O número de trabalhadores que conquistaram emprego com carteira assinada no mês de agosto superou em quase 300.000 o número de demitidos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho. Pelos dados divulgados ontem, a economia gerou 1,95 milhão de postos de trabalho entre janeiro e fim de agosto. É o maior volume de empregos criados no período desde 1991.
Comparada à de agosto do ano passado, a geração de empregos formais em agosto deste ano cresceu quase 24%.
O setor de serviços foi o que gerou mais postos de trabalho – 128.000 do total de 299.415. A indústria da transformação gerou mais de 70.000 empregos e o comércio mais de 65.000.
O Caged mostra também que a criação de novos empregos no estado do Rio alcançou, em agosto, o maior volume desde 1992. Quase 25.000 trabalhadores fluminenses conquistaram vagas com carteira assinada, graças aos preparativos para a Copa do Mundo de futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016, segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ele afirmou que há, no estado, forte investimento nas áreas de construção civil, comércio e serviço.
Em São Paulo, os setores de serviços, comércio e indústria geraram 90.633 empregos. Na Região Nordeste, o melhor desempenho do mercado de trabalho foi identificado em Pernambuco, sob forte influência das contratações para a safra de cana-de-açúcar.
O ministro do Trabalho previu que a geração de empregos baterá novo recorde em setembro. E manteve a expectativa de que serão preenchidas, neste ano, 2,5 milhões de vagas.
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