Da UNDIME
O Brasil mais que dobrou o número de
estudantes matriculados em cursos universitários de graduação em dez
anos, revela o Censo da Educação Superior 2010, divulgado nesta
segunda-feira pelo Ministério da Educação (MEC). O país tinha três
milhões de universitários matriculados em 2001, quantidade que passou
para 6,37 milhões no ano passado – um salto de 110%. Só entre 2009 e
2010, o aumento foi de 7,1%.
Para o MEC, os dados indicam que o país
poderá atingir, em 2020, a meta de 33% da população de 18 a 24 anos
cursando ou com curso superior concluído. O ministro Fernando Haddad,
que apresentou os resultados, disse que o boom nas matrículas foi
ajudado pela expansão dos cursos a distância e tecnológicos. O
percentual de alunos nas modalidades não presenciais já beira os 15%.
O estudo não apresenta o perfil de renda
dos alunos matriculados, o que poderia mostrar quais classes sociais
mais estão se beneficiando da expansão do acesso. Embora venha crescendo
rapidamente o número de matrículas nas instituições públicas, as
particulares ainda concentram 74% dos estudantes.
Autor: O Globo
Seis em cada dez alunos do ensino
superior no Brasil estudam à noite. As matrículas nos cursos noturnos
cresceram de 56,1% para 63,5% entre 2001 e 2010. É o que apontam os
dados do Censo da Educação Superior, divulgado hoje (7) pelo Ministério
da Educação (MEC).
Nas instituições federais, que
concentram 14,7% das matrículas, predomina o atendimento diurno,
oferecido a mais de 70% dos estudantes. Já as universidades estaduais
apresentam um atendimento mais equilibrado com quase 46% dos alunos
matriculados no turno da noite. No caso das privadas, os números indicam
um aumento na oferta de vagas noturnas que, em 2010, corresponderam a
72,8% dos estudantes matriculados.
O perfil do aluno do ensino superior no
Brasil é jovem. Em 2010, metade dos estudantes tinha menos de 24 anos e a
média de idade nos cursos presencias estava em 26 anos. Já nos cursos a
distância, metade dos alunos tem até 32 anos e a média de idade é 33
anos.
As mulheres continuam sendo maioria nos
bancos universitários. No ano passado, 57% dos estudantes do ensino
superior eram do sexo feminino, patamar que se mantém estável desde
2001.
Autor: Agência Brasil
A educação a distância (EAD) já responde
por 14,6% das matrículas de graduação no ensino superior do país,
segundo dados do Censo da Educação Superior de 2010, divulgados hoje (7)
pelo Ministério da Educação (MEC). O número de estudantes em busca do
diploma atingiu 6.379.299 alunos em 2.377 instituições de ensino
superior, que oferecem 29.507 cursos.
Segundo o ministro da Educação, Fernando
Haddad, o crescimento da modalidade a distância só não é maior poque o
governo está dando “um ritmo” para que a expansão não ocorra com
prejuízo da qualidade. “Na década de 1990 nós tivemos um crescimento [na
educação presencial] que não estava bem administrado e nós não queremos
que o mesmo aconteça com a EAD. O que queremos é um crescimento
sustentável”. Segundo ele, o percentual de matrículas na EAD no Brasil
pode ser considerado baixo em relação a outros países em que a
modalidade responde por mais da metade das matrículas.
As matrículas continuam concentradas
(74%) nas instituições privadas, mas houve um crescimento de 12% no
número de alunos das escolas públicas. Entre as instituições públicas de
ensino superior, as municipais respondem por 1,6% do total das
matrículas, as estaduais por 9,4% e as federais por 14,7%. Haddad
destacou que o número de formandos em 2010 (973 mil) é mais que o dobro
do registrado em 2001. Também houve crescimento no número de
ingressantes das universidades federais, de 143 mil para 302 mil no
mesmo período.
Apesar de as regiões Norte e Nordeste
terem registrado um aumento do número de estudantes no ensino superior
entre 2001 e 2010, o Sudeste ainda é responsável por 48,7% das
matrículas. O Sul fica com 16,9%, o Centro-Oeste concentra 9,1% e o
Norte e o Nordeste, 6,5% e 19,3%, respectivamente. Em 2001,
representavam 4,7% e 15,2% do total.
Nos cursos presenciais, 3,9 milhões de
matrículas estão no bacharelado, 928 mil nas licenciaturas e 545 mil na
modalidade tecnológica, de menor duração. Já na educação a distância, as
matrículas de licenciatura são 426 mil, de bacharelado, 268 mil, e nos
tecnológicos, 235 mil.
Autor: Agência Brasil
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