Deu na globo???????????
Da Carta Capital
Da Carta Capital
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir
Cavalcante, que iniciou o ano com uma ação de inconstitucionalidade no
Supremo Tribunal Federal contra ex-governadores que passaram a ganhar
pensões vitalícias irregulares pelo cargo que ocupavam, agora é alvo de
acusações de recebimento de licença remunerada indevida.
Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo
no último fim de semana, Cavalcante recebe 20 mil reais, o que, segundo
os advogados Eduardo Imbiriba de Castro e João Batista Vieira dos
Anjos, que fazem a acusação, a legislação estadual não permite. A lei
autoriza o benefício apenas para mandatos em sindicatos, associações de
classe, federações e confederações. Eles alegam que a OAB não é órgão de
representação classista dos procuradores. Além disso, seu escritório de
advocacia teria clientes privados e empresas estatais. Agora os dois
advogados querem que Cavalcante devolva os benefícios acumulados ao
longo de 13 anos, um total de 1,5 milhão de reais.
No entanto, o presidente da OAB afirma ser legal sua licença, pois a
OAB é também uma entidade classista, o que lhe permite recebê-la.
Cavalcante diz ainda que seu escritório de advocacia é legal, desde que
não atue contra o Pará.
Para o acusado, a ação é consequência da intervenção na seccional do
Pará. Em 23 de outubro, o Conselho Federal da OAB afastou o presidente e
os quatro membros da diretoria da seccional do Pará após acusações
sobre a venda irregular de terreno da OAB em Altamira. “Ameaçaram tornar
público o recebimento da licença remunerada. Não tenho o que temer. A
OAB não pode varrer a sujeira para baixo do tapete”, falou.
Ophir Cavalcante, que também é procurador do Estado do Pará, tirou sua primeira licença remunerada em fevereiro de 1998 para assumir a vice-presidência da OAB-PA. Três anos depois, tornou-se
presidente da seccional e o benefício foi prorrogado até 2004, quando
foi reeleito e sua licença remunerada, renovada. Em 2007, quando
foi eleito diretor do Conselheiro Federal da OAB, e em 2010, quando
virou presidente da entidade, a licença remunerada também foi renovada.
Durante os oito primeiros anos, dos 11 em que foi ministro do Tribunal
de Contas da União (TCU) - de 2001 a 2011 - Ubiratã Aguiar, que vivia
embargando e paralisando obras do governo federal, acumulou três
aposentadorias a seu salário de ministro. O acúmulo perfazia bem mais de
R$ 37 mil mensais, quantia quase 50% superior ao teto salarial
constitucional de R$ 26 mil mensais.
Somado a seu salário de ministro, ele recebeu aposentadorias de ex-vereador, ex-deputado tucano pelo Ceará e ex-procurador do Ministério Público estadual. Desta última ele só abdicou na semana passada, mediante ação do procurador Marcelo Monte, que deu prazo de 10 dias para ele renunciar aos proventos como procurador aposentado.
Mais uma máscara de catão que cai. A primeira foi a do presidenta nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Ophir Cavalcanti, que há 13 anos, embora afastado do cargo, recebe ilegalmente salários do Judiciário do Pará. Tudo até agora com o silêncio do Conselho Federal da OAB (presidido por Ophir), que ainda não explicou estes salários pagos indevidamente.
Ophir diz que é legal receber salários do Estado do Pará sem trabalhar. Igualzinho diz Ubiratã Aguiar, para justificar as três aposentadorias que somava aos seu salário de ministro do TCU. Ophir, a exemplo de Ubiratã, posava de catão da nação, mas ambos não passam de hipócritas que exploram o tema da luta contra a corrupção.
Somado a seu salário de ministro, ele recebeu aposentadorias de ex-vereador, ex-deputado tucano pelo Ceará e ex-procurador do Ministério Público estadual. Desta última ele só abdicou na semana passada, mediante ação do procurador Marcelo Monte, que deu prazo de 10 dias para ele renunciar aos proventos como procurador aposentado.
Mais uma máscara de catão que cai. A primeira foi a do presidenta nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Ophir Cavalcanti, que há 13 anos, embora afastado do cargo, recebe ilegalmente salários do Judiciário do Pará. Tudo até agora com o silêncio do Conselho Federal da OAB (presidido por Ophir), que ainda não explicou estes salários pagos indevidamente.
Ophir diz que é legal receber salários do Estado do Pará sem trabalhar. Igualzinho diz Ubiratã Aguiar, para justificar as três aposentadorias que somava aos seu salário de ministro do TCU. Ophir, a exemplo de Ubiratã, posava de catão da nação, mas ambos não passam de hipócritas que exploram o tema da luta contra a corrupção.
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