terça-feira, 31 de agosto de 2010

Quem Mesmo tem Histórico de Vazamentos???

Brasília Confidencial No 326

Primeira presidenciável a participar de uma série de entrevistas programadas para esta semana pelo Jornal  da Globo, a candidata do PT, Dilma Rousseff, cobrou das oposições a apresentação de provas das  acusações à campanha petista. E acusou o PSDB de ter uma trajetória “absolutamente expressiva” de vazamentos e grampos. A manifestação de Dilma ocorreu em resposta a uma pergunta da jornalista  Christiane Pelajo.
 
Pergunta: Candidata, a Receita Federal negou intenção política na quebra de sigilo no vazamento de dados  de tucanos na semana passada. Integrantes do seu partido já foram envolvidos em montagem de dossiês contra opositores. Como é que a senhora pode dar garantias pra gente da população que isso não vá  acontecer num eventual governo da senhora?
 
Dilma: Olha, eu tenho muito tempo de vida pública, Christiane. E jamais compactuei com nenhum malfeito. Tenho insistido que a acusação da oposição a mim e à minha campanha é absolutamente sem fundamento. Inclusive, entrei com seis medidas jurídicas contra o candidato, meu opositor - não eu, mas o meu partido -, e também pedi providências à Polícia Federal pra investigar esse fato. Eu considero que é absolutamente injustificável que uma pessoa acuse outra sem apresentar provas. Nós temos pedido sistematicamente que  apresentem provas. Aliás, se essa situação for colocada dessa forma, eu queria dizer uma coisa: o partido do meu adversário tem uma trajetória de vazamentos e grampos absolutamente expressiva. Por exemplo,  vazamento das dívidas dos deputados federais com o Banco do Brasil nas vésperas da votação da emenda  da reeleição; os grampos que existiram no BNDES e também os grampos feitos juntos ao próprio gabinete  do secretário da Presidência da República. Eu jamais usei esses episódios pra tornar o meu adversário  suspeito de qualquer coisa, porque eu não acho correto. Agora, eu também não concordo que, sem provas,  me acusem ou acusem a minha campanha. Eu tenho uma trajetória política. Na minha trajetória política, eu  tive sempre absoluto respeito pela legalidade e pelo uso do dinheiro público. Então não vejo nenhuma  justificativa para as acusações, a não ser interesse eleitoral. 

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