Recentemente tivemos uma grande contradição de informações sobre a formação de professores no país. Enquanto o MEC dizia que tinham aumentados números, a grande imprensa dizia que haviam diminuídos. Ai, a UNDIME encontrou as explicações. Vamos a elas:
Da UNDIME
Nos últimos dias, surgiu uma polêmica em torno do número de formandos em Pedadogia e em curso Normal Superior no país. Alguns veículos de comunicação afirmaram que esse número caiu pela metade. De 103.626, em 2005, para 52.842 concluintes, em 2009. Já o Ministério da Educação, por sua vez, diz que houve justamente o contrário: um acréscimo. Os números do MEC são de 65.613 formandos em 2002 e 118.376 em 2009. As duas comparações estão corretas, por mais que pareçam contraditórias.
Explica-se:
O Ministério da Educação levou em consideração todos os formandos de Pedagogia e Normal Superior. Tanto os que cursam aulas presenciais quanto os que estudam a distância. Os números realmente mostram que houve um crescimento, apesar de que entre 2005 e 2009, a quantidade de concluintes tem permanecido pouco variável.
Já a mídia tem usado apenas os números dos que assistem às aulas em sala, ou seja, dos de cursos presenciais. Esses tiveram uma queda brusca, como já dito acima. Mas ao mesmo tempo que esse número diminui, cresce o de formandos em cursos a distância. Em 2002, 19.246 futuros professores optaram por fazer os cursos de forma virtual. Sete anos depois, foram 88.903.
Como se vê, há apenas formas diferentes de se ler os mesmos dados do Censo. E uma não contraria a outra. Apenas se completam. No fim das contas houve, sim, aumento dos concluintes em cursos de Pedagogia e Normal Superior.
O curso de Pedagogia é estratégico para a formação de professores da educação básica. Forma docentes para trabalhar na educação infantil, no ensino fundamental regular (turmas do primeiro ao quinto ano) e na educação de jovens e adultos (correspondente ao ensino fundamental). Por isso, o MEC tem supervisionado o desempenho dos alunos, nas universidades, por meio do Enade. As instituições que têm nota baixa são visitadas por comissões de especialistas do Ministério e os responsáveis assinam um termo de saneamento para resolver os problemas. Se o curso ainda apresenta deficiência técnica um ano depois, o MEC pode desativá-lo. Foi isso o que aconteceu com dezessete cursos de Pedagogia. Quatorze deles, fechados a pedido das próprias instituições.
Explica-se:
O Ministério da Educação levou em consideração todos os formandos de Pedagogia e Normal Superior. Tanto os que cursam aulas presenciais quanto os que estudam a distância. Os números realmente mostram que houve um crescimento, apesar de que entre 2005 e 2009, a quantidade de concluintes tem permanecido pouco variável.
Já a mídia tem usado apenas os números dos que assistem às aulas em sala, ou seja, dos de cursos presenciais. Esses tiveram uma queda brusca, como já dito acima. Mas ao mesmo tempo que esse número diminui, cresce o de formandos em cursos a distância. Em 2002, 19.246 futuros professores optaram por fazer os cursos de forma virtual. Sete anos depois, foram 88.903.
Como se vê, há apenas formas diferentes de se ler os mesmos dados do Censo. E uma não contraria a outra. Apenas se completam. No fim das contas houve, sim, aumento dos concluintes em cursos de Pedagogia e Normal Superior.
O curso de Pedagogia é estratégico para a formação de professores da educação básica. Forma docentes para trabalhar na educação infantil, no ensino fundamental regular (turmas do primeiro ao quinto ano) e na educação de jovens e adultos (correspondente ao ensino fundamental). Por isso, o MEC tem supervisionado o desempenho dos alunos, nas universidades, por meio do Enade. As instituições que têm nota baixa são visitadas por comissões de especialistas do Ministério e os responsáveis assinam um termo de saneamento para resolver os problemas. Se o curso ainda apresenta deficiência técnica um ano depois, o MEC pode desativá-lo. Foi isso o que aconteceu com dezessete cursos de Pedagogia. Quatorze deles, fechados a pedido das próprias instituições.
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