quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Intensificam-se as Baixarias

Dizíamos aqui na terça-feira que o Ato Público que deve acontecer em São Paulo hoje estava preocupando e muito o PIG  e seus aliados. 


Pois é!!!


De uma forma inédita e baixa, eles organizaram um manifesto no centro de São Paulo ontem para caluniar nosso presidente e o PT. Chamado de Manifesto em Defesa da Democracia, reuniu vários intelectuais que apoiam a candidatura tucana, toda a imprensa que aqui chamamos de PIG, além de personalidades que construíram seu curriculo com uma ajuda imensa do PT e hoje criticam de forma vil e sem propósito. Um dia antes do Ato que está sendo chamado há pelo menos dez dias. 


Vamos às primeiras análises do que aconteceu ontem. Neste post um artigo publicado no BRASÍLIA CONFIDENCIAL No 343. Nos próximos trago outras análises. Vamos à leitura:

Não é saudável, mas é comum que alguns protagonistas, coadjuvantes e/ou figurantes de processos eleitorais, como de outras disputas, acabem desprovidos de juízo, como em surtos de desvario.
 
Também é comum que, por falta de inspiração ou por deficiências de qualquer outra ordem, improvisem fantasmas, como vilões ou como heróis.
 
A campanha eleitoral foi posta nessa fase logo no início e não saiu dela.
 
O manifesto “em defesa da democracia”, lido ontem no centro paulistano, antecedeu um ato programado para hoje por diversos segmentos que apoiam o governo, igualmente em São Paulo, contra “a mídia  golpista”, e também algumas horas de palestras de jornalistas aos sócios do Clube Militar, no Rio, sobre “os riscos à liberdade de imprensa e à democracia”.
 
Quer dizer que, nove dias antes da eleição, atribui-se à imprensa (e também ela se atribui) um protagonismo jamais identificado em qualquer outro momento da pré-campanha ou da campanha. E, também, uma  influência nunca refletida pelas pesquisas de intenção de voto.
 
A discussão sobre o papel da imprensa e o seu esforço para influenciar os eleitores parece mais importante, agora, do que as propostas dos candidatos e, nos últimos dias, até mesmo do que as denúncias – vazias ou  não - contra o governo e a campanha petista.
 
A polêmica sugere que os brasileiros estão divididos entre lulistas e anti-lulistas ou, segundo a ideia propagada pelos maiores veículos de mídia, entre autoritários e democráticos, entre liberticidas e defensores da liberdade.
 
Por esta ótica, o lulismo (Lula, o governo, o PT e Dilma) representa a ameaça de retrocesso político e de  crise institucional. Já o anti-lulismo (oposição, parte da imprensa, alguns intelectuais, celebridades e  instituições da sociedade) representa a defesa da democracia.
 
Na verdade, Lula nunca ameaçou a Constituição, diferentemente do Governo Fernando Henrique que conduziu o Congresso a mudá-la para permitir a reeleição do presidente.
 
Na verdade, também, a democracia foi fortalecida no Governo Lula, não está ameaçada hoje e não há rigorosamente nada que sustente a especulação, a suspeita e, menos ainda, a acusação de que um eventual Governo Dilma a ameace.
 
Sob o Governo Lula, o país começou a se movimentar da democracia formal para a democracia social.
 
Às regras da democracia formal, respeitadas, se juntaram as conquistas democráticas traduzidas e geradas pela distribuição de renda e pela inclusão social.
 
A democracia foi ampliada.
 
Ao contrário de qualquer ameaça à liberdade e, em particular, à liberdade da imprensa, o que marca essencialmente a campanha eleitoral que está por terminar é, no âmbito da mídia, a democratização do debate viabilizada pela internet. Muito mais do que em qualquer outra das eleições recentes, o tempo das informações e das opiniões incontrastáveis foi reduzido a minutos e até a segundos; e o conteúdo delas nunca foi submetido a tão vasto questionamento. Felizmente para o Brasil e os brasileiros. 


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