Por DiAfonso
Como não tenho competência para falar sobre o tema, solicitei
informações a alguns profissionais de São Paulo acerca da queda nas
vendas da Revista Veja* [aqui].
Não demorou muito e algumas valiosas informações, quanto aos boletins
divulgados pelo IVC e a relação com a perda de leitores pela Veja,
foram-me repassadas. Segue-se conteúdo de e-mail enviado por um desses
competentes profissionais, cujo anonimato será preservado por questões
óbvias:
Caro amigo, Como vc não é do ramo, informo: esses
boletins do IVC são "auditorias juradas", ou seja, não foi feita
auditoria do IVC. Essas informações "juradas" podem ser auditadas e
precisariam de confirmação, em até 6 meses depois, por parte do IVC, mas
nem sempre acontece. De toda forma, o que quase nunca aparece nos
boletins é o retorno do reparte, ou seja, o que os jornaleiros devolvem
por não ter havido vendas. Repare nas bancas, fale com um jornaleiro de
uma grande banca. Ele recebe, digamos, 100 ou 200 exemplares na semana, e
vende só 20 ou 30. No sábado, quando adquire a edição seguinte, o
jornaleiro devolve só a 1ª capa da edição anterior, amputada do
exemplar, para não fazer peso, e destina a revista para reciclagem.
Já os exemplares de circulação têm uma enganação perversa no mercado, tudo para aumentar a tiragem do semanário mentiroso: assinaturas são vendidas aos milhares para secretarias de estado, especialmente SP, e nos estados onde o PSDB tem governador. Sem medo de errar, eu diria que mais de 30% da tiragem da "Revista Óia" é por assinaturas pagas pelos governos. Outra grande mentira diz respeito aos exemplares enviados a nomes de listagens, de cartão de crédito e até de condomínios, como se fossem assinantes, o que inflaciona a tiragem total, e esta é a régua das agências para colocar publicidade na "Óia", cuja página indet. de anúncio custa, na tabela, R$ 140.000,00 por uma inserção.
Qualquer publicitário, de maior ou menor trânsito no setor, sabe disso... Abs!
Já os exemplares de circulação têm uma enganação perversa no mercado, tudo para aumentar a tiragem do semanário mentiroso: assinaturas são vendidas aos milhares para secretarias de estado, especialmente SP, e nos estados onde o PSDB tem governador. Sem medo de errar, eu diria que mais de 30% da tiragem da "Revista Óia" é por assinaturas pagas pelos governos. Outra grande mentira diz respeito aos exemplares enviados a nomes de listagens, de cartão de crédito e até de condomínios, como se fossem assinantes, o que inflaciona a tiragem total, e esta é a régua das agências para colocar publicidade na "Óia", cuja página indet. de anúncio custa, na tabela, R$ 140.000,00 por uma inserção.
Qualquer publicitário, de maior ou menor trânsito no setor, sabe disso... Abs!
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