terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mercadante, Marina e a Segurança em SP

Brasília Confidencial No 303

Os candidatos ao governo de São Paulo pelo PT, Aloísio Mercadante, e à Presidência da República pelo  PV, Marina Silva, atribuíram ontem à falta de controle do governo de São Paulo sobre o sistema de segurança pública e, em particular, sobre o sistema prisional, os atentados praticados sábado e domingo  contra o comandante e o quartel da Rota – a tropa especial da PM.

“É evidente que o governo estadual perdeu o controle sobre o sistema prisional”, afirmou Mercadante.

"Eu tenho insistido que precisamos fazer uma reforma da segurança. Mesmo estados como São Paulo, que tem 20 anos do mesmo governo e é o estado mais rico da Federação, paga um dos piores pisos para policiais. E temos problemas de descontrole com a segurança, como vimos aqui”, disse Marina.

A presidenciável do PT, Dilma Rousseff, lamentou “profundamente” os atentados e destacou iniciativas  tomadas em parceria entre o governo federal e o governo do Estado do Rio. "Temos aqui no Rio uma política que deu muito certo e dificulta extremamente o crime organizado, que foi a transferência de presos para presídios de segurança máxima".

Os ex-governadores de São Paulo José Serra e Geraldo Alckmin, respectivamente candidatos do PSDB à Presidência da República e ao governo estadual, reagiram aos atentados do fim de semana afirmando que há o que chamaram de tendência decrescente do crime. “Os dados recentes de segurança em São Paulo  mostram a continuidade da melhoria das condições de segurança, que começou no fim da década passada  com Mário Covas, prosseguiu de maneira firme e impressionante com Geraldo Alckmin e que mantivemos  no nosso governo”, declarou Serra.

Já o sucessor de Serra, Alberto Goldman, também do PSDB, qualificou ontem os atentados como “uma ação muito limitada” e voltou a dizer que não há motivo para preocupação.

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