Do Correio do Brasil
Revista Veja coloca A Privataria Tucana na lista dos mais vendidos
Passados 19 dias da chegada de A Privataria Tucana, escrito
pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior, a livrarias do país, a publicação
foi inserida na lista dos mais vendidos de não ficção da semana da Veja
na internet, nesta quarta-feira. Até a véspera, o site da editora Abril
mantinha a obra de fora, apesar de outros levantamentos semelhantes
destacarem o resultado de vendas do livro.
“A Privataria Tucana” apresenta documentos e informações sobre
um esquema bilionário de fraudes ocorridos durante o processo de
privatização de estatis na década de 1990, durante o governo do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Com 100 mil exemplares vendidos
em menos de três semanas, segundo a Geração Editorial, a publicação
chegou a esgotar no primeiro fim de semana de vendas.
Por meio de documentação públicos e obtidos na Justiça, o jornalista
acusa o ex-caixa de campanha do PSDB e ex-diretor da área internacional
do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira, de ter atuado como
“artesão” da construção de consórcios de privatização em troca de
propinas. Familiares e pessoas próximas ao ex-governador de São Paulo e
ex-ministro do Planejamento, José Serra, também são citadas por
envolvimento em lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
A pesquisa realizada pelo portal Comunique-se mostrou que o
livro já estava entre os dez mais vendidos em algumas das principais
lojas do país, como as livrarias Cultura e Saraiva, em que aparece na
segunda posição no segmento de não ficção, atrás somente da biografia de
Steve Jobs, empresário da Apple morto neste ano, escrito por Walter
Isaacson.
Agora, no ranking da Veja.com,
“A Privataria Tucana” aparece na sexta posição. Na última terça-feira,
esta colocação era do livro “Feliz por Nada”, de Martha Medeiros, agora
em terceiro lugar. O “Guia Politicamente Incorreto da História do
Brasil”, do jornalista Leandro Narloch, antes na segunda colocação,
passou para a quinta. Já o segundo lugar ficou para “O Livro do Boni”,
que também estava excluído da relaçaõ de dez mais vendidos.
Segundo o Comunique-se, página voltada a noticiário sobre
comunicação e jornalismo, o site da revista da editora Abril alterou a
data da semana de validade do ranking. Na terça, quando o livro
do jornalista brasileiro não estava na lista, a data registrada era da
semana atual. Nesta quarta, quando houve a mudança, a lista passou a ser
datada do dia 21 de dezembro. A revista não prestou outros
esclarecimentos sobre a mudança.
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