quinta-feira, 24 de março de 2011

Resumão

A gripe me derrubou nestes dias. 


Ainda não estou totalmente recuperado, mas já consigo juntar algumas ideias. Neste e em alguns próximos posts, trarei assuntos que talvez não sejam atuais, mas que considero importante. Tentarei não me defasar novamente. 


O primeiro assunto é uma nota do Brasília Confidencial No 431 sobre o lançamento do novo partido do Kassab, o PSD, que aconteceu na noite de segunda-feira. Parece que não começou muito bem

SORAYA AGGEGE

O Partido Social Democrático, nova agremiação do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, nasceu fraco em seu berço eleitoral. Lançado domingo em Salvador (BA) com 600 apoiadores, em São Paulo o PSD reuniu ontem (segunda-feira) cerca de 300 pessoas na Assembleia Legislativa. E menos de 20 políticos assinaram a primeira lista de adesão. Não bastasse isso, o primeiro discurso de Kassab foi interrompido por um protesto de manifestantes contrários ao aumento da passagem de ônibus, que acabaram expulsos pela PM.

Kassab ainda teve que dar explicações aos jornalistas sobre uma expressiva queda na aprovação de seu governo, apontada em pesquisa Datafolha publicada ontem (segunda-feira). A pesquisa mostra que em quatro meses a aprovação ao prefeito caiu 8 pontos – de 37% para 29% - principalmente por causa do aumento de 11% nas tarifas de ônibus.

Gilberto Kassab não conseguiu esclarecer o caminho do partido que está criando. Disse que sua facção não é de esquerda nem de direita e nem de centro; que ajudará o Governo Dilma Rousseff sem abandonar ou se confrontar com o governador paulista Geraldo Alckmin e também sem deixar de ser fiel ao ex-governador José Serra.

“A nossa aproximação com Dilma sempre existiu e essa é a raiz da nossa saída do DEM. Eu me sinto desconfortável num partido que quer votar sempre contra porque é contra”, declarou.

Em seguida, perguntado se iria para a base aliada ao governo federal, negou: “Não deixo a oposição.  Estaremos ao lado do governo, no que for positivo para o país, e contrários nos projetos que não forem bons para o país”.

O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, que está encarregado de elaborar o estatuto do PSD, também assinalou que o nascimento do novo partido o aproxima do Planalto. “Não nascemos para ser contra”, resumiu.

Outra nota da mesma fonte confirma a notícia que já tínhamos adiantado aqui, sobre as bolsas de estudos para os professores da rede pública no país todo, garantidas pelo MEC.

O governo passará a conceder bolsas de mestrado para professores da educação básica, anunciou ontem (segunda-feira) o ministro Fernando Haddad, da Educação. As bolsas serão concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para cursos ligados às áreas de ensino básico. Quem conseguir a bolsa terá que lecionar em escolas da rede pública durante, no mínimo, cinco anos depois da diplomação.

“Muitas vezes o mestrado não é na cidade onde o professor mora e isso exige custeio, gastos com transporte, alimentação, aquisição de material pedagógico”, explicou Haddad ao falar sobre a importância da bolsa.

O ministro afirmou que, ao criar a demanda pelos cursos, a medida tem também o objetivo de aumentar a oferta de mestrado para os educadores da rede pública. A portaria que normatiza a concessão das bolsas será publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.
 

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