quarta-feira, 16 de março de 2011

Governo Federal Investindo em SP

Do Blog do Planalto

A presidenta Dilma Rousseff e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, mantiveram entendimentos sobre investimentos em obras de infraestrutura naquele estado durante audiência, nesta quarta-feira (16/3), no Palácio do Planalto. Alckmin contou que na conversa solicitou recursos da União para a conclusão do rodoanel metropolitano, com 170 quilômetros de extensão ligando o Aeroporto Internacional de Cumbica ao Porto de Santos. Segundo o governador, falta apenas licitar as obras da parte norte do rodoanel, fato este que deve acontecer em junho deste ano.
“As obras devem estar concluídas em quatro anos com orçamento de R$ 4,5 bilhões”, disse Alckmin ao explicar que um terço do valor estará a cargo do governo federal.
O governador iniciou a conversa com os jornalistas informando que o encontro “foi propositivo” e serviu para estabelecer parcerias entre os governos. Alckmin explicou que, embora seja de um partido político da oposição ao governo federal, quando se trata do interesse do estado de São Paulo não haveria motivos para tratamento desigual aos governadores aliados ao Palácio do Planalto. Além disso, conforme explicou, a presidenta Dilma Rousseff “tem preocupação com questões de logísticas” e “por este motivo conversamos sobre hidrovias, ferrovias e rodovia”.

Alckmin reconheceu que os aeroportos do estado necessitam de ampliação. Segundo ele, seriam importantes as obras do terceiro terminal de Cumbica e a segunda pista do Aeroporto de Viracopos, em Campinas. No entanto, segundo o governador, há necessidade de mais um aeroporto na região metropolitana de São Paulo.

Ele também considerou importante o projeto do trem de alta velocidade, ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Alckmin contou que o projeto de construção do estádio para a Copa do Mundo 2014 segue sem problemas. A estádio em Itaquera atenderá as exigências do comitê organizador da competição mundial.

Porém, o governador evitou temas mais espinhosos, como por exemplo, a eleição do Democratas e a possível saída do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do DEM, e até mesmo sobre um possível aumento de influência do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Segundo o governador ainda é muito cedo para qualquer tipo de avaliação que projete as eleições de 2014.

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