Os funcionários e pesquisadores lutam, agora, para tentar recuperar parte desses acervos destruídos.
O pior é que essa foi uma tragédia anunciada. Em dezembro do ano passado, o Butantan pediu a Fapesp R$ 1 milhão para implantar um novo sistema de segurança que previa instalação de sistemas de detecção de fumaça e de combate automático a incêndio. Não foi atendido. Na realidade, esse problema, que se acumula há anos, já deveria ter sido resolvido com recursos do Executivo estadual. Esse descuido tem sido recorrente. Outros museus e instituições de pesquisa do Estado estão em situação semelhante: carentes de recursos, sem funcionários em número suficiente, com instalações elétricas e hidráulicas precárias, e instalações físicas em péssimas condições de conservação, eles estão sujeitos a sofrer graves acidentes a qualquer momento, deixando como saldo, além de perdas materiais, prejuízos tecnológicos, científicos e culturais irreparáveis.
No ano passado, o Mistério Público Estadual constatou um desvio de R$ 35 milhões no Butantan. Com esses recursos, teria sido possível resolver todos esses problemas. É necessária uma medida emergencial para garantir a preservação dos acervos culturais e científicos, além de um amplo programa de recuperação e fortalecimento das instituições de pesquisa e inovação do Estado de São Paulo.
Fonte - www.mercadante.com.br/
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