Do Blog do Planalto
No balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC 2), o governo anunciou hoje (22) a conclusão das obras de
construção e duplicação de aproximadamente 500 quilômetros de rodovias,
de implantação de módulos operacionais de passageiros e outros
empreendimentos em seis aeroportos, e de dragagem, ampliação e
recuperação em cinco portos. Essas obras foram finalizadas entre julho e
setembro de 2011 e fazem parte dos 11,3% já concluídas do total
previsto até 2014.
Segundo o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, também
avançaram o Trecho Sul da Ferrovia Norte-Sul, que tem 1,3 mil
quilômetros em obras, e a Nova Transnordestina, com as obras de 847
quilômetros em andamento.
“Os empreendimentos estão passando por reavaliação. Alguns já tiveram seus valores alterados em função de ajustes de projetos. Outros permanecem em análise”, explicou o ministro Paulo Sérgio.
Nos aeroportos, foram implantados módulos operacionais de passageiros
em Guarulhos e Viracopos (SP), Vitória (ES) e Goiânia (GO). No caso de
Guarulhos, a obra permitiu a ampliação da capacidade do aeroporto em 1
milhão de passageiros por ano.
O governo também incluiu no balanço do PAC 2 o leilão do aeroporto de
São Gonçalo do Amarante (RN), que teve um ágio de 229%. Já a concessão
dos aeroportos de Brasília (DF), Viracopos e Guarulhos teve o estudo
técnico encaminhado, em outubro, ao Tribunal de Contas da União.
Obras em cinco portos também foram concluídas em 2011, sendo que no
Rio de Janeiro foi finalizada a primeira fase da dragagem de
aprofundamento. O governo também anunciou a conclusão da primeira fase
do Porto sem Papel em Santos (SP), Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ)
com o desenvolvimento dos sistemas concentrador de dados portuários. O
objetivo é reduzir a burocracia na atracação, liberação e desatracação
de navios, além de acelerar o processamento das cargas.
De acordo com o balanço divulgado hoje pelo governo, 77% das obras no
eixo transportes têm o ritmo considerado adequado, sendo que 12%
requerem atenção. A situação de 6% das obras é preocupante neste eixo.
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