A criação de 212.952 empregos em junho elevou para 1.473 milhão o número de novas vagas preenchidas no mercado formal de trabalho durante o primeiro semestre, informou o Ministério do Trabalho com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em nenhum outro período janeiro/junho o número de trabalhadores contratados foi tão superior ao de dispensados. O Caged revela também que o salário médio pago a trabalhadores recém-admitidos aumentou 4,86%, entre o primeiro semestre do ano passado e o deste ano. Subiu de R$ 783,08 para R$ 821,13.
Durante os quase oito anos do Governo Lula, o valor médio dos salários de admissão cresceu 29,14% - de R$ 635,85, em 2003, para R$ 821,13 em 2010.
Os maiores aumentos de salário inicial ocorreram em Rondônia (quase 60%), no Piauí (mais de 55%), no Maranhão e na Bahia (acima de 46%). Os menores aumentos foram registrados no Distrito Federal (12,13%), no Amazonas (15,16%) e em São Paulo (19,41%).
MAIS UM MILHÃO
Dos oito setores pesquisados pelo Ministério do Trabalho, seis atingiram níveis recordes de criação de emprego no primeiro semestre. O setor de serviços preencheu 490.000 novas vagas; a indústria de transformação 394.000; a construção civil 230.000; o comércio 144.000 e a agricultura 175.000. Foi no setor agrícola que o Caged registrou a maior taxa de crescimento do emprego no semestre – quase 12% maior do que a do período janeiro/junho do ano passado.
“Na média, o saldo é muito positivo e, pela lógica, a geração de empregos voltará a crescer em julho. Acredito que voltará a ser recorde por causa da educação e da exportação de carne e soja. O segundo semestre certamente será bom e melhor do que o de 2009, com uma geração acima de um milhão de empregos”, previu Lupi.
O ministro reafirmou a previsão de que o número de empregos criados neste ano chegará a 2,5 milhões e de
que o total de novas vagas preenchidas ao longo dos dois mandatos do presidente Lula alcançará 15 milhões. Agora está em 13.226 milhões.
que o total de novas vagas preenchidas ao longo dos dois mandatos do presidente Lula alcançará 15 milhões. Agora está em 13.226 milhões.
“ACOMODAÇÃO”
Comparativamente a maio, quando foram gerados 298.000 empregos, o resultado de junho foi menor, por conta do que o ministro Carlos Lupi classificou como “acomodação” do mercado provocada por uma redução no ritmo de contratações na construção civil, na indústria e nos serviços.
“Não se trata de desaceleração. É apenas uma acomodação, após uma série de recordes históricos. Houve
uma diminuição nas contratações na área de educação, em função do efeito das férias”.
uma diminuição nas contratações na área de educação, em função do efeito das férias”.
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