São Paulo - O candidato do PSDB à presidência, José Serra, foi o entrevistado da madrugada desta quarta-feira (01) do Jornal da Globo. Diferentemente do programa do dia anterior, com Dilma Rousseff (PT), o ex-governador de São Paulo recebeu dos apresentadores perguntas que lhe deram a oportunidade de falar sobre temas de interesse do eleitor.
A entrevista começou com o jornalista William Waack questionando Serra sobre seu desempenho nas pesquisas e o que teria dado errado na campanha tucana à corrida presidencial.
A pergunta serviu para Serra dizer que não acredita que há erros em sua campanha e que pesquisas são “o retrato de um momento”, além de afirma que acredita na virada e na vitória. “Nunca vi as pessoas tão entusiasmadas”, disse.
O tucano então insistiu em afirmar que a internet tem sido usada contra a sua candidatura, por meio do que chama de "blogues sujos do PT." Os âncoras do Jornal da Globo, porém, não pediram ao candidato que dissesse que blogues ele classifica de sujos.
As questões seguintes continuaram dando ao candidato a chance de explicar seus próprios tropeços e atacar sua principal adversária e o PT. Sobre qual seria a bandeira da oposição, uma vez que o próprio Serra tentou associar sua imagem ao do presidente Lula (e desistiu em seguida depois da repercussão negativa que se seguiu). “O que eu quis dizer e que eu tenho história e Lula tem história. Dilma não.”
Nova pergunta com a aparente pretensão de pressionar Serra acabou servindo para o tucano repetir seus ataques. Em vez de falar sobre o chamado mensalão do DEM, o presidenciável ficou À vontade para acusar a campanha petista de repetir táticas usadas pelo então candidato Fernando Collor contra o próprio Lula, em 1989, quando este último usou de episódios da vida pessoal do oponente para vencer a eleição.
“Quebraram o sigilo fiscal da minha filha, que batalha pra viver. É um ato criminoso. Se fazem isso na campanha, imagina o que fariam se ganhasse.”
Waack ainda lembrou ao candidato que a própria Receita Federal já havia declarado que cópias da declaração de renda de Verônica Serra haviam sido pedido por ela mesma.
“É mentira. São profissionais da mentira e atacam famílias para ganhar eleição.” A Receita mantém as afirmações.
Ainda sobre o mensalão do DEM, Serra afirmou que os envolvidos são bem menos numerosos do que os que indiciados pelo mensalão do PT e que estes não foram expulsos pelo partido, ao contrário dos envolvidos no episódio dos Democratas.
O programa continuou, com os apresentadores entregando perguntas que possibilitaram ao candidato, por exemplo, garantir que não pensa em privatizar nenhum empresa estatal, caso eleito. Também pôde falar sobre política externa (quando voltou a relacionar o governo da Bolívia ao tráfico de cocaína) e sobre política econômica - reafirmando que tem o título de economista em sua biografia.
Ao fim, encerrou sua participação garantindo que pretende trabalhar para manter o atual crescimento econômico do país e garantir a geração de empregos. E afirmou ter ficado bastante satisfeito com o programa. “Foi muito bom ter vindo aqui e dado essa entrevista.”
O telejornal desta quinta-feira (02) entrevista a candidata do PV, Marina Silva.
Veja e leia aqui a íntegra da gravação do Jornal da Globo com José Serra, publicada no portal G1.
A entrevista começou com o jornalista William Waack questionando Serra sobre seu desempenho nas pesquisas e o que teria dado errado na campanha tucana à corrida presidencial.
A pergunta serviu para Serra dizer que não acredita que há erros em sua campanha e que pesquisas são “o retrato de um momento”, além de afirma que acredita na virada e na vitória. “Nunca vi as pessoas tão entusiasmadas”, disse.
O tucano então insistiu em afirmar que a internet tem sido usada contra a sua candidatura, por meio do que chama de "blogues sujos do PT." Os âncoras do Jornal da Globo, porém, não pediram ao candidato que dissesse que blogues ele classifica de sujos.
As questões seguintes continuaram dando ao candidato a chance de explicar seus próprios tropeços e atacar sua principal adversária e o PT. Sobre qual seria a bandeira da oposição, uma vez que o próprio Serra tentou associar sua imagem ao do presidente Lula (e desistiu em seguida depois da repercussão negativa que se seguiu). “O que eu quis dizer e que eu tenho história e Lula tem história. Dilma não.”
Nova pergunta com a aparente pretensão de pressionar Serra acabou servindo para o tucano repetir seus ataques. Em vez de falar sobre o chamado mensalão do DEM, o presidenciável ficou À vontade para acusar a campanha petista de repetir táticas usadas pelo então candidato Fernando Collor contra o próprio Lula, em 1989, quando este último usou de episódios da vida pessoal do oponente para vencer a eleição.
“Quebraram o sigilo fiscal da minha filha, que batalha pra viver. É um ato criminoso. Se fazem isso na campanha, imagina o que fariam se ganhasse.”
Waack ainda lembrou ao candidato que a própria Receita Federal já havia declarado que cópias da declaração de renda de Verônica Serra haviam sido pedido por ela mesma.
“É mentira. São profissionais da mentira e atacam famílias para ganhar eleição.” A Receita mantém as afirmações.
Ainda sobre o mensalão do DEM, Serra afirmou que os envolvidos são bem menos numerosos do que os que indiciados pelo mensalão do PT e que estes não foram expulsos pelo partido, ao contrário dos envolvidos no episódio dos Democratas.
O programa continuou, com os apresentadores entregando perguntas que possibilitaram ao candidato, por exemplo, garantir que não pensa em privatizar nenhum empresa estatal, caso eleito. Também pôde falar sobre política externa (quando voltou a relacionar o governo da Bolívia ao tráfico de cocaína) e sobre política econômica - reafirmando que tem o título de economista em sua biografia.
Ao fim, encerrou sua participação garantindo que pretende trabalhar para manter o atual crescimento econômico do país e garantir a geração de empregos. E afirmou ter ficado bastante satisfeito com o programa. “Foi muito bom ter vindo aqui e dado essa entrevista.”
O telejornal desta quinta-feira (02) entrevista a candidata do PV, Marina Silva.
Veja e leia aqui a íntegra da gravação do Jornal da Globo com José Serra, publicada no portal G1.
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