quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Insegurança Pública em SP

Brasília Confidencial No 304

Dois automóveis e um ônibus foram incendiados na cidade de São Paulo e em São Bernardo, durante a madrugada de ontem, no que parece ser a continuação da série de ataques iniciada na manhã de sábado com o atentado de que foi alvo o comandante da Rota, a tropa especial da PM paulista.

Na madrugada de domingo, aproximadamente 15 veículos foram incendiados em bairros da zona leste da capital. Nesta terça-feira, os criminosos atearam fogo em carros estacionados na região central e, novamente, num bairro da zona leste. Em São Bernardo, pouco depois das 5h, dois homens armados sequestraram um ônibus, fizeram o motorista, o cobrador e os passageiros descerem e incendiaram o veículo usando um coquetel molotov. Na noite passada, a polícia informou ter prendido um suspeito do ataque ao ônibus.

As investigações sobre o atentado ao comandante da Rota, tenente-coronel Paulo Roberto Telhada, foram assumidas ontem pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. O oficial prestou depoimento. O ataque ao quartel da Rota, praticado na madrugada de domingo, também está sob investigação da Polícia Civil, que anunciou a decisão de ouvir o ex-sargento PM Ronaldo Ligieri Sons. Irmão de Frank Sons, que a polícia diz ter matado durante o atentado ao quartel, Ronaldo saiu da corporação no fim de março. Os investigadores da Polícia Civil e também da PM tentam descobrir se Frank, através do irmão, tinha ligações com a Rota. É possível que ele fosse informante da tropa de elite da Polícia Militar.

Em nota, Ronaldo se declarou surpreso com a informação de que seu irmão estava envolvido no ataque ao quartel. Acrescentou que não tinha contato com Frank há mais de seis anos. Já a viúva de Frank não acredita na versão policial de que seu marido atacou o quartel. Desconfia de que ele foi detido em outro lugar e executado.

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