domingo, 29 de agosto de 2010

Campanha Proporcional Diferenciada

Companheiras e companheiros


A Comissão Executiva Estadual, em sua reunião no dia 02/08/2010, ao entender que a exigüidade de tempo dificultava a apresentação de todos os candidatos, deliberou que o programa eleitoral de rádio e televisão das candidaturas proporcionais seria realizado com foco na votação da legenda PT, e no13. Para isso, contaria com a participação de nossos candidatos majoritários e, de nosso maior cabo eleitoral: Lula.

Em pesquisa qualitativa, recentemente realizada constatou-se a justeza dessa decisão, pois dentre outras razões, “As eleições proporcionais praticamente não mobilizam o público, especialmente os mais envolvidos com as escolhas para os cargos de Presidente e de Governador. Dessa forma, as definições para o legislativo estadual e federal permanecem, até muito próximo ao dia das eleições, em suspenso, em segundo plano”.

Por outro lado, a campanha individualizada de proporcionais só tem contribuído para identificar e gravar na memória do eleitorado os candidatos ‘celebridades’ ou bizarros. Vejam algumas falas:

“A imagem geral e uniforme que fazem do horário eleitoral gratuito para deputados é bastante negativa...”

“Começou a propaganda a gente muda de canal, ou senão falamos: ‘vamos rir um pouco’. (...) A de presidente a gente assiste, mas depois desliga.” (São Paulo, B2B1, sem preferência partidária)

Por fim, a pesquisa conclui também que “o formato igual e o pouco tempo de fala para cada candidato acabam por indiferenciá-los, jogá-los num lugar comum, onde não há credibilidade, de um modo geral. Com o agravante de que esse formato já funciona como sinalizador de pouca seriedade para o eleitor, logo, não gera envolvimento”.

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