A Dilma está em “crise” ?
A crise é do PMDB e no PiG (*)
Antes de mais nada, amigo navegante, leia o excelente artigo da Maria Inês Nassif sobre como Dilma enfrenta a chantagem do PMDB e do PiG (*).
A partir daí, considere que o PiG (*) se lambuza no que chama de “crise“ da Dilma no Congresso.
A Folha (**), diz na manchete que “Base aliada retalia (sic) Dilma e impõe derrotas ao Governo”!
Aparentemente, o Golpe deu certo: agora, a Dilma cai.
Na página dois, aquela colonista que disse que o Cerra era o mais consistente e se tornou especialista em assuntos do AR, descreve a “crise” como um “Dia de cão”.
Coitadinha da Dilma !
Não deve ter dormido essa noite.
A manchete do Estadão baba de alegria !
Até o Valor, o PiG-Chic, dedica três páginas do primeiro caderno à “crise”.
Qual é o tamanho da “crise”, amigo navegante ?
A votação da Lei Geral da Copa foi adiada.
O amigo navegante tem dúvida de que Lei da Copa será votada ?
Alguma Lei ?
Não, não é isso ?
Porque não haverá Copa sem uma Lei que ordene.
A menos que a Globo consiga transferir a Copa para o Haiti, como tentou transferir as Olimpíadas para Madrid.
Qual é o outro ingrediente da “crise” ?
A bancada ruralista quer votar o Código Florestal antes da Lei da Copa.
A Dilma não quer.
Que “crise” é essa ?
A Dilma e os ruralistas divergem.
Assim como os verdes (por falar nisso, o que tem feito a Blá-blá-rina ?) divergem dos ruralistas e da Dilma.
E daí ?
Quem vai ganhar, amigo navegante ?
Outra “crise” é o Ministro da Fazenda ir ao Congresso falar sobre a situação econômica internacional.
E, segundo a Folha (**), “deverá ser questionado (sic) sobre as disputas no Banco do Brasil”.
“Disputas” que, certamente, se travam em termos muito mais elegantes dos que a do PSDB de São Paulo.
E daí, amigo navegante ?
Que “crise” é essa ?
Como diria a Inês Nassif, a Dilma pode governar até 2014, numa boa, sem precisar aprovar nada crucial no Congresso.
Daquilo que ela mais precisava, o Orçamento e o Fundresp – que vai arrumar as contas da Previdência – o Congresso já lhe deu.
O que está em jogo é que a Dilma resolveu desmontar a panelinha da chantagem.
Resolveu acabar com o toma-lá-dá-cá da Patricia Poeta, quer dizer, do PMDB e seus Varões da Moralidade – Temer, Wellington, Eduardo Cunha, Sarney, Henrique Alves, Padilha etc etc…
No próprio Valor, na pág A7, Raymundo Costa segue a trilha aberta pela Maria Inês Nassif e considera:
A partir daí, considere que o PiG (*) se lambuza no que chama de “crise“ da Dilma no Congresso.
A Folha (**), diz na manchete que “Base aliada retalia (sic) Dilma e impõe derrotas ao Governo”!
Aparentemente, o Golpe deu certo: agora, a Dilma cai.
Na página dois, aquela colonista que disse que o Cerra era o mais consistente e se tornou especialista em assuntos do AR, descreve a “crise” como um “Dia de cão”.
Coitadinha da Dilma !
Não deve ter dormido essa noite.
A manchete do Estadão baba de alegria !
Até o Valor, o PiG-Chic, dedica três páginas do primeiro caderno à “crise”.
Qual é o tamanho da “crise”, amigo navegante ?
A votação da Lei Geral da Copa foi adiada.
O amigo navegante tem dúvida de que Lei da Copa será votada ?
Alguma Lei ?
Não, não é isso ?
Porque não haverá Copa sem uma Lei que ordene.
A menos que a Globo consiga transferir a Copa para o Haiti, como tentou transferir as Olimpíadas para Madrid.
Qual é o outro ingrediente da “crise” ?
A bancada ruralista quer votar o Código Florestal antes da Lei da Copa.
A Dilma não quer.
Que “crise” é essa ?
A Dilma e os ruralistas divergem.
Assim como os verdes (por falar nisso, o que tem feito a Blá-blá-rina ?) divergem dos ruralistas e da Dilma.
E daí ?
Quem vai ganhar, amigo navegante ?
Outra “crise” é o Ministro da Fazenda ir ao Congresso falar sobre a situação econômica internacional.
E, segundo a Folha (**), “deverá ser questionado (sic) sobre as disputas no Banco do Brasil”.
“Disputas” que, certamente, se travam em termos muito mais elegantes dos que a do PSDB de São Paulo.
E daí, amigo navegante ?
Que “crise” é essa ?
Como diria a Inês Nassif, a Dilma pode governar até 2014, numa boa, sem precisar aprovar nada crucial no Congresso.
Daquilo que ela mais precisava, o Orçamento e o Fundresp – que vai arrumar as contas da Previdência – o Congresso já lhe deu.
O que está em jogo é que a Dilma resolveu desmontar a panelinha da chantagem.
Resolveu acabar com o toma-lá-dá-cá da Patricia Poeta, quer dizer, do PMDB e seus Varões da Moralidade – Temer, Wellington, Eduardo Cunha, Sarney, Henrique Alves, Padilha etc etc…
No próprio Valor, na pág A7, Raymundo Costa segue a trilha aberta pela Maria Inês Nassif e considera:
Planalto aposta na renovação da maioria
Por Raymundo Costa | De Brasília
(…)
A nova orientação política do
governo Dilma obedece a uma lógica cuidadosamente planejada e tem por
objetivo formar uma nova maioria no Congresso, agregando setores de
partidos aliados insatisfeitos com o governo àqueles que já compunham a
coalizão governista de mais de uma dezena de partidos, a chamada base
aliada. Dilma também quer inovar nos métodos e renovar lideranças. O
exemplo que costuma ser dado é o do Senado, há vários anos com seus
principais cargos controlados pela tríade formada pelos senadores José
Sarney (AP), Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR), todos do PMDB. Na
Câmara, ainda davam as cartas o chamado “grupo paulista” do PT, ligado
ao ex-ministro José Dirceu e ao campo majoritário do PT.
Com a renovação, a presidente
espera mudar práticas como o famoso toma lá, dá cá que costuma nortear
muitas negociações no Congresso para a aprovação de projetos de
interesse do governo. A própria Dilma talvez tenha sido quem melhor
explicou o conceito por trás da ideia dessas mudanças, em discurso ontem
no Rio de Janeiro quando falou sobre o “jeitinho” brasileiro. “Não
tenho nenhuma dúvida que a maioria dos brasileiros cansou de conviver
com práticas marcadas pela lassidão e com nossa fama do país do
jeitinho”.
A presidente negou que
estivesse criticando a flexibilidade do brasileiro. “Estou criticando o
jeitinho”. Segundo Dilma, o brasileiro preza a ética e o respeito às
regras. “Sei que o povo brasileiro sabe que sem regras, os primeiros que
sofrem são os mais fracos”, afirmou. No que depender de seu governo,
disse Dilma, o Brasil será país em que contratos, tratos, regras e
acordos serão sempre cumpridos.
(…)
(Colaborou Francisco Goes, do Rio)
(*) Em nenhuma democracia séria
do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até
sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que
têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG,
Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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