sábado, 24 de março de 2012

Luxemburgo em apuros.

Do UOL

O técnico Vanderlei Luxemburgo foi condenado a 1 ano e meio de prisão, revertido para pagamento de 100 salários mínimos e prestação de serviços à comunidade, por transferência fraudulenta de domicílio eleitoral, pela 29ª vara do Tribunal Regional Eleitoral de Palmas, no Tocantins. Porém, seus advogados acreditam na anulação da pena, e dizem que o treinador sequer foi intimado.

 Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Marcelo Peixoto e Guilherme Colen defendem o atual técnico do Grêmio neste caso. Marcelo atendeu a reportagem do UOL Esporte na manhã deste sábado e revelou que o treinador ou sua defesa não foram chamados para se manifestar.

"Ele não foi oficialmente intimado. Mesmo sem conhecer o teor da decisão, estamos convicto que ela será reformada e que no final virá à tona a verdade sem interesses políticos. Apesar de respeitá-la, ela não relatou o que estava no processo", disse o advogado.

Luxemburgo tentava trocar seu domicílio eleitoral para Palmas a fim de concorrer a cargo eletivo no futuro. No entanto, um dos documentos entregues por ele para isso foi considerado falso. Além das penas já citadas, ele ficaria 8 anos inelegível.

"Temos provas que o Vanderlei tem vínculo com o Estado há mais de seis anos. Vínculos afetivos, domiciliares, ligações fortes com o Tocantins. Tanto que ele já esteve em uma reunião com o ex-presidente Lula junto com uma comitiva do Estado", declarou Marcelo.

Ainda sem serem notificados, os advogados de Luxemburgo prometem recorrer da decisão, tomada em primeira instância.

"Iremos recorrer na certeza que a sentença será reformada. Estamos tão confiantes pois sabemos que ela não relata a verdade. Temos provas suficientes e a decisão tem caráter precário", esclareceu. "Podemos recorrer ainda no tribunal superior em Tocantins ou ir até Brasília", acrescentou.

Inicialmente, 100 salários mínimos seriam pagos para o Centro Educacional Nossa Senhora de Lourdes. Além da prestação de serviços sociais, já que o comandante tem bons antecedentes. "Temos certeza que isso só aconteceu porque é com uma pessoa como o Luxemburgo", finalizou o advogado.

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