terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mais um Dia de Caos no Metrô - Tucanos Acusam PT

Impressionante o denuncismo vazio e irresponsável que toma conta dos tucanos em épocas de eleição. Quando falamos de eleições para presidente podemos até entender o desespero. Afinal o candidato tucano está quase trinta pontos atrás da candidata DILMA. Mas por que fazer a mesma coisa nas eleições para governador em SP? Estão à frente nas pesquisas, por que caluniar? Será medo de um segundo turno?

Hoje um caos generalizado tomou conta da linha 3 - vermelha - do metrô de SP. Caos generalizado pois a mesma passa pelas estações mais movimentadas do centro da capital. Veja aqui mais detalhes e depoimentos dos usuários do metrô no dia de hoje.

Ai, a Soninha.....não lembram dela? Relembrando então: Sônia Francine que pelo PT foi a vereadora mais votada nas eleições da capital. Depois de algum tempo mudou de partido (foi para o PPS) e hoje é uma das coordenadoras do candidato tucano (Picolé de chuchu) ao governo de SP. Lembraram? Pois é.... a Soninha disse que o caos no metrô foi provocado pelo PT. Hilário, para não dizer de extrema irresponsabilidade, numa prática que já se transforma em algo comum ao longo das campanhas em se tratando de tucanos. Em seu twitter, a Soninha traz a tona de novo o tal medo que Regina Duarte e outras pessoas tentaram imputar ao PT em eleições passadas. Veja aqui mais detalhes dessa aberração chamada Soninha.

Os Amigos do Governador Mercadante trazem para nossa análise o  provável motivo pelo desespero dos tucanos em SP: existe no horizonte (e eu não tenho dúvida nenhuma disso) uma forte tendência em termos segundo turno no estado. Leia:

Análise dos números da pesquisa Ipespe/DIÁRIO indica que a eleição para governador pode caminhar para não ser definida em 3 de outubro
 

A 13 dias da eleição, os números das pesquisas eleitorais apontam que, neste momento, um segundo turno é muito provável no Estado. Isso está indicado solidamente pela pequena diferença entre o total da intenção de voto no candidato Geraldo Alckmin e a soma de todos os outros.
 

As equipes de campanha dos dois lados discutem a possibilidade, do lado petista, para animar a turma; do lado tucano, para não deixar que uma boa votação no primeiro turno vire frustração por não resultar em vitória imediata.
 

Segundo a pesquisa Ipespe/DIÁRIO, a intenção de voto em Alckmin é sete pontos percentuais maior do que a soma de seus adversários. Considerando a margem de erro de 3,2% para cima ou para baixo, Alckmin pode ter 42,8% ou 49,2%; os adversários somados podem ter 35,8% a 42,2% dos votos. No pior cenário para o candidato do PSDB, a diferença poderia ser de menos de um ponto percentual; no melhor cenário, ele estaria eleito no primeiro turno com uma diferença de 13,4%.
 

Para uma eleição ser vencida em primeiro turno, é necessário que os votos em um candidato superem todos os votos efetivamente dados para os adversários. Votos brancos e nulos são desconsiderados da conta de “votos válidos”.
 

A diferença de 7 pontos é bem mais insegura para o candidato tucano do que poderia parecer: ela é muito próxima de um contingente de votos que analistas acham que quase certamente Mercadante irá ganhar. A perspectiva histórica indica que o candidato do PT ainda deverá crescer até o nível das votações tradicionais de seu partido em São Paulo.
 

O PT tem tido sempre votações em torno de 30% dos votos no Estado. Oito anos atrás, José Genoíno teve 32%; quatro anos depois, Mercadante teve 31,7% quando vivia um inferno político ao ver seu principal assessor de campanha flagrado ao montar o escândalo dos aloprados. Não é improvável que ele repita aquela votação em um ano em que nem os adversários exploraram sua proximidade com o episódio.
 

Se Mercadante superar 32%, considerando as condições atuais, a eleição provavelmente terá o tal segundo turno.

*Fonte: Jornal Diário de São Paulo


E para consolidar a análise do DNA tucano, o deputado Brizola Neto faz uma análise do comportamento da Soninha no seu blog TIJOLAÇO. Leia:

Não há nada mais desanimador do que ver um jovem reacionário. Muitas vezes até se compreende por ter uma formação de elite, muito desvinculada da realidade, e na qual lhe incutem valores dos quais não consegue se libertar mesmo com a rebeldia inerente à juventude.
Mas pior ainda é ver uma pessoa politicamente jovem, que já esteve na esquerda e compartilhou ideais de liberdade, bandear para a direita e proclamar certas coisas de envergonhar seu passado.

Dizem que os piores reacionários são aqueles que já estiveram na esquerda e, para serem aceitos na direita, precisam se tornar ferozes. Como foi o caso de Lacerda, no passado, e Roberto Freire, agora.

Esse tipo de gente tem uma nova aspirante, não por coincidência do partido de Freire, a ex-vereadora Soninha Francine, coordenadora da campanha de Serra na internet. Talvez pela proximidade estreita com o tucano, Soninha incorporou a leviandade de Serra ao fazer acusações. Pior ainda, talvez tenha se tornado menina de recados de uma cabeça velha e ultrapassada da política.

Soninha usou o twitter para insinuar que houve sabotagem nos problemas enfrentados hoje pelo metrô de São Paulo, com graves transtornos à população da capital paulista. “Metrô de Spaulo tem problemas na proporção direta da proximidade com a eleição. Coincidência? #SABOTAGEM #valetudo #medo”, escreveu ela no microblog.

Como coordenadora de internet da campanha de Serra, Soninha deveria saber que a blogosfera é atuante e que tem meios de reagir, ao contrário do que acontece com as mentiras que seu chefe espalha pelos meios tradicionais de comunicação e que não podem ser facilmente contestadas.

A resposta à sua infame mensagem foi prontamente rebatida pelo movimento #SoninhaFacts, ironizando sua teoria conspiratória com situações absurdas.

“Quando eu era do PT, eles me obrigavam a lutar nas Farc”, “Motoboy petista se joga na marginal e pára trânsito”, diziam alguma mensagens que logo se tornaram trending topic do Twitter

Mesmo assim, a jovem velha política manteve o que disse. “Teorias podem ser exageradas, mas conspirações existem. É óbvio que nos movimentos sindicais existe simpatia muito forte pelo PT. Não acredito em tanta coincidência. É óbvio, é óbvio”, disse ela à Folha de S.Paulo, exibindo até os cacoetes de repetição de Serra quando não tem mais argumentos. Mais um pouco, Soninha diria que é tudo “trololó petista”.

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