Da Página do Juvenil
Levantamento recente da Confederação Nacional dos Municípios mostra que o
crack está presente em quase 100% dos municípios brasileiros. É uma
droga que tem dizimado famílias, destruído vidas e roubado uma geração
inteira de jovens que poderia ser o futuro deste país e está sendo
consumida a cada pedra, a cada “pipada”.
Salto está inserida no rol dos municípios à mercê do crack e das outras
drogas. Não podemos nem devemos desistir e não vamos perder a guerra
para esta droga. Como pai e avô sei que onde a família se ausenta, o
crime e a droga avançam. Assim, como homem público eu creio que droga se enfrenta em várias frentes. A principal dela é através da valorização
e do resgate da família.
Temos conseguido em dois governos com o prefeito Geraldo Garcia
construir áreas de lazer em toda a cidade. Em breve vamos inaugurar a do
Maria José. Mas só isso é pouco. É um primeiro passo, mas é pouco.
Temos que estimular o povo a usar essas áreas, como acontece no Centro
Comunitário do Salto de São José, no Jardim Donalísio e em outros
locais. Essas praças precisam se transformar em locais de convivência de
pais e filhos, de parentes, de vizinhos, de amigos.
Nossos parques turísticos precisam ser atrativos para a família passear
juntos. Os jovens precisam ter espaço para uma diversão saudável. É
preciso resgatar os projetos de férias na praça, ampliar a feira do
livro, ampliar a Mostra de Teatro e criar encontros musicais semanais
no Pavilhão das Artes.
É preciso também ampliar a ação social, gerar mais cursos de
qualificação para os jovens, como os desenvolvidos pelo Pró-Jovem. É
preciso estimular o jovem a conviver com os idosos, para que aprendam
com a experiência.
Temos que unir forças com os empresários para gerar emprego para os
jovens. Quem trabalha tem sonhos e possibilidades. E onde há sonhos, não
entra o pesadelo do crack.
E essa geração de emprego passa por entidades como a Guardinha, essa
incrível entidade que tem mudado tantas vidas, há tanto tempo.
Temos que estimular o voluntariado, para ensinar que o jovem é útil e
importante para a sociedade. O voluntáriado é algo que impregna no ser do
jovem e vai com ele para o resto da vida. E isso será possível através
da Pastoral da Juventude e de tantos grupos evangélicos de jovens. É só
oferecer o caminho que eles escrevem a história.
Por fim, para enfrentar o crack temos que manter e ampliar os projetos
de orientação e prevenção, como o Proerd e o Anjos da Vida. É preciso
ampliar o combate, fortalecendo nossa GCM com salário digno, ótimas
condições de trabalho e equipamentos de inteligência para fortalecer a
luta. Também temos que ampliar o Conselho Antidrogas (Comad).
No campo político, cremos que é preciso sair dos gabinetes e bater de
porta em porta em Brasília pedindo apoio para Salto e no Estado, para
que se faça a obrigação do estado, de combater o crime.
Como diz a canção: “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. É
preciso agir, e já. Onde há sociedade e poder público efetivo, não há
espaço para o crack e as drogas. E crack se enfrenta com dedicação e
empenho, não com discursos ou iniciativas isoladas e desligadas uma das
outras, feitas pela metade, apenas como fachadas.
Por fim, fica a dica aos nossos jovens, não apenas como homem público, mas como pai e avô:
Procure ajuda se você é usuário ou conhece alguém usuário. Ligue 181 e denuncie eventuais pontos de tráfico. Procure uma igreja, ouça seus pais, converse com seus professores. Lembre-se, a primeira "pipada" é o caminho quase sempre sem volta.
Procure ajuda se você é usuário ou conhece alguém usuário. Ligue 181 e denuncie eventuais pontos de tráfico. Procure uma igreja, ouça seus pais, converse com seus professores. Lembre-se, a primeira "pipada" é o caminho quase sempre sem volta.
Abraços a todos do amigo JUVENIL!
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