Brasil e ONU apoiam programa de merenda escolar no Haiti
11/08/2010
Parceria utiliza também recursos locais para combater má nutrição e movimentar a economia haitiana; iniciativa faz parte da Coordenação Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome (Cgfome).
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*
Várias agências da ONU e o governo brasileiro estão participando de uma iniciativa de combate à fome no Haiti.
O projeto prevê a distribuição de merenda nas escolas haitianas, e é parte dos programas apoiados pela Coordenação Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome, Cgfome.
Emergências Internacionais
O coordenador-geral da entidade, ministro Milton Rondó Filho, esteve no Haiti visitando o projeto. Ele contou à Rádio ONU que a iniciativa combina recursos locais para melhorar a economia.
"Vale mencionar que hoje 1 milhão de crianças no Haiti recebem alimentação escolar, mas 1,2 milhão não recebem e passam fome na escola. E ainda assim desse 1 milhão, 650 mil crianças são antedidas pelas Nações Unidas. Por isso, é fundamental que a gente permita ao Haiti ter um programa de alimentação escolar sustentável, que compre do agricultor familiar, que realize desenvolvimento local, porque só assim a gente vai ter uma situação de segurança alimentar e soberania alimentar."
Doações
Além do Programa Mundial de Alimentos, PMA, o Brasil também está trabalhando com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, o Unicef e outros fundos e programas.
Na entrevista, o ministro Rondó Filho lembrou que a sociedade brasileira está, cada vez mais, ativa em assistir emergências internacionais. Segundo ele, após o terremoto no Haiti, foram doados US$ 6 milhões, o equivalente a mais de R$ 10 milhões, para as vítimas através de uma conta aberta pelo programa da ONU, Pnud.
*Reportagem: Luciano Pádua, Unic Rio.
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