quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Organizações Globo Não Tem Cura!!!

Do Luis Nassif

Por Ricardo R.

Nassif,

O Globo agora mostrou, de maneira clara, todo o seu rancor contra o Lula e seu governo. Esta manchete é basicamente uma declaração odiosa de guerra! Resta saber se Lula ou se o atual governo federal responderão. A velha mídia golpista merece uma resposta! Inacreditável tamanho oportunsmo... A intenção é descostruir Lula! Em São Paulo, para o Globo, a culpa é de São Pedro, no Rio, a culpa é da falta do repasse do governo federal! Dois pesos e duas medidas!

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/01/12/governo-federal-prometeu-mas-nao-repassou-verba-contra-desastres-para-regiao-serrana-do-rio-923492178.asp

Governo federal prometeu, mas não repassou verba contra desastres para Região Serrana do Rio
Publicada em 13/01/2011 às 00h58m
O Globo


RIO - Apesar das recorrentes tragédias causadas pelas chuvas, o governo federal mantém a tradição de investir pouco - e bem menos do que promete - para evitá-las. Embora tenha previsto R$ 425 milhões para o Programa de Prevenção e Preparação para Desastres em 2010, o Ministério da Integração Nacional só aplicou R$ 167,5 milhões, ou 39% (inclusive os restos a pagar, ou seja, as despesas de anos anteriores honradas depois). Os dados constam de levantamento do Contas Abertas no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo (Siafi).

O Estado do Rio recebeu apenas 0,6% da bolada distribuída (R$ 1 milhão), aplicados na capital, em Rio Claro e em Volta Redonda. Outro dado do Siafi mostra que o governo federal deixou de repassar recursos até para as cidades atingidas na Região Serrana .

Os R$ 450 mil previstos para "apoio a obras preventivas de desastres/contenção na estrada Cuiabá (Petrópolis)" - área destruída pelas chuvas - não foram liberados. Para Nova Friburgo, a estimativa de repasse era de R$ 21,7 milhões para "obras de pequeno vulto de macrodrenagem", mas os recursos não chegaram.

- O orçamento de prevenção a desastres com enchentes deveria ter o seu cumprimento rigorosamente obrigatório. Infelizmente, o governo federal coloca essas dotações na vala comum dos programas fictícios - disse o deputado federal Otávio Leite (PSDB), que fez o levantamento sobre a Região Serrana no Siafi.

Além de não aplicar o previsto, o governo gastou mais em 2010 para reparar os danos provocados pelos desastres do que o investido em prevenção. O Programa de Resposta aos Desastres e Reconstrução, por meio do qual são liberadas as verbas após a ocorrência de tragédias, destinou R$ 2,3 bilhões a todo o país, ou 14 vezes o que foi aplicado em prevenção. Neste caso, o Rio foi o segundo mais contemplado, com R$ 377 milhões para 32 cidades. Fica atrás de Pernambuco (R$ 380 milhões).

Do PAC, só 21% foram aplicados

Estado que emplacou os dois últimos ministros da Integração - os peemedebistas Geddel Vieira Lima e João Santana -, a Bahia obteve mais da metade do montante (R$ 84,6 milhões) destinado à prevenção. Esta disparidade na distribuição do dinheiro já havia sido apontada, à época das tragédias no Rio, em 2010, em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). Após auditoria, o órgão não encontrou critérios técnicos para orientar o rateio, com ênfase na Bahia.

Outras ações também apresentam baixa execução orçamentária, como o Programa de Drenagem Urbana e Controle da Erosão Marítima e Fluvial, tocado por mais de uma pasta. Em 2010, estavam previstos R$ 1,011 bilhão, mas só R$ 163 milhões foram pagos (16%), segundo o Siafi (neste caso, não estão incluídos os restos a pagar). Os projetos inscritos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somam R$ 760 milhões, mas só 21% saíram do caixa.

O Rio foi o estado mais contemplado com verbas do programa, com R$ 84,7 milhões. Mesmo assim, recebeu apenas 30% da dotação inicial (R$ 274 milhões).

O Ministério das Cidades, responsável pela maioria das ações, não comentou os números. Limitou-se a apresentar o valor total dos contratos do PAC Drenagem, assinados entre 2007 e 2010 (R$ 5,55 bilhões). O secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, disse que, no ano eleitoral, por restrições legais, o governo teve de segurar despesas.

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