Do Blog do Zé
Desde a primeira hora em que o deputado
Roque Barbiere (PTB, da base aliada do governo tucano de Geraldo
Alckmin) denunciou que 30% dos 94 deputados estaduais paulistas vendem
emendas parlamentares a empreiteiras e que o deputado Bruno Covas (PSDB)
confessou ter recebido oferta e recusado propina, peço encarecidamente
aqui no blog, e nas minhas entrevistas, a necessidade de que esse
escândalo seja investigado.
Novidades no front do escândalo da venda de emendas da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP): o deputado Roque Barbiere (PTB-SP) informou ao Ministério Público dispor de uma testemunha que apontaria o envolvimento direto de, no mínimo, quatro deputados no esquema de vendas de emendas na Casa em 2010. Barbiere é da base aliada do governo tucano de Geraldo Alckmin. Segundo ele, cerca de 30% dos 94 deputados estaduais paulistas negociam com empreiteiras emendas parlamentares a que têm, informalmente, calculadas em R$ 2 mi anuais.
Mas Barbiere pediu ao promotor Carlos Cardoso que seja garantido à testemunha o sigilo de seu nome. Enquanto isso, Cardoso se propõe a ouvir a líder comunitária Terezinha Barbosa. Responsável por uma ONG, ela já declarou ter sido abordada por três diferentes deputados para fazer parte do esquema das emendas parlamentares paulistas. No entanto, ao menos na Comissão de Ética (CE) da ALESP, seu nome foi solenemente ignorado. Por lá, também, um ponto final foi dado às investigações sobre o assunto.
Apesar dos indícios, pouca ou nenhuma divulgação
Novidades no front do escândalo da venda de emendas da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP): o deputado Roque Barbiere (PTB-SP) informou ao Ministério Público dispor de uma testemunha que apontaria o envolvimento direto de, no mínimo, quatro deputados no esquema de vendas de emendas na Casa em 2010. Barbiere é da base aliada do governo tucano de Geraldo Alckmin. Segundo ele, cerca de 30% dos 94 deputados estaduais paulistas negociam com empreiteiras emendas parlamentares a que têm, informalmente, calculadas em R$ 2 mi anuais.
Mas Barbiere pediu ao promotor Carlos Cardoso que seja garantido à testemunha o sigilo de seu nome. Enquanto isso, Cardoso se propõe a ouvir a líder comunitária Terezinha Barbosa. Responsável por uma ONG, ela já declarou ter sido abordada por três diferentes deputados para fazer parte do esquema das emendas parlamentares paulistas. No entanto, ao menos na Comissão de Ética (CE) da ALESP, seu nome foi solenemente ignorado. Por lá, também, um ponto final foi dado às investigações sobre o assunto.
Apesar dos indícios, pouca ou nenhuma divulgação
Mais
uma vez vemos neste, como em outros episódios, a diferença de
tratamento da mídia em relação aos escândalos que rondam as searas
demo-tucanas e as denúncias – boa parte das vezes sem provas – contra o
governo federal ou contra os governos locais do PT (Leia mais neste
blog).
No caso da Assembleia Legislativa paulista, cuja maioria de seus integrantes é formada por deputados da base de apoio a Geraldo Alckmin, as provas são robustas, e os fatos e indícios, cada vez maiores. Ainda assim, a mídia mantém suas reportagens a respeito no pé da página dos jornais e em segundo plano, nas TVs. Nenhuma palavra a respeito no Jornal Nacional... O governo tucano e o PSDB não são cobrados, e nem chamados a dar explicações. Por aqui ninguém é demitido ou acusado. A liberação das emendas na Casa simplesmente caiu do céu. Não se fala em quem as autorizava, quem negociava com os deputados, ou quem os articulava.
Não sabemos os nomes dos deputados envolvidos. Nem quais prefeitos e empresas fazem parte do rolo. Ou, ainda, quem são os deputados já acusados diretamente. Tampouco por que Roque Barbiere quer o sigilo para sua testemunha. Quem é ela? Onde está a imprensa?
No caso da Assembleia Legislativa paulista, cuja maioria de seus integrantes é formada por deputados da base de apoio a Geraldo Alckmin, as provas são robustas, e os fatos e indícios, cada vez maiores. Ainda assim, a mídia mantém suas reportagens a respeito no pé da página dos jornais e em segundo plano, nas TVs. Nenhuma palavra a respeito no Jornal Nacional... O governo tucano e o PSDB não são cobrados, e nem chamados a dar explicações. Por aqui ninguém é demitido ou acusado. A liberação das emendas na Casa simplesmente caiu do céu. Não se fala em quem as autorizava, quem negociava com os deputados, ou quem os articulava.
Não sabemos os nomes dos deputados envolvidos. Nem quais prefeitos e empresas fazem parte do rolo. Ou, ainda, quem são os deputados já acusados diretamente. Tampouco por que Roque Barbiere quer o sigilo para sua testemunha. Quem é ela? Onde está a imprensa?
Nenhum comentário:
Postar um comentário