Do Jornal Cruzeiro do Sul
04/12/2011 | DOCUMENTÁRIO
Arte para falar de arte
Notícia
publicada na edição de 04/12/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 1
do caderno C - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado
diariamente após as 12h.
"Documentário
performático" é como o aluno do último ano da Faculdade de Cinema do
"Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio" (Ceunsp), em Salto,
Gabriel Rogich define o formato do seu trabalho de conclusão de curso.
Filho da bailarina e coreógrafa sorocabana Ismênia Rogich e neto do
historiador e fotógrafo Rogich Vieira, Gabriel, de 24 anos, aborda, no
vídeo, a obra do grafiteiro e artista plástico Willian Ferreira. A
escolha do tema foi devido à admiração de Gabriel pelo trabalho de Will,
como é conhecido o também escultor de máscaras. Ismênia, aliás, faz uma
participação no trabalho, executando uma coreografia especial criada
para o projeto do filho.
A linguagem adotada por Gabriel é bastante interessante: o documentário recorre poucas vezes ao off para narrar e o único a falar, ainda assim por pouco tempo, é o artista Willian. Por isso, a aposta maior é na questão plástica da composição. Gabriel compara o filme a um painel sobre o qual são desenhadas gravuras, quase que repetindo o que o personagem escolhido faz.
O futuro cineasta batizou o curta de "Maschera, e quis, com a produção, mostrar e permitir que quem assista obtenha referências do trabalho de Willian Ferreira. "Mais até do que falar da vida, quis discutir sua obra, que é belíssima", ressaltou. No documentário, diferentes linguagens dialogam entre si usando como cenário as criações do grafiteiro.
Gabriel concluiu o vídeo em praticamente três meses. Consultou Willian sobre a ideia e, de pronto, conseguiu a aprovação. "Ele ficou entusiasmado, gostou e, a partir de então, começamos a produzir o trabalho." Gabriel contou com o suporte da fotógrafa Melina Menconi, responsável pelo tratamento das imagens. Usou também da liberdade para criar e aproveitou o talento comum à família, convidando a mãe, Ismênia Rogich, para uma coreografia.
A linguagem adotada por Gabriel é bastante interessante: o documentário recorre poucas vezes ao off para narrar e o único a falar, ainda assim por pouco tempo, é o artista Willian. Por isso, a aposta maior é na questão plástica da composição. Gabriel compara o filme a um painel sobre o qual são desenhadas gravuras, quase que repetindo o que o personagem escolhido faz.
O futuro cineasta batizou o curta de "Maschera, e quis, com a produção, mostrar e permitir que quem assista obtenha referências do trabalho de Willian Ferreira. "Mais até do que falar da vida, quis discutir sua obra, que é belíssima", ressaltou. No documentário, diferentes linguagens dialogam entre si usando como cenário as criações do grafiteiro.
Gabriel concluiu o vídeo em praticamente três meses. Consultou Willian sobre a ideia e, de pronto, conseguiu a aprovação. "Ele ficou entusiasmado, gostou e, a partir de então, começamos a produzir o trabalho." Gabriel contou com o suporte da fotógrafa Melina Menconi, responsável pelo tratamento das imagens. Usou também da liberdade para criar e aproveitou o talento comum à família, convidando a mãe, Ismênia Rogich, para uma coreografia.
A cena em que a bailarina aparece foi gravada no auditório Francisco
Beranger, em Votorantim. Ismênia usa uma das máscaras feitas por
Willian.
"Maschera" será apresentado à banca de examinadores do curso no próximo
dia 12. O trabalho, conforme Gabriel Rogich, será registrado em DVD e, a
partir de 2012, deverá participar de mostras competitivas. "A ideia é
fazer com que o filme siga, sim, uma carreira, mas, por enquanto, vamos
esperar a avaliação acadêmica. Disposição da nossa parte existe. Agora, é
trabalhar e esperar pelos resultados", concluiu. A apresentação no
Ceunsp está marcada para as 10h, e é aberta aos interessados. A
faculdade fica no Largo da Matriz, 73; em Salto.
Nota do blogueiro> O trabalho já foi apresentado na faculdade e passou com muitos e muitos louvores. Parabéns ao Gabriel!!!
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