Do Luis Nassif
Enviado por luisnassif, seg, 24/10/2011 - 18:16
G1 - Policial diz que não tem provas específicas contra Orlando e Agnelo - notícias em Política
O policial militar João Dias Ferreira disse que não possui provas do envolvimento direto do atual ministro do Esporte, Orlando Silva, e de seu antecessor, Agnelo Queiroz, no suposto esquema de desvios de recursos públicos da pasta. O policial militar negou que tenha gravado diálogos de Orlando Silva. "Em nenhuma delas [das gravações] tem a voz do ministro".
Enviado por luisnassif, seg, 24/10/2011 - 18:16
G1 - Policial diz que não tem provas específicas contra Orlando e Agnelo - notícias em Política
Policial diz que não tem provas específicas contra Orlando e Agnelo
João Dias diz ter entregue 13 áudios envolvendo assessores do Esporte.
Em reportagem, policial havia dito que ministro recebeu propina.
Em reportagem, policial havia dito que ministro recebeu propina.
O policial militar João Dias Ferreira disse que não possui provas do envolvimento direto do atual ministro do Esporte, Orlando Silva, e de seu antecessor, Agnelo Queiroz, no suposto esquema de desvios de recursos públicos da pasta. O policial militar negou que tenha gravado diálogos de Orlando Silva. "Em nenhuma delas [das gravações] tem a voz do ministro".
Ao prestar novo depoimento nesta segunda-feira
(24) à Polícia Federal, João Dias levou 13 arquivos de áudio e 4 ofícios
emitidos pelo Ministério que, segundo ele, trazem "informações
contraditórias" sobre a fiscalização dos repasses de verbas da pasta a
entidades conveniadas. Segundo o policial, o material envolveria
assessores da cúpula do ministério.
"É natural que a minha defesa se baseie no pessoal com quem eu sempre
tive contato, que são o pessoal da fiscalização, técnicos e o pessoal
jurídico, coordenadores gerais e o partido", disse Dias, em relação às
provas que teria contra integrantes do ministério.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a PF confirmou a apreensão de
um aparelho celular onde estão gravadas as conversas e disse que, até o
momento, não há comprovação da participação do ministro Orlando Silva
no suposto esquema.
Neste fim de semana, reportagem da revista "Veja" transcreveu
diálogo, que teria ocorrido em abril de 2008, em que João Dias combina
com dois servidores do alto escalão do Ministério do Esporte o envio de
um documento à Polícia Militar desmentindo supostas irregularidades na
execução de convênios firmados entre a pasta e ONGs controladas pelo
policial.
Mais cedo, ao chegar para depor, o policial afirmou que não tinha
gravações do próprio ministro, mas sim de assessores ligados a ele.
"Se a reunião é feita no sétimo andar, na secretaria executiva, se a
reunião é feita sobre assunto do Segundo Tempo, se a reunião é feita com
a cúpula, não tem para onde correr, é diretamente interesse do
ministério" disse o policial militar.
O policial militar também apontou o nome de sete ONGs que teriam
contratos irregulares com o ministério e, de acordo com Dias, utilizavam
os serviços de dez empresas fornecedoras indicadas pela pasta.
Em nota divulgada neste sábado (22), o Ministério do Esporte
questionou a apresentação da conversa transcrita pela revista "Veja" e
diz que pedirá à Polícia Federal para incorporar a gravação à
investigação em andamento sobre o suposto esquema de desvio. No texto, a
pasta classificou o material como "uma suposta gravação e cita supostos
trechos, partes de frases, palavras isoladas, com o intuito claro de
induzir os leitores".
Denúncia
João Dias Ferreira é o pivô das denúncias contra Orlando Silva, acusado pelo policial de comandar um suposto esquema de desvios do programa Segundo Tempo, destinado a promover o esporte em comunidades carentes. Em reportagem publicada pela revista "Veja" na semana passada, o PM disse que o ministro teria recebido um pacote com notas de R$ 50 e R$ 100 na garagem do ministério.
João Dias Ferreira é o pivô das denúncias contra Orlando Silva, acusado pelo policial de comandar um suposto esquema de desvios do programa Segundo Tempo, destinado a promover o esporte em comunidades carentes. Em reportagem publicada pela revista "Veja" na semana passada, o PM disse que o ministro teria recebido um pacote com notas de R$ 50 e R$ 100 na garagem do ministério.
Orlando se defende dizendo que a denúncia é uma "reação" à cobrança
do ministério, que pede a devolução, por supostas irregularidades, de R$
3 milhões recebidos pelas ONGs do policial de convênios com o
Ministério do Esporte.
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