O presidente Lula denunciou ontem o expediente da oposição de conduzir a disputa eleitoral à
base de falsos dossiês em lugar de projetos de governo. Ao discursar na convenção nacional do PT que oficializou a candidatura de Dilma Rousseff e de Michel Temer, respectivamente à Presidência e à Vice-Presidência da República, Lula disse esperar "adversários dispostos a discutir com nível e que não façam jogo rasteiro, inventando dossiê todo dia".
Mais adiante, o presidente lembrou a "crise que cheirava a quase golpe em 2005" e, após recomendar "tranquilidade" à candidata petista e a seu companheiro de chapa, disse que "vocês todos viram o nível da campanha em 2006". O presidente lançou ainda uma espécie de advertência às oposições. "Não tentem ultrapassar o limite de política, porque as pessoas não sabem o que pode acontecer neste país", alertou.
Lula também criticou a mídia, que, na sua opinião, favorece a candidatura tucana. O presidente citou "um certo canal de televisão" que exibiu "30 segundos da Dilma e 7 minutos do outro candidato" para depois reclamar imparcialidade na cobertura eleitoral. "É preciso que a imprensa seja neutra ou, no mínimo, que diga que tem candidato, porque aí nós vamos mudar pro canal da nossa candidata."
Por fim, o presidente brincou que, neste pleito, "vai haver um vazio na cédula eleitoral", porque é a primeira vez em que ele não disputa uma eleição desde a redemocratização. "Por isso é que eu mudei de nome. Em vez de Lula, nesta eleição eu vou me chamar Dilma."
Realizada em Brasília, a convenção nacional do PT foi voltada para as mulheres. Antes da fala de Dilma, um vídeo exibido nos dois telões do Unique Palace, local da convenção, lembrou a história de várias mulheres, como Anita Garibaldi, Chiquinha Gonzaga e a Princesa Isabel. Algumas personalidades femininas notáveis também foram ao evento, como Maria da Penha, que dá nome à lei que pune a violência contra mulheres, a escritora Rose Marie Muraro e outras. A
economista Maria Tavares da Conceição, doente, não foi, mas mandou uma carta de apoio a Dilma, de quem foi professora.
O discurso da candidata revelou o mote da campanha petista - “Para o Brasil seguir mudando” – e expôs pontos de programa de governo que Dilma tem reiterado em discursos e entrevistas. Sobre o comportamento adotada pela oposição, quando exerceu o governo e durante a atual campanha, o discurso da candidata conteve duas referências: a primeira, uma crítica ao abandono de dois terços da população pelos governos anteriores; a segunda, um ataque ao que
condenou como “envenenamento” e tentativa de “divisão estéril” usados por seus adversários em detrimento de um debate político sério.
base de falsos dossiês em lugar de projetos de governo. Ao discursar na convenção nacional do PT que oficializou a candidatura de Dilma Rousseff e de Michel Temer, respectivamente à Presidência e à Vice-Presidência da República, Lula disse esperar "adversários dispostos a discutir com nível e que não façam jogo rasteiro, inventando dossiê todo dia".
Mais adiante, o presidente lembrou a "crise que cheirava a quase golpe em 2005" e, após recomendar "tranquilidade" à candidata petista e a seu companheiro de chapa, disse que "vocês todos viram o nível da campanha em 2006". O presidente lançou ainda uma espécie de advertência às oposições. "Não tentem ultrapassar o limite de política, porque as pessoas não sabem o que pode acontecer neste país", alertou.
Lula também criticou a mídia, que, na sua opinião, favorece a candidatura tucana. O presidente citou "um certo canal de televisão" que exibiu "30 segundos da Dilma e 7 minutos do outro candidato" para depois reclamar imparcialidade na cobertura eleitoral. "É preciso que a imprensa seja neutra ou, no mínimo, que diga que tem candidato, porque aí nós vamos mudar pro canal da nossa candidata."
Por fim, o presidente brincou que, neste pleito, "vai haver um vazio na cédula eleitoral", porque é a primeira vez em que ele não disputa uma eleição desde a redemocratização. "Por isso é que eu mudei de nome. Em vez de Lula, nesta eleição eu vou me chamar Dilma."
Realizada em Brasília, a convenção nacional do PT foi voltada para as mulheres. Antes da fala de Dilma, um vídeo exibido nos dois telões do Unique Palace, local da convenção, lembrou a história de várias mulheres, como Anita Garibaldi, Chiquinha Gonzaga e a Princesa Isabel. Algumas personalidades femininas notáveis também foram ao evento, como Maria da Penha, que dá nome à lei que pune a violência contra mulheres, a escritora Rose Marie Muraro e outras. A
economista Maria Tavares da Conceição, doente, não foi, mas mandou uma carta de apoio a Dilma, de quem foi professora.
O discurso da candidata revelou o mote da campanha petista - “Para o Brasil seguir mudando” – e expôs pontos de programa de governo que Dilma tem reiterado em discursos e entrevistas. Sobre o comportamento adotada pela oposição, quando exerceu o governo e durante a atual campanha, o discurso da candidata conteve duas referências: a primeira, uma crítica ao abandono de dois terços da população pelos governos anteriores; a segunda, um ataque ao que
condenou como “envenenamento” e tentativa de “divisão estéril” usados por seus adversários em detrimento de um debate político sério.
www.brasiliaconfidencial.com.br
número 260 - segunda-feira, 14 de junho de 2010
Carlos Moura/CB/D.A.Press
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