domingo, 18 de julho de 2010

Salário Inicial 30% Maior.

Brasília Confidencial No 288

A criação de 212.952 empregos em junho elevou para 1.473 milhão o número de novas vagas preenchidas no mercado formal de trabalho durante o primeiro semestre, informou o Ministério do Trabalho com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em nenhum outro período janeiro/junho o número de trabalhadores contratados foi tão superior ao de dispensados. O Caged revela também que o salário médio pago a trabalhadores recém-admitidos aumentou 4,86%, entre o primeiro semestre do ano passado e o deste ano. Subiu de R$ 783,08 para R$ 821,13.
 
Durante os quase oito anos do Governo Lula, o valor médio dos salários de admissão cresceu 29,14% - de R$ 635,85, em 2003, para R$ 821,13 em 2010.
 
Os maiores aumentos de salário inicial ocorreram em Rondônia (quase 60%), no Piauí (mais de 55%), no Maranhão e na Bahia (acima de 46%). Os menores aumentos foram registrados no Distrito Federal (12,13%), no Amazonas (15,16%) e em São Paulo (19,41%).
 
MAIS UM MILHÃO

Dos oito setores pesquisados pelo Ministério do Trabalho, seis atingiram níveis recordes de criação de emprego no primeiro semestre. O setor de serviços preencheu 490.000 novas vagas; a indústria de transformação 394.000; a construção civil 230.000; o comércio 144.000 e a agricultura 175.000. Foi no setor agrícola que o Caged registrou a maior taxa de crescimento do emprego no semestre – quase 12% maior do que a do período janeiro/junho do ano passado.

“Na média, o saldo é muito positivo e, pela lógica, a geração de empregos voltará a crescer em julho. Acredito que voltará a ser recorde por causa da educação e da exportação de carne e soja. O segundo semestre certamente será bom e melhor do que o de 2009, com uma geração acima de um milhão de empregos”, previu Lupi. 

O ministro reafirmou a previsão de que o número de empregos criados neste ano chegará a 2,5 milhões e de
que o total de novas vagas preenchidas ao longo dos dois mandatos do presidente Lula alcançará 15 milhões. Agora está em 13.226 milhões.
 
“ACOMODAÇÃO”
 
Comparativamente a maio, quando foram gerados 298.000 empregos, o resultado de junho foi menor, por conta do que o ministro Carlos Lupi classificou como “acomodação” do mercado provocada por uma redução no ritmo de contratações na construção civil, na indústria e nos serviços.
 
“Não se trata de desaceleração. É apenas uma acomodação, após uma série de recordes históricos. Houve
uma diminuição nas contratações na área de educação, em função do efeito das férias”.

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