgação de um plano de demissões em massa pela metalúrgica ThyssenKrupp. Ele planejava visitar a nova siderúrgica da empresa alemã no Estado do Rio de Janeiro neste sábado. Com o anúncio, a visita foi cancelada.

Wullf reagiu com irritação à notícia por não ter sido comunicado com antecedência pela direção da ThyssenKrupp. Ele ficou sabendo dos planos de reestruturação pela imprensa, nesta sexta-feira, poucas horas antes da visita. Um dia antes, o chefe para a América da empresa, Hans Fischer, informara Wulff sobre a estratégia para o exterior da metalúrgica, sem mencionar as demissões.

O chefe de Estado alemão anunciou pessoalmente seus novos horários de voo na noite de sexta-feira, em São Paulo. Ele optou por retornar a Berlim neste sábado. Mas também este plano acabou frustrado, desta vez por um problema técnico na aeronave. Devido a uma peça defeituosa, o Airbus A310 da comitiva deve ficar retido em São Paulo ao menos até este domingo.

Frustração

A visita à nova siderúrgica da empresa, no Estado do Rio, concluiria o giro de uma semana do presidente alemão pela América Latina, que o levara antes ao México e a Costa Rica. Da declaração distribuída pela porta-voz de Wulff, durante recepção no Instituto Goethe, consta a decisão foi tomada devido às “abrangentes reestruturações dentro do conglomerado ThyssenKrupp, anunciadas a curto prazo e com consequências ainda não previsíveis”.

O presidente tem motivos para estar frustrado com o inesperado anúncio da empresa, já que a visita à siderúrgica na Baía de Sepetiba também tinha caráter de socorro à multinacional sediada em Essen, Alemanha. Após investir mais de 5 bilhões de euros nas instalações, ela enfrenta a resistência de ambientalistas. Ao longo de sua visita ao Brasil, Wulff diversas vezes elogiou o empreendimento.

Reações compreensivas

Segundo o secretário parlamentar de Estado no Ministério alemão da Economia, Hans-Joachim Otto, não havia alternativa ao cancelamento. De modo geral, a comitiva de Wulff – inclusive os empresários que o acompanhavam – demonstrou compreensão, embora alguns tenham lamentado a estratégia de comunicação infeliz.

A reação da ThyssenKrupp foi igualmente compreensiva. O presidente do conselho de empresa Thomas Schlenz expressou-se “um tanto surpreso” pelo cancelamento, pois “não se trata de cortes de pessoal, mas sim de vendas e reestruturação”. Entretanto ele disse achar “bom que a política se preocupe pelas nossas vagas de trabalho”.

– Isto deve ser um estímulo para que a ThyssenKrupp feche um pacote de segurança conosco durante as conversas com os representantes dos empregados, atualmente em curso – comentou Schlenz.

Um comentário:

  1. E com isso, seguimos o enredo que mostra a Educação dando um show como laboratório de possibilidades e de humildade (aqui compreendida como sinal de sabedoria) na tentativa de resoluções dos problemas. Até edital público que contempla ações culturais e sinaliza o imprescindível caminho da democratização a Educação já fez...(e faz). Enquanto isso, a minha/nossa predileta Cultura persiste, lamentavelmente, na sua cruzada personalista e reducionista dos tais "mundinhos da cultura", altruisticamente alheia a qualquer coisa que não seja na trilha do "narciso acha feio o que não é espelho". Parabéns, Tetéia. Como cidadão saltense me orgulho do trabalho "com" e não "para" que a sua secretaria realiza.

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