Do Blog do Zé
O coroamento do ENEM passa por duas edições por
ano. Mas, não podemos colocar a máquina em fadiga, sobretudo com essas
novas exigências”, avisa o ministro da Educação, Fernando Haddad. Ele
admite assim o que todos temíamos e menos desejávamos no país: as
campanhas movidas contra o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) podem
já estar começando a prejudicar a realização de duas edições da prova
por ano. O ministro admitiu a possibilidade de não ocorrer o 1º ENEM de
2012, marcado inicialmente para abril.
Muito corretamente, Haddad questiona: "Dá quase a impressão de que há uma questão ideológica por trás, e não uma questão técnica séria. Será que é isso?” E o ministro conclui com uma dúvida-confissão. "Eu até estranho: por que isso (a exigência de acesso às correções) foi feito agora e não no momento do edital? Não é só querer, tem de se preparar tecnicamente para atender adequadamente ao pleito”.
O questionamento do Haddad é feito em cima das ações movidas pela Ministério Público Federal (MPF) do Ceará e do Rio de Janeiro, que determinam ao Ministério da Educação (MEC) que permita o acesso dos candidatos às cópias da redação do ENEM. O MEC já havia decididido nesse sentido, estabelecendo que a partir deste ano as redações podem ser acessadas via internet.
Como venho falando aqui - escrevi ainda ontem a respeito - essa tentativa de desmoralização do ENEM serve apenas ao negócio, aos interesses da indústria privada de cursinhos preparatórios para o vestibular. Nessa linha, vale lembrar que a pressão em cima do ENEM nunca foi feita em relação aos vestibulares.
Leiam aqui a entrevista do mês com o ministro da Educação, “Fernando Haddad frente a seu novo desafio” na qual ele defende o ENEM como um modelo de prova mais inteligente e mais instigante que os vestibulares tradicionais, exatamente por exigir do aluno menos memorização e mais reflexão.
Muito corretamente, Haddad questiona: "Dá quase a impressão de que há uma questão ideológica por trás, e não uma questão técnica séria. Será que é isso?” E o ministro conclui com uma dúvida-confissão. "Eu até estranho: por que isso (a exigência de acesso às correções) foi feito agora e não no momento do edital? Não é só querer, tem de se preparar tecnicamente para atender adequadamente ao pleito”.
O questionamento do Haddad é feito em cima das ações movidas pela Ministério Público Federal (MPF) do Ceará e do Rio de Janeiro, que determinam ao Ministério da Educação (MEC) que permita o acesso dos candidatos às cópias da redação do ENEM. O MEC já havia decididido nesse sentido, estabelecendo que a partir deste ano as redações podem ser acessadas via internet.
Como venho falando aqui - escrevi ainda ontem a respeito - essa tentativa de desmoralização do ENEM serve apenas ao negócio, aos interesses da indústria privada de cursinhos preparatórios para o vestibular. Nessa linha, vale lembrar que a pressão em cima do ENEM nunca foi feita em relação aos vestibulares.
Leiam aqui a entrevista do mês com o ministro da Educação, “Fernando Haddad frente a seu novo desafio” na qual ele defende o ENEM como um modelo de prova mais inteligente e mais instigante que os vestibulares tradicionais, exatamente por exigir do aluno menos memorização e mais reflexão.
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